João Pereira Coutinho > Sim, o poeta tinha razão: ou amamos ou morremos Voltar
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Tem que ver o preço que se paga pra se ter companhia. Às vezes é melhor deixar tudo pra trás como na música do Eddie Vedder.
Lembrou o advogado Clemence (A Queda, A. Camus), todos gostarÃamos de presenciar nosso velório... literalmente, presenciar..
O Brasil está mais para o refrão de O CALIBRE do Paralamas do Sucesso: "Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo / Sem saber o calibre do perigo / Eu não sei d'aonde vem o tiro /Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo / Sem saber o calibre do perigo". O Império de Lira 2.0 contra-ataca avassalador. Lula afundou nas águas do Centrão e levou o PT a fazer do Imperador das Rachadonas das Alagoas o primeiro presidente do Parlamento eleito com mais de 342 votos. O Brasil morreu e não sabe!
Lembro de um estudo com ratos de laboratório. Alguns eram mantidos sozinhos na gaiola, enquanto outros tinham um companheiro. Em intervalos aleatórios pequenos choques eram aplicados, o que estressava os animais. Depois de alguns dias, os ratos solitários estavam em estado lastimável. Já os pares reagiam aos choques brigando entre si, o que parece ser benéfico, pois sua saúde fÃsica era muito melhor. Conclusão: não é que as amizades tragam harmonia, mas pelo menos há quem possa levar a culpa...
Ótimo, rsrs!
Caramba, que estudo de mer...
Apesar de concordar que os velórios são amiúde eventos sociais, não acho que se trate de mera questão protocolar. Todos nós já perdemos alguém e sabemos a diferença entre receber uma mensagem de condolências por WhatsApp e ver um amigo largar seus afazeres (e às vezes até sair de outra cidade) para comparecer pessoalmente e prestar solidariedade. Nada substitui o bom e velho calor humano.
Perdoem-me todos; lá vai a verdade: num mundo competitivo, a única amizade real é o interesse e a bondade é uma espécie de suicÃdio. E é preciso viver para refutar.
Prezado, eu realmente gostaria de poder escolher, creia-me; entretanto, concorde comigo em uma coisa: não cabe apenas a nós escolher se queremos amigos ou competidores: cabe também aos outros.
Me desculpe Max. O mundo não é competitivo; competitivos são as pessoas. Você escolhe se prefere ter amigos ou competidores.
Eu acho que o que acaba com qualquer pessoa é a decepção não processada, não digerida. Isso corrompe o pensamento e resto vem a tiracolo.
O matemático italo-frances Lagrange tinha ataques de melancolia. Ele estudou sua mente e corpo como máquinas e descobriu por experiência o trabalho para evitar quebras. Casou-se duas vezes, a primeira porque seus amigos eram casados e as esposas asseguravam que era a única maneira de ser feliz. A esposa logo morreu. A segunda com uma moça que foi uma boa companheira. Seu amigo Lavoisier foi para a guilhotina denunciado por Marat.
Há lugares onde quem está sozinho deve aproveitar o embalo e continuar assim.
Sensacional, fui ver no YouTube. O mais impagável foi a reação da plateia : nenhuma! Kkk, nem um mÃsero : oh, graças a Deus! E ele disse que já fez cerimônias de despedida em que havia quinhentas pessoas e outras em que havia apenas duas. Fiquei pensando em quantas viriam na minha. Mas bem que ele podia ter encontrado outro meio de testar a popularidade. Kkk, Curitiba já tinha um vampiro, agora tem um undead. E gosto daquela frase : amigos são a famÃlia que você escolhe.
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