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  1. Luiz Marcelo Zerbini Pereira

    Há um enorme consenso entre os economistas de que o Brasil precisa de reformas para crescer, e de que a inflação prejudica os mais pobres. Observo aqui, quieto e de longe, que tanto a reforma trabalhista como a da previdência, ambas contribuíram mais para acentuar as dificuldades dos mais pobres, talvez mais até do que a própria inflação. Falei e corri.

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    1. Luiz Marcelo Zerbini Pereira

      Felipe, eu falei e corri; mas volto aqui para lhe responder com uma pergunta: você poderia me dizer como e no quê, exatamente, a reforma trabalhista beneficiou os trabalhadores?

    2. Felipe Araújo Braga

      Poderia me dizer como e no quê, exatamente, a reforma trabalhista prejudicou os trabalhadores?

  2. RILER BARBOSA SCARPATI

    O problema são as premissas da colunista. As "reformas" deixaram 33 milhões de famintos, 125 milhões em insegurança alimentar e precarização ostensiva do trabalho. E, 2, crer q atual governo é contra controle da inflação, o q ele põe em discussão é o custo social de se combater a inflação como o povo dos mercados gostaria. 3- acreditar q as reformas liberais q defende são questões técnicas. Nunca foram!!! Trata-se de criar tantos empecilhos pra política pública q acabam por inviabilizar o Estado

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    1. Felipe Araújo Braga

      Para que haja desenvolvimento econômico, precisamos de mais liberdade econômica, o que vai na direção oposta ao seu comentário. No final, quem fica sem emprego, sem oportunidades, são os mais pobres. Quais reformas deixaram os pobres desse jeito, poderia especificar?

  3. Ale Poss

    O aparente apoio do presidente do banco central ao antigo mandatário corrói qualquer esperança de independência. Não tem credibilidade e isenção para continuar devido aos apoios demonstrado. Se o objetivo do ente público é gerar benefício ao cidadão que paga a fatura, deve se afastar. Marca registrada daquele governo, era os chefes se servirem das instituições como próprias, o quê causa mais desconforto. De resto, os argumentos técnicos são secundários.

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  4. TALVANIO JOSE DE OLIVEIRA

    Engraçado, a própria autora afirma que o principal controle da inflação é o ambiente de negócios previsível. No entanto, a sua classe, o mercado, só fala da divergência de Lula com a taxa de meta da inflação, que, na sua opinião, poderia ser um pouco mais alta no momento. Ninguém do mercado fala que, em apenas um mês, o governo melhorou infinitamente o ambiente de negócios, com a pacificação dos poderes e nossa volta ao mundo, afastando o risco de ameaça à democracia.Não querem mudanças.

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  5. TALVANIO JOSE DE OLIVEIRA

    Engraçado, a própria autora afirma que o principal controle da inflação é o ambiente de negócios previsível. No entanto, a sua classe, o mercado, só fala da divergência de Lula com a taxa de meta da inflação, que, na sua opinião, poderia ser um pouco mais alta no momento. Ninguém do mercado fala que, em apenas um mês, o governo melhorou infinitamente o ambiente de negócios, com a pacificação dos poderes e nossa volta ao mundo, afastando o risco de ameaça à democracia.Não querem mudanças.

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  6. wilson moreira

    O mercado, este ser invisível e incompetente para ver outra coisa que não seus lucros está pouco ou nada interessado nos mais pobres que sempre paga a conta. Pergunta se banqueiro quer facilitar a vida de alguém, a resposta é ser for dos acionistas. Os pobres sempre pagam conta, então o governo devia enfiar a mão no bolso deles. Me lembra os filme medievais, onde um rouba dos ricos para dar aos pobres.

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    1. Felipe Araújo Braga

      Comentário estúpido demais. Completamente ideológico e sem qualquer base científica.

    2. Renato Guilherme Lebrao Nunes

      Que tal estudar um pouquinho de economia antes de dar palpite. Tentar entender o que é o “monstro mercado “ é um bom começo.

  7. ROBERTO KEN NAKAYAMA

    O fato é que com inflação alta, o principal prejudicado é a população mais pobre que não tem como proteger a sua renda, ao contrário da classe média e alta, que aplica no mercado financeiro, incluindo em títulos do governo que estão vinculado à Selic, a tal taxa básica de juros. O que encarece o crédito é em parte a concentração bancária. Para não aumentar os juros, outra estratégia seria diminuir os gastos do governo, a máquina do governo é cara e ineficiente.

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    1. ROBERTO KEN NAKAYAMA

      Para manter a inflação baixa, além de otimizar os gastos do governo, manter a taxa de câmbio baixo, para isso, atrair investimentos externos de longo prazo, exemplo: infraestrutura e fábricas. Com taxa de câmbio baixo, produtos externos mais baratos, para manter fabricantes nacionais competitivos, investimentos em P & D, infraestrutura, educação da mão de obra, cérebros, reforma tributária e desburocratização, combate à corrupção e sustentabilidade ambiental. Falta vontade política.

  8. Hercilio Silva

    Queria mesmo é uma explicação convincente dos neoliberais. Porque juro 8% acima da inflação não a levou pra meta. E certamente endividou mais o estado e reduziu sua capacidade de cuidar de quem precisa dele. Os neoliberais querem mais cortes de gastos, isto é, tirar mais de quem precisa.

