Rodrigo Zeidan > BNDES tem espaço no desenvolvimento, mas não estamos nos anos 1970 Voltar
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CertÃssimo. Se o empresário tem um projeto promissor, não terá dificuldade de levantar capital via oferta pública de ações ou debêntures. Querer empréstimo subsidiado do governo é natural, todo mundo quer vantagem. O governo conceder já é um alerta de corrupção, pois não é possÃvel que os dirigentes do banco sejam ingênuos.
Rodrigo, carÃssimo, e a função de indução de áreas de desenvolvimento - não de companhias especÃficas, "campeões", mas de certas áreas industriais de interesse estratégico, concertando esforços interministeriais com vistas a suprir déficits nacionais? Digo tanto, por exemplo, da microeletrônica, da pesquisa com fertilizantes "ecológicos" e técnicas agrÃcolas. Nesses casos de interesse nacional, não caberiam taxas seletivamente mais baixas - com os devidos controles acerca de desvios, óbvio?
Marcos. Então dá para deduzir de suas linhas que os empréstimos feitos no passado foram "mal feitos". E há grande risco de repetição com calotes. Infelizmente, os empréstimos foram polÃticos e não comerciais. Pindorama desconhece o termo "accountability".
Peter, meu caro, não sei quais valores andamos levando, sinceramente. Empréstimo internacional deve ter garantias como quaisquer outros, que possam ser executadas - se não tiver, já tá mal feito. Quanto à sua existência, cabe que se dêem no contexto de compra de bens ou serviços nacionais: não é compadrio, é negócio entre Estados, para benefÃcio mútuo - tem que "vender Brasil" no contrato.
Certamente seria bem melhor do que levar calotes internacionais como tem ocorrido e que Lula deseja repetir. Só vejo, tratando-se de Pindorama, problema com os devidos controles e a eternização de privilégios concedidos por tempo definido que se torna indefinido.
A questão é simples. O dinheiro é emprestado e o projeto auditado. Qual é o problema?
Parece-me que isso é o básico, né, meu caro? Como comentei acima, a escolha polÃtico-econômica de áreas a se induzir, em oposição a "empresas induzidas" não poderia ser uma resposta adequada? Porque, tal como foi feito com a jbs, de fato, cheira mal - inda por cima, empresa de baixÃssimo incremento cientÃfico e produtivo. E cujo processo produtivo ainda onera em demasia o SUS e a previdência, por ter altÃssimo Ãndice de lesão por esforço repetitivo e um alto turnover...
O problema é que o dinheiro poderia ir para construção de uma escola.
Muito bom o artigo. Mas vejo que o crédito pulverizado, com encargos menores, nao direcionados a grandes entes pessoas juriicas e fÃsicas, poderia ser direcionado para o desenvolvimento do brasil rural e urbano . Hoje se poderia com inteligência artificial melhor investigar esta aplicação, que antes era desviada. O banco privado sem os repasses dos juros subsidiados não irá promover este ponta pé.
Na verdade os bancos privados não querem concorrência. Mas ganham de qualquer maneira, pois são repassadores das linhas de crédito do bndes.
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