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  1. Henrique Mello

    O que parece claro é que, com algumas nuances, o diagnóstico é mais ou menos parecido lá e cá, isto é, o racismo estrutural é forte. Calcar a solução por esse viés é o erro. A mentalidade policial é que tem que mudar. Se não houvesse negros na população, passariam a perseguir os brancos pobres, os mais frazinos etc. O mote é a covardia embutida na ação desses policiais

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  2. Fernando Alves

    Brancos racistas querendo desesperadamente negar o viés racial nas abordagens da polícia não me surpreende nem um pouco. Não lhes basta não sofrer a mesma coisa que os negros e pretos sofrem, eles querem manter os negros e pretos sofrendo.

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  3. Nilton Silva

    Grande Demétrio. Como sempre, leitura obrigatória.

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  4. José Cardoso

    Os negros são mais visados nas abordagens porque são considerados mais perigosos. E por que? Porque o número de crimes violentos praticados por eles é maior percentualmente. Colocar policiais negros não muda a coisa porque para eles o que vale é a realidade das ruas. Nesse quadro, as grandes vítimas são a maioria dos negros, que obviamente não são bandidos.

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  5. Carlos Amorim

    Falácia do espantalho. Reconhecer racismo estrutural, ou seja, que as pessoas que pensam "eu não sou racista", exercem racismo inconsciente e que esse pode prejudicar pessoas com o fenótipo "negro/pardo", dificultando, por exemplo, a ascensão em empresas, ou levando policiais a agredir com mais facilidade um menino negro que um branco, é uma coisa que é fácil concordar. Pregar uma revolução, achar que há uma "intenção racista" nos aparatos do estado, é outra. Essas ideias não são um combo.

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  6. ROBERTO GENERALI BURGESS

    Homens são muito mais visados do que mulheres em abordagens policiais. Misandria estrutural.

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    1. MARCOS CAVALCANTE UCHOA

      Perfeito

  7. Wilson Junior

    Policiais abusam do poder excessivo contra pessoas que não vão reagir, na hora ou depois na justiça, as vítimas são geralmente mais pobres e os negros são maioria nesta faixa de renda. A raça do policial não importa, a impunidade sim.

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  8. ROSANGELA M SOARES DE OLIVEIRA

    Ótimo! Dá-lhe, Demétrio!

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  9. João A Silva

    A luta contra o racismo é nobre, justa e extremamente necessária. Quando criança, vi um rapaz negro ser espancado por dois policiais, um deles negro, pelo fato de estar embriagado. A visão me persegue até hoje. O problema é quando o fator ideológico obscurece a verificação dos fatos. No Brasil, as ações por racismo ultrapassam R$ 4 bilhões, sendo a média de R$ 260 mil. O grande risco é o importantíssimo instrumento ser utilizado de forma oportunista e prejudicar o combate aos crimes reais.

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  10. Denise dos Santos

    Pelo raciocínio do Demétrio, uma vez que os EUA tenha eleito um presidente negro, como Obama, não há racismo estrutural nos EUA?! Usa conceitos de forma errada, com explicações superficiais. Na situação relatada, há racismo estrutural e racismo institucional e tentar negar isso, dizendo que os policiais eram negros e a chefe de polícia também é uma distorção grotesca.

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    1. Marcos Benassi

      Denise, minha cara, é até pior do que você aponta: distorce a conclusão da meta-pesquisa realizada pelo acadêmico estadunidense. Ele afirma sobre a necessidade de maior cuidado e sofisticação metodológica na investigação, não a inexistência de viés institucional policial.

  11. Marcos Benassi

    Demétrio, prezado, agradeço o debate com base em uma revisão de dados que aparenta ser muito interessante, grato pelo link. Todavia, uma explorada rápida bate de frente com sua alegada "inexistência de viés racial na letalidade policial": as conclusões do tiozinho indicam a necessidade de estudos mais sofisticados que expliquem melhor como e onde ocorrem tais viézes. Fica difícil: na hora de debater, com dados de revisão, bem feita, cê bota sua ojeriza à frente? O tiozinho não a endossa, não.

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  12. Erick Santos

    Desenvolveu com todo cuidado, mas conclusão superficial. Talvez tenha dado preguiça ou intenção mesmo ao pensar o lado dos ativistas

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  13. jose eduardo serrao

    Análise superficial, talvez pelo espaço. Como 13% da população tem mais chance de sofrer assinaria. A teoria do racismo estrutural, que não é teoria, não prega revolução nenhuma.

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    1. Marcos Benassi

      Caro José Eduardo, não é por falta de espaço ou excesso de preguiça, é "implicância estrutural". É leitura parcial da realidade e da ciência produzida de modo encontrar substrato pro próprio preconceito e chatice. Todavia, embora seja um saco, é um debate que é realizado sobre dois pés - nos dias que correm, não dá pra dispensar, né?