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Desde quando popularidade baixÃssima é uma justificativa para impedir presidente da república? Só se for em república de bananas. Eu prefiro a justificativa de José Simão: "Só o fato de ter Michel Temer como vice já seria motivo para impeachment". Seria cômico se não tivesse sido trágico. Mas agora o Brasil retornou o caminho do qual não deveria ter saÃdo.
Uma boneca.
UMA BONECA.
Ouvi dizer que Marilena Chaui demonstrou em um livro um certo 'truque' da ideologia: A ideologia não é incoerente, é perfeita em sua estrutura. Só que ela deixa de considerar algumas 'questões polêmicas' para se colocar em pé e é importante botar o foco no que 'falta', nos furos.
Falta nesta coluna, por exemplo, medir o quanto é convincente, hoje em dia, o impeachment do Collor. Comparar com o da Dilma.
Quem questiona o impeachment do Collor? O 'grupo dele' esteve no poder os últimos quatro anos, e nada fez para reescrever. Porque não 'consertou' isto? Falta de interesse?
Com a Dilma, no entanto, é bem diferente. Muitos aceitam porque é o jeito, porque a vida segue, mas sabem que teve treta. Que foi acochambrado, que teve coisa que passou 'raspando', e coisa que passou além.
Estava o Supremo por lá? Estava sim, mas nem Sua proposta de 'minimizar' a injustiça foi perdoada: "Tem que cassar os direitos polÃticos também!!", portanto é certo que houve pressão ali também.
Enfim, tem polêmica não considerada na construção do raciocÃnio na coluna. Tem muito furo: Não foi golpe?
Tinha um Ministro. Tá, mas bonecas também têm cabelos. Tinha um crime, sim mas, bonecas também têm bocas. Teve um processo. Tá, mas bonecas também têm pernas.
Nenhuma destas caracterÃsticas transforma bonecas em pessoas, aparências em fatos. O que difere é a consciência sobre as coisas. A consciência tranquila, em que se pode esquecer os dramas e aceitar