O natural é que o Lula retribua à sua base eleitoral, que é a faixa de menos de 2 salários mínimos. A dificuldade é que quando a base é relativamente pequena, como militares e policiais, pode-se agir diretamente com benesses. Já para essa faixa enorme, a benesse fundamental é uma inflação próxima de zero. Sem essa fundação, nada se sustenta.

Eu compreendi o argumento, mas não posso deixar de registrar que o Presidente Lula produziu uma imagem politicamente poderosa ao subir a rampa com aqueles que mais precisam do Estado e que sustentaram sua vitória. Longe disto indicar abandono dos que "não estavam lá", quis demonstrar apenas que o governo se esforçará para atender aos que estavam lá e que passaram longos 06 anos carentes de Estado.

meu lamento, minha dúvida e desconforto é: o que será que o censo vai revelar ? vai realemnte refletir em que país estamos, ou não ..... existe auditoria de censo, hã ? me ajudem coleguinhas, tá difícil concluir em face das duas entrevistas do responsável e de outro expert na área que divergem com pontos técnicos opostos a serem analisados.

Indubitável, dona Hermínia, caríssima. Até porque tais cuidados com segurança pública, educação e corrupção podem esclarecer a parte da população que faz as atribuições tortuosas mencionadas. Frequento uma quebrada na qual duas PTices tiveram importância brutal: os financiamentos à aquisição de botes a motor, impulsionando o trabalho com turismo, e a chegada da eletricidade pública, via Luz para Todos. Mudou a vida no lugar, mas são renitentemente Bozolóides. Esclarecimento ainda é imperativo.

A questão é, já existe Estado mínimo no Brasil para um vasto exército de pessoas. Já os que clamam por este muitas vezes têm o Estado a seu serviço. De qualquer modo, a questão é que quem queira pode votar à direita, dentro do espectro democrático, como um PSDB ou MDB. Mas que a vasta maioria dos de classe média alta pra cima quisessem elegesser um fascista de carteirinha, isso sim é uma aberração indesculpável. Os nordestinos e pobres deste país o salvaram de si mesmo - de novo.

Dona Hermínia, eu também senti o mesmo. Jessé Souza chama essa nova classe média de "batalhadores", e procura criar uma teoria dessa classe social contemporânea. São profissionais de várias categorias e pequenos empresários, que não estão sob o guarda-chuva protetor do Estado. Quantos são? O que pensam? Quais valores sustentam? São questões pertinentes que um sociólogo ou cientista político deve indagar. As evidências confirmam esse estrato social? São questões para a esquerda e a direita darem