Bruno Boghossian > Eleições deixarão dívida alta para Lula na Câmara e no Senado Voltar
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O drama nativo nestes anos 20 do século 21 é que nada parece indicar que o paÃs ganhará novamente o rumo da prosperidade. Uma prosperidade cada vez mais esquecida geração após geração e cuja memória mais evidente se resume ao encontro das avenidas Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, presidentes da era de ouro, que a maioria dos brasileiros pobres e remediados não têm a menor ideia de quem foram nem o que fizeram. Seus sucessores destroçaram o paÃs, a seu modo, com "reformismos triunfalistas"!
Esse texto, versando sobre o jogo polÃtico, é de um primarismo atroz.
É, meu caro, o funcionamento da máquina legislabóstica no presidencialismo de cooptação ainda vai dar muito pano pra manga. É bom e democrático botar diferentes forças pra negociar; mas o esquema presente, Jesus da Goiabeira, é praticamente infame. Essa história de não haver princÃpios "de fundo", só os epidérmicos - tudo principia e finda no meu bolso - é o fim da pppiicada. A efetiva responsabilização dos polÃticos pelos resultados de suas gestões poderia, talvez, diminuir a fome por cargos...
Está muito certo o Lula. O paÃs não aguenta mais encrenca. O que ganha arrumando picuinhas com o congresso nacional, sabendo que a maioria é de direita?
A divida maior é com o STF e o Xandão... impagavel!!
Sem rumo nada anda. O Congresso teve muito poder sob Bolsonaro, mas não se vê marcas da sua atuação. Talvez Lula se aproveite disso, pois é um bom propositor de marcas. O Senado é um grande problema para o Supremo, com o Lula só podem ficar na esperada picuinha (sua cabeça é à prêmio nas mãos do Lira). Os Ministros, no entanto, devem as suas à câmara alta. E, se a gente lembrar que Lula batalha por aqueles que permitiram sua prisão, certamente aumenta nestes a inquietação...
Num orçamento já apertado, áreas importantes estão sendo afetadas em prol do orçamento secreto. Pulverizam o dinheiro público quebrando a racionalidade de polÃticas públicas. Não é preciso ser nenhum gênio para antever muitas prioridades equivocadas, obras superfaturadas e elefantes brancos. A fim de se manter no cargo, Bolsonaro rifou boa parte do controle, e agora é difÃcil reverter.
Nada vem de graça. Presidente é para sentar, conversar e propor o melhor negócio para o paÃs.
Fazer o quê? Os deputados e senadores foram eleitos democraticamente e o povo foi quem quis essa legislatura com a qualidade que se impõe. Cabe agora o Governo Lula sentar e negociar para a implantação das necessárias polÃticas públicas e o bom andamento do marco regulatório que destrave o desenvolvimento do PaÃs.
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