Camila, caríssima, texto exemar: direto, informativo, claríssimo. Sabemos que é estupidez a privatização de serviços dessa natureza, que envolvem direitos fundamentais - que não podem ser tratados como negócio - mas os espertinhos, muitas vezes pouco expertos, ficam teimando em nos convencer do contrário. O gov paulista, Smallpox Tarcízo, tá nessa: ah, que lascívia pra botar a mão na grana da Sabesp! Hahahahah!

Sr Paulo Carvalho, não apresento tais casos primeiramente porque tenho mais o que fazer. Mas se fosse colunista e estivesse sendo remunerado para escrever, com certeza gastaria meu tempo para levantar a pauta com mais informações.

Seria mais honesto da colunista se ela trouxesse os números totais das experiências de privatização, com os casos que deram certo (continuaram privados) e os que reestatizaram e tentar trazer um perfil mais próximo à nossa realidade (e não apelar para casos extremos como o da Bolívia) para verificar se teriam mais casos de sucesso ou não. Mas essa coluna me parece que não quer fazer tal análise, apenas colocar a sua opinião com os dados que só contam o lado de sua prefência.

A ideologia mata. Na direita, também.

Crônica oportuna, fundada em dados concretos, incontestáveis. Privatização não é avanço em benefício do cidadão, mas sim entrega do patrimônio público ao capital privado que mais se benefica das isenções do Estado

Privatizar  cobrar mais do povo .No Rio de janeiro a tarefa da água é o dobro que se cobra em São Paulo .

A experiência brasileira mostra que as estatais sempre foram (com raras exceções) antros de corru pção , de nomeações de políticos incompetentes, deficitárias e com evidente atraso tecnológico. Todo mundo sabe disso, não é segredo para ninguém. Evidentemente que na Alemanha as coisas sejam diferentes, não vale a comparação.

A experiência brasileira mostra que as estatais sempre foram (com raras exceções) antros de corru pção , de nomeações de políticos incompetentes, deficitárias e com evidente atraso tecnológico. Todo mundo sabe disso, não é segredo para ninguém. Evidentemente que na Alemanha as coisas sejam diferentes, não vale a comparação.

A privatização é como dogma - como tudo como um dogma - é ruim. A CPTM é um horror, resultado de 30 anos de PSDB em SP. Mas dizer que toda a privatização é ruim? E a telefonia? Era um horror quando estatual. O saneamento básico público pouco avançou no país. Na educação? A educação básica é péssima, mas superior, nossas universidades públicas são referência mundial.

Será que a doutora não deveria informar seus leitores de que foram 226 empresas reestatizadas nos "últimos anos" no MUNDO? Ora, quantas empresas deste tipo existem no mundo? A doutora é contra privatização, ok. Mas defender sua ideologia com esse argumento é um tiro no pé ou desonestidade.

Toda privatização foi ruim, pedágios, companhias de energia, água... As empresas passam a fazer o mesmo serviço que o estado e com a mesma qualidade a um custo maior. As OS no SUS dão uma tragédia para a população. Mas... Os fetichistas da economia de mercado adoram se entregar para o capital internacional, como bons patriotas do país alheio que são. Orsmo vale para a lei de licitação, que beneficia os mesmos grupos empresarias que dão golpes de 40 bilhões toda década

Privatização pode também ser malfeita. Cabe ao Estado cuidar de fazê-la bem feita. Paguei, em 1995, cerca de 1.000 dólares por uma linha fixa de telefone, que, naquele tempo, eram disputadas pelos herdeiros e declaradas no IR… Quem pensaria em estatizar os serviços de telecomunicação no Brasil? A colunista?

Corretíssima a matéria. Melhorar a eficiência e obra de todo dia, porém, entregar esse filé ao mercado é irresponsabilidade do Estado. Água é bem de todos e dever do Estado cuidar e suprir. Se não tem competência, renuncie. As americanas é a imagem do mercado maravilhoso.

A autora destila ideologia e não cita dados, matéria muito fraca, a privatização é o único caminho para tirar o Brasil , em especial o Norte e Nordeste do Esgoto em que vivem, há vários casos de extremos sucesso da mudança do público pro privado as pessoas passam a receber água tratada e ver o esgoto ser destinado pro local correto. Esse artigo se presta a greves e bagunça a ser feita pelos funcionários das estatais de saneamento!

imagino o que esta doutora põe na cabeça dos orientados dela ainda bem que rla não é da área de exatas, ai o estrago ia ser maior

Materia fraca, ruim e tendenciosa? qual o universo de privatizações a doutora se baseou ?

Aqui no Rio foram feitas divisões para a privatizações. Na região de Guaratiba, aonde temos a Baia de Sepetiba o esgoto , pelo qual nos cobram, é jogado diretamente in natura na mesma. Um simples consultório, se torna empresa e passa a pagar quinhentos e cinquenta reais, isso é, consume cinco mil litros dáguas e lhe é cobra trinta e cinco mil. O esgoto, não sendo recolhido, também é cobrado, mesmo havendo laudo da empresa atestando o fato. Avisaram que só iriam retirar a cobrança na justiça

É exatamente isso: a conta não fecha. Já tentaram antes e uma das concorrentes foi a francesa então denominada Lyonnaise de Eaux, atual Suez Eau France. Ela avaliou profundamente a situação, concluindo que aos preços praticados a operação de São Paulo não seria lucrativa, ou seja, se ela ganhasse uma concorrência, teria que aumentar muito (não disse quanto) o valor a ser cobrado pelo serviço. Isso sem falar no despedício da linha (vazamentos, roubos, etc.). Pulou fora. Água é complicado.

Putz, que reportagem ideológica. Uma privatização mal feita não justifica manter sob o Estado. A função da privatização é passar para a iniciativa privada, atividades não essenciais e/ou que o Estado não tenha a competência e recursos necessários para investir e melhorar o serviço a população.