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Deixemos de falácias! O fato de alguma tentativa de impeachment do PT poder ser considerada “golpe”não elimina o fato de o impeachment de Dilma ter sido golpe, como, na realidade, foi.
Na ‘mundo realÂ’ mesmo, não há separação absoluta entre ‘regrasÂ’ (teoria) e ‘mundo realÂ’ (prática). Portanto, cada uma definitivamente não fala o que quer, e há sim, erros de português, a não ser que tente transferir à linguÃstica os conceitos do libertarianismo econômico, de que não deve ter limites impostos à ação do indivÃduo, mas transformado este preceito em fato consumado.
Esse textinho bonitinho, reduzindo tudo a mera terminologia, não muda a realidade de que foi um golpe sim, com quebra institucional, afronta à democracia e eleição de um antigoverno, em 2018.
Vamos direto ao ponto: é mera condescendência usar um texto bem escrito para dizer que não há erro de português.
Golpe é uma mudança nas regras do jogo institucional que nos desagrada, enquanto revolução é a mudança que nos agrada. Assim podemos dizer Revolução de 30 e golpe de 64, ou golpe de 30 e revolução de 64. Eu por exemplo prefiro a segunda opção. No caso da Dilma, não houve ruptura institucional, foi como uma demissão numa empresa. Chato para quem leva o pé no traseiro, mas tão rotineiro como uma contratação.
O Congresso é como o conselho de administração de uma empresa, eleito periodicamente pelos acionistas (no caso, toda a população). Ela foi eleita diretamente pelos acionistas e demitida posteriormente pelo conselho. Essa possibilidade está prevista nos estatutos (a constituição).
Perfeito! Concordo! Só que ela foi contratada pelo povo e demitida pelo mercado. Aà é golpe!
Pegando um gancho do comentário abaixo, cobrar coerência de extremista petista e/ou bosonarista é perca (concordo com o colunista, erro de português é uma coisa que não existe, mas que dói no ouvido, isso dói) de tempo.
Mais um comentário lúcido do articulista. Hoje em dia contrariar "A" ou "B" é ser "isentão". Coerência, senhores, coerência!
Preciso compreender seu conceito de lucidez. Não me parece que a questão da causalidade está clara pra você.
Hélio virou isentão? Ora bolas, golpe sempre foi e será uma palavra associado a crime humano-demasiadamente humano. Golpe da loteria, Golpista do Tinder, Está acontecendo vários golpes na praça, etc. Dilma sofreu golpismo tramado pelo seu vice e pelo embrião da extrema-direita. Os mesmos no poder impediram impeachament do Sujeito, que se tivesse acontecido, não terÃamos genocÃdios da Covid e dos Yanomami. Golpe tem golpistas.
Se não teve crime (Dilma foi inocentada)…foi golpe.
Impeachment é golpe para o PT, mas só quando o impinchado é petista. Contra o Collor, o FHC e o Temer (o dois últimos bem que foram tentados mas não deram certo), afastar o presidente era quase como dar cumprimento a uma exigência divina.
Foi golpe.
Collor sofreu um golpe.
Por todo o mal que causou, e está causando à população brasileira, eu voto a favor do impeachment da Sra Presidente da República. Palavras da então senadora Simone Tebet. Outros golpistas agora no governo são Alckmin, Marina, José Múcio, e outros tantos escolhidos por Lula
Eu adoro o argumento de alguns de que "seguiu os trâmites legais". Então concordam que a condenação à morte de manifestantes no Irã é saudável pois seguiu os trâmites legais do paÃs.
Comentário perfeito. Obrigado pela clareza do raciocÃnio.
Ah, caro Fernando, eu gosto mais do "se isso é verdade, o pt 'provabelmente' foi golpista em alguns dos 5O pedidos de impedimento", a outra face desse desargumento... Hahahah! PodÃamos até fazer uma enquete e publicar um "resultado cientÃfico" da coisa! Haha!
O bom é velho "todo mundo é livre para ter sua opinião, desde que seja de direita".
Quando o PT propõe impeachment (FHC sofreu na mão dessa turma), trata-se de defesa da democracia; quando é alvo, é golpe. Muito conveniente.
Xiiiiiii, Hélio, carÃssimo, melhor apanhar pelo português do que pela continuidade dessa discussão: se aquela rasteira legislabóstica não puder ser chamada de górpe, viramos vaquinha de presépio. Que tal lutar pela liberdade de escrever Vvvaaca aqui na Ãgora? Defenda-nos, os fregueses, frente à encheção de saco da sencurofrenia folhomática. Bota na pauta, faz favor.
