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  1. José Cardoso

    Certíssimo. Se o empresário tem um projeto promissor, não terá dificuldade de levantar capital via oferta pública de ações ou debêntures. Querer empréstimo subsidiado do governo é natural, todo mundo quer vantagem. O governo conceder já é um alerta de corrupção, pois não é possível que os dirigentes do banco sejam ingênuos.

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  2. Marcos Benassi

    Rodrigo, caríssimo, e a função de indução de áreas de desenvolvimento - não de companhias específicas, "campeões", mas de certas áreas industriais de interesse estratégico, concertando esforços interministeriais com vistas a suprir déficits nacionais? Digo tanto, por exemplo, da microeletrônica, da pesquisa com fertilizantes "ecológicos" e técnicas agrícolas. Nesses casos de interesse nacional, não caberiam taxas seletivamente mais baixas - com os devidos controles acerca de desvios, óbvio?

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    1. Peter Janos Wechsler

      Marcos. Então dá para deduzir de suas linhas que os empréstimos feitos no passado foram "mal feitos". E há grande risco de repetição com calotes. Infelizmente, os empréstimos foram políticos e não comerciais. Pindorama desconhece o termo "accountability".

    2. Marcos Benassi

      Peter, meu caro, não sei quais valores andamos levando, sinceramente. Empréstimo internacional deve ter garantias como quaisquer outros, que possam ser executadas - se não tiver, já tá mal feito. Quanto à sua existência, cabe que se dêem no contexto de compra de bens ou serviços nacionais: não é compadrio, é negócio entre Estados, para benefício mútuo - tem que "vender Brasil" no contrato.

    3. Peter Janos Wechsler

      Certamente seria bem melhor do que levar calotes internacionais como tem ocorrido e que Lula deseja repetir. Só vejo, tratando-se de Pindorama, problema com os devidos controles e a eternização de privilégios concedidos por tempo definido que se torna indefinido.

  3. Marcelo Magalhães

    A questão é simples. O dinheiro é emprestado e o projeto auditado. Qual é o problema?

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    1. Marcos Benassi

      Parece-me que isso é o básico, né, meu caro? Como comentei acima, a escolha político-econômica de áreas a se induzir, em oposição a "empresas induzidas" não poderia ser uma resposta adequada? Porque, tal como foi feito com a jbs, de fato, cheira mal - inda por cima, empresa de baixíssimo incremento científico e produtivo. E cujo processo produtivo ainda onera em demasia o SUS e a previdência, por ter altíssimo índice de lesão por esforço repetitivo e um alto turnover...

    2. Alexandre Swioklo

      O problema é que o dinheiro poderia ir para construção de uma escola.

  4. robert nascimento

    Muito bom o artigo. Mas vejo que o crédito pulverizado, com encargos menores, nao direcionados a grandes entes pessoas juriicas e físicas, poderia ser direcionado para o desenvolvimento do brasil rural e urbano . Hoje se poderia com inteligência artificial melhor investigar esta aplicação, que antes era desviada. O banco privado sem os repasses dos juros subsidiados não irá promover este ponta pé.

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  5. NACIB HETTI

    Na verdade os bancos privados não querem concorrência. Mas ganham de qualquer maneira, pois são repassadores das linhas de crédito do bndes.

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