Djamila Ribeiro > No Dia de Iemanjá, minha homenagem a uma estudante Voltar
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Obrigada, Djamila, pelo texto que é poesia e grito de guerra, ambos necessários para honrar a memória da JanaÃna, essa que desapareceu sob mãos da barbárie, que precisa ser extirpada do horizonte desse nosso paÃs, com polÃticas públicas eficazes que punam com rigor crimes de feminicÃdio e de racismo.
Ôôô Djamila, que coisa triste, que tragédia, que treco horrendo a morte dessa menina! Eu mal güentei ler a notÃcia, a lindeza da carinha sorridente da JanaÃna, que ia rumo à alforria pela porta da Universidade. É muita injustica, uma crueldade da vida (bem, "da vida" coisa nenhuma, crueldade de seus assassinos). Esse seu texto me arrepiou: como é que a gente tem a pachorra de conhecer mitologia grega e não conhece *nada* da Mitologia Preta? BelÃssima homenagem, minha cara, agradecido da aula.
Viva Janaina , poetiza e guerreira. Não será esquecida. Sua luta é nossa. Pelo fim da violência contras as mulheres. Que qualquer mulher possa ir onde quiser sem sofrer violência, sem Medo de ser estuprada.
Coisa inacreditável, cara Fátima: em pleno século21, ter que lutar pra não ter "medo de ser estuprada". Orra, é uma falta total de civilização. Ou é mesmo fruto da nossa "civilização" precarÃssima.
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