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    1. Hercilio Silva

      Bom falar em regras ultrapassadas, tem mesmo. E toda vez que vai mexer, é pra tirar dos menos favorecidos, nunca se pode tirar de quem é realmente privilegiado. Vide as desoneraçoes bilionárias. Pra ter apoio pra isso qualquer governo tem de começar mexendo nos de cima. Começando pela classe média baixa, sempre vai perder apoio político. Os de cima ainda incentivam a revolta da classe média. Não creio em liberais no Brasil, liberal e autoritário não é liberal, e quem vive de subsídio também não.

    2. Felipe Araújo Braga

      Não é neoliberal, é liberal, mas então: caro neosocialista, o Brasil não consegue se desenvolver economicamente com uma economia engessada, regras ultrapassadas, burocracia, privilégios ao setor público, gasto desenfreado, intervenção na economia, barreiras ao comércio exterior e dificuldades ao empreendedorismo e à atividade empresarial. Você quer que o país gere emprego e renda? Quer que o Brasil tenha dinheiro para gastos sociais e redistribuição de renda? Comece não apoiando essas medidas.

    3. Felipe Araújo Braga

      Toda essa crise começou com o desastre da Gestão Dilma, que Lula quer reeditar: não havia guerra na Europa, não havia Pandemia e Dilma conseguiu, com suas intervenções fazer o país entrar numa longa crise. Os mandatos de Lula foram bem sucedidos porque foi feita uma gestão econômica responsável. Mas parece que agora não querem mais.

    4. Alexandre Swioklo

      Combate à inflação usando a taxa de juros básica não é feita por "neoliberais". Estes preferem reduzir os gastos públicos. Qual país do mundo não utilizou majoração da taxa básica para combater a inflação?

  9. José Cardoso

    É difícil condenar o BC brasileiro. Com Selic em 13.75%, a inflação fechou em 5.8% no ano passado. A Colômbia demorou mais para subir os juros, mas eles vem subindo. Já estão em 12.75% para inflação (crescente) de 13.1%. Já o México recentemente subiu os juros para 10.5%, para uma inflação de 7.8%. O Lula poderia conversar com o Petro e o Amlo para ter uma perspectiva mais ampla sobre o assunto. E o fato é que todos tem meta de 3%.

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  10. Marcelo Magalhães

    Então tá. A senhora poderia escrever a quem serve os juros altos? A senhora poderia declarar que esses juros transferem algo em torno de 700 bilhões de reais ao ano, para remunerar alguns poucos rentistas? A senhora também poderia comentar que os juros altos só combatem inflação de demanda internamente e os preços no Brasil não sobem por esse motivo? Poderia dizer que as consequências dessa medida impropria é a insegurança alimentar de 125 milhões de brasileiros e a fome de 33 milhões? Obrigado!

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    1. Alexandre Swioklo

      O texto é sobre a quem interessa uma meta de inflação mais alta. E me parece que está claro, na opinião da autora, que uma meta de inflação mais alta vai fazer os "rentistas" ficarem mais ricos. Como vimos no ano passado e em todos os períodos de inflação alta no Brasil, quem mais sofre são os pobres. Paro o governo e os ricos, a inflação acaba sendo boa.

  11. José Valter Cipolla Aristides

    O Brasil e a FSP são férteis em economistas comentaristas e leitores economistas.

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    1. FERNANDO ANTONIO BASTOS E SILVA

      Boa hahahaha

  12. Felipe Araújo Braga

    Mas boa parte da esquerda não entende isso: acham que responsabilidade fiscal, liberdade econômica, etc., são medidas "neoliberais" para maltratar o povo. Não são, quem mais sofre com a irresponsabilidade populista são justamente os mais pobres. Se o Brasil quer crescer, gerar emprego e renda, turbinar gastos sociais e reduzir a desigualdade, precisa, antes de tudo, de medidas liberais: maior integração com o resto do mundo, liberdade econômica e responsabilidade fiscal.

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    1. Alexandre Swioklo

      Correto. No meu entender o que envenenou a discussão foi o governo Bolsonaro se dizer liberal e se comportar como mais um populista. Só que um populista muito mais incompetente e maligno.

  13. ciro lauschner

    Esse discurso que uma meta de 4.5% iria prejudicar o pobre é balela. O crescimento faz a economia gerar empregos e valorizar os menores.Do jeito que está, só os bancos e grandes empresas ganham e a inflação passará da mesma forma dos 4.5% ou alguém duvida disso?Provocar recessão em nome de uma politica de controle inflacionário é jogar o povo à procura de ossos no lixo.

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  14. Rodrigo Andrade

    Lula teve em suas mãos, durante o boom de commodities, a possibilidade de usar o vento a favor pra reformar o país e nos preparar pra 50 anos de crescimento sustentável. Ao invés disso, preferiu gastar a rodo e comprar popularidade. O desastre veio com a sua sucessora e pelas declarações desde a eleição, parece que não aprendeu nada com o passado. Continua buscando soluções fáceis que nos levarão a outro voo de galinha.

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    1. FERNANDO ANTONIO BASTOS E SILVA

      Pois é! Vamos aos fatos: Com Lula, o Brasil chegou a ser a sexta economia do mundo, passou voando sobre a crise do capitalismo quando houve a quebra do Leman Brothers e suas consequências, tirou o Brasil do mapa da fome e era muitíssimo respeitado internacionalmente. O grande problema do governo Dilma foram as desonerações, que evidentemente, não foram para os pobres e aliada a incompetência dos governos posteriores levaram ao atual estado de insegurança alimentar para 100 .000.ooo de pessoas.