Terraplanista: cara e bocas da fo lha reaça.
Foi golpe sim!
Foi golpe, meu! Lembra-se do que disse nosso profeta tupiniquim Jucá? Com o Supremo e com tudo... A justificativa para aquilo tudo, teve explicação vergonhosa. Coisa de caras de pau, mesmo.
Volta, Jânio de Freitas.
E o sujeito tem coragem de escrever uma coluna dessas...
Uma coisa é apresentar pedidos de impeachment, cujas justificações deverão ser provadas, e outra é "executar" o impeachment sem ter provas para isso. Não estranha a posição do colunista que na época justificou a queda da Dilma por ela perder apoio parlamentar, comparando a situação com as democracias parlamentares europeias. Esqueceu de um detalhe: o regime de governo no Brasil é presidencialista e o impeachment não pode nunca ser comparado à queda de um primeiro ministro na Europa.
Ôôô, que paciência e educação, hein, Carlos? Meus parabéns. Bom, até que eu fui educadinho, disso não posso reclamar de minha auto-contenção.
Identificado o ChatGPT.
Foi golpe. Com Supremo, com tudo.
Golpe deve ser chamado de golpe. Tentativa deve ser chamada de tentativa. Verdade, de verdade.
Alguma dúvida de que não foi golpe?!
Golpe sem dúvida!
Houve explÃcita conspiração do mercado, com atuação sobre os congressistas e sobre a economia para que a situação se tornasse insuportável. Se isso não basta, explique como imediatamente após o golpe, a Petrobrás é tomada para aplicar preços internacionais, a imposição do teto de gastos sociais, precarização dos contratos trabalhistas, confisco da previdência dos pobres, operações compromissadas dos bancos, farra do agronegócio? Passamos da doméstica na Disney para doméstica com fome. Golpe!
Foi golpe!
Entendi, Adller. Faz sentido o que você colocou. E não é questão de semântica. Não só foi golpe, como foi "Um grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo". Se isso não é putsh, golpe de estado ou algo que o valha, eu preciso entender melhor o conceito.
Foi golpe baixo, foi golpe inoportuno, foi golpe polÃtico, foi golpe desrespeitoso do voto popular, etc. Mas não foi uma ruptura constitucional, não foi putsch, não foi golpe de Estado. Sejamos claros, não usemos a dubiedade desonesta de linguagem de um Bolsonaro
Foi golpe baixo, foi golpe inoportuno, foi golpe polÃtico, foi golpe desrespeitoso do voto popular, etc. Mas não foi uma ruptura constitucional, não foi putsch, não foi golpe de Estado. Sejamos claros, não usemos a dubiedade de linguÃstica desonesta de um Bolsonaro.
Se dá Dilma foi golpe, imagina o do Collor o que terá sido.
Sem comparação. Ocaso colar envolveu além de corrupção, assassinato e até adultério. Já o da Dilma , só recentemente ela foi absolvida ds acusações. Justiça lenta como sempre.
Golpe sim. Bostanaro teve centenas de motivos reais para sofrer impeachment e nada foi feito. Até legalizaram as suas pedaladas.
Colocar gramática num processo que escondeu um golpe polÃtico é forçar muito a barra. Qualquer pessoa com mais de 2 neurônios perceberá o golpe de estado velado.
É interessante observar as reações ao seu comentário simcero e direto. Não foi preciso qualquer artifÃcio conceitual pra maquiar sua ideia central sobre todo o cenário. Tem gente que se perde no conhecimento e no egocentrismo de suas crenças. O colunista, neste caso, se perdeu. Um caso complexo o dele.
Então o PT tentou dezenas de golpes de Estado contra o FHC, com seus pedidos recorrentes de impeachment? Não houve golpe de Estado nenhum, nem velado nem desvelado. Houve uma destituição seguindo os trâmites legais e presidido pelo STF na pessoa do ministro Lewandowski, aliás próximo do PT, e cogitado recentemente para um ministério. Tal destituição é um processo polÃtico. Pode-se chamar de golpe baixo, de golpe polÃtico, etc. Mas não foi um putsch, não foi um golpe de Estado.
