Ruy Castro > Estamos quem, cara-pálida? Voltar
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Adorei as informações. Assistia o seriado na TV quando criança, mas pela sua descrição, Ruy Castro, ele era o mexicano. Don Diego de La Vega. Era um seriado com certeza. Um abraço
Sensacional, Ruy! Conseguiu transformar a comparação de duas versões de uma série ficcional em um tratado sócio histórico antropológico divinamente escrito em poucas linhas.
Mas é bom lembrar também que o Zorro mexicano se cansou do casamento, acabou encontrando uma máquina do tempo, viajou para o futuro e acabou Perdidos no Espaço. Quero ver quem decifra esta…
Xiiii, fui conferir no IMDB e vi que a memória me traiu: o Zorro e o patriarca Robinson foram interpretados por Guy Williams e não Guy Madison, que era ator também. A idade é implacável...
Ora, meu caro, essa é fácil para quem era criança nos anos 60, o que significa que é ancião hoje... O ator Guy Madison (juro que nem olhei no IMDB!) interpretou o Zorro e também o pai da famÃlia Robinson, de Perdidos no Espaço. Depois das séries, viveu muitos anos na Argentina e trouxe o Sgto. Garcia para se apresentarem em circos e casas de espetáculos. Frustrou-se com seu papel na série futurista pois deveria liderá-la mas o sucesso do Dr. Smith, do robô e do filho eclipsaram sua participação.
Muito bom!
GenialÂ…bem domingueira
A ilustração me remete para a década de quarenta, quando meu desejo de presente de natal era um almanaque sempre editado no fim do ano.
Oh, sapiente cronista, desfazedor de Mitos, Tonto sou eu, não o Ãndio compincha: embora me lembrasse de sua existência, nunca atinei com o Zorro americano. Não gostava de gibi de herói nem nada, comecei a ler e colecionar já taludo, com Sandman e correlatos. Perdi algo, creio - no mÃnimo, os catecismos do Zéfiro, que só conheci bem depois de muita traficância de revista de mulher pelada. Deviam fazer uma simulação de mercado editorial, onde o jogador escolhe um Zorro e tenta acabar com o outro.
Genial, Ruy. Nunca tinha entendido os dois!!!!!! Muito obrigado por contar essa história. Abraço
e sem contar que no Zorro mexicano, nos dias de hoje, existe descaradamente, homofobia e gordofobia. Ou seja, o Dom Diego de La Vega, sem máscara se faz passar por meio efeminado, e o seu rival, o Sargento Garcia é bem rechonchudo e sofre bulliyng a todos os instante. Mas naquela não existia ser politicamente correto. ou existia?
Ruy, poucas palavras encantadoras, reveladoras. Para quem entende. Um abraço, grande escritor!
Ótimo conclusão... Estamos quem, cara pálida??!?!??!?
O Zorro mexicano era o Diego de la Vega e seu ajudante Bernardo que fingia surdez era uma série em Preto e Branco, que muito tempo depois foi colorizada.
Recomendo ver a série do Zorro Mexicano é pura ação e diversão.
E ainda tem a versão em preto-e-branco do Zorro do ator Guy Williams (o John Robinson, patriarca da famÃlia Robinson de "Perdidos no Espaço"), em que o Tonto é substituÃdo pelo mudo Bernardo. Lançado pelos estúdios Disney, se não me engano.
O mexicano se vestia de negro, com capa; o americano de branco, sem capa. Balas e cavalo de prata (silver). O mexicano, cavalo preto (tornado). Tontos eram ambos, mas o de preto tinha adversários mais tolos (Sargento Garcia e outros).
No Brasil não temos O Zorro. Nenhum dos dois. Mas temos a Zorra.
Não se esqueça dos Tontos, educadÃssima e edulcorada qualificação pros rezadores de pneu e conectadores de ET.
Demais!
esqueceu de citar - Aiô! Silver!
Muito bom, Ruy, como sempre. Mas acho que o de la Vega era de Monterrey, não Los Angeles.
A expressão "bala de prata" na lingua portuguesa é devida à popularidade do Zorro e seu Tonto? Será que a outras lÃnguas tem essa mesma expressão?
Winnetou tinha uma escopeta de prata.
Opa, "silver bullet", na mesmÃssima acepção, tipo sarvação da lavôra. Mas tenho a impressão de que é por conta de lobisomem, FelÃcio, mais antiga do que o Zorro. Mas agora mindeu uma dúvida: no nosso sertão nordestino, Lubião se matava com tiro de prata, será? Muito misterioso...
Meus coleguinhas de infância reproduziam Zorro e outros heróis do western. Brincando aprenderam matar indÃos sem piedade. Hoje são homens de bem e de bens, q acham normal invasão de terras indÃgenas, normal garimpo ilegal poluindo os rios e fabricando lagoas para mosquito de febre amarela, estuprar meninas indÃgenas, plagiar o Holocausto na Amazônia. Minha triste memória, minha empatia de hj.
Putz, era cada uma, meu caro... Atirei o Fal no gato, que não morreu, mas berrou? Imagina essas e tantas outras, hoje? Não cola de jeito maneira, ia dar cada processo... O Lobato já teve na beira do cancelamento, ao invés da nota de rodapé!
Andté, cuodado com Xandão, aqui não é campo para bozonice.
Sem falar q a máscara de um era preta e a do outro era do balmasquê
Uma viagem à infância, sobretudo pelas capas dos gibis e a lembrança da Ebal...
Muito boa hajhahahaha
Já aqui temos bozo,silveira e val ai é uma zorra.
Esse é um serviço pra bala de prata, florete e chicote! Hahahahah!
Ótimo . Como sempre
Hahahahah,
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