Então o PT tentou dezenas de golpe de Estado contra o FHC, com seus pedidos recorrentes de impeachment ? Não houve golpe de Estado nenhum, nem velado nem desvelado. Houve uma destituição seguindo os trâmites legais e presidido pelo STF na pessoa do ministro Lewandowski, aliás próximo do PT, e cogitado recentemente para um ministério. Tal destituição é um processo polÃtico. Pode-se chamar de golpe baixo, de golpe polÃtico, etc. Mas não foi um putsch, não foi um golpe de Estado.
Sim, vamos chamar de golpe poque foi golpe. E a Folha já não dá mais pra chamar de jornal. Ora, tenham a autocrÃtica que cobram dos outros. FOi golpe e vocês apoiaram, apoiam e estão louquinhos pra apoiar mais um.
Comparar pedidos de impeachment que nunca foram votados com um impeachment que de fato ocorreu orquestrado para, nas palavras de Jucá, estancar a sangria da lava-jato ("com supremo, com tudo") é no mÃnimo desonesto. Vocês não aprenderam nada com as consequências do apoio que deram ao golpe de 2016.
Mas, como disse o Carlos Fernando, ganhou estrelinha do Frias.
Se não foi golpe, foi o que????
Ganhou estrelinha dourada do Frias! Bom garoto!
Melhor comentário. Riso amargo.
Excelente texto. Mas são pérolas aos por***.
Seu Hélio, do que devemos chamar a conspiração do derrotado em uma eleição para derrubar o vencedor? Pois foi exatamente o que fez o tucano Aécio Neves assim que foram divulgados os resultados das urnas a ponto de questionar o próprio processo eleitoral, como o fez esse que também acabou de ser derrotado?
FOI GOLPE SIM!
Impeachment sem crime é golpe. Foi golpe.
A história da República brasileira é uma grande coleção de golpes. Qualquer pessoa minimamente escolarizada deveria saber disso. Mas isso não muda o fato de, institucionalmente, ou tecnicamente, ter ocorrido um impeachment no caso de Dilma. E não é papel do atual governo petista entrar no mérito desta questão. Lula não foi eleito pra fazer qualquer desagravo à Dilma. Ele foi eleito pra governar um paÃs.
Não é um mero desagravo a uma pessoa a quem podem ser imputados erros polÃticos ou econômicos mas jamais ma-fé ou desonestidade. Achas mesmo que os comentários sobre o traìra conspirador Temer foram despropositados? Como assim não é papel, o presidente tem direito a opiniões e manifestações polÃticas ou não? Se ao genocida golpista nazista foram permitidos toda a sorte de despautérios por que Lula deveria ser censurado? Nossa sociedade condescendente com a torpeza, a mentira e a podridão?
É preciso restabelecer a verdade e chamar as coisas como elas são. Foi golpe, sem dúvida. Por meio de um conluio do parlamento, do judiciário e da midia corporativa.
Hélio, pelo sua lógica, o Holocausto deveria ser chamado como? Colônia de trabalho? Me poupe! Foi golpe mesmo!
Foi golpe, mesmo. É preciso chamar as coisas por seus verdadeiros nomes. E a articulação foi feita pelo golpista traidor traiçoeiro Michel Temer, com o assecla Cunha. E a grande mÃdia. Folha inclusa.
Foi golpe, até o Temer já chamou de golpe, depois do golpe eles legalizaram os "crimes infringidos" que foram usados como desculpa pro golpe. Colunista fraco.
E pensar que dispensaram o Jânio de Freitas
Foi golpe. O que nunca se verá, no entanto, é quem deu o golpe, ou aqueles que os apoiaram, dizer que foi golpe. Bancar o moralista ingênuo, H. S., à essa altura de sua vida, fica parecendo apego ao emprego na Folha.
Eu já vejo como preconceito e arrogância. Que ideia infeliz dele publicar esse disparate desnecessário.
Erra este jornalista ao chamar o golpe de impeachment.
Golpe é uma armação, golpe de estado é uma ruptura na lei, não houve, houve um golpe organizado como uma armação. Sabemos que o que define não é um julgamento, são votos mesmo dos parlamentares, e a armação foi bem no começo quando congresso não autorizou gastos, ai já havia a armação para que ela pedalasse, e vazaram declarações. Mas Lula não fala isso à toa, ele atua para diminuir a força de Temer dentro do MDB, em prol de Simone, essa é a chave do entendimento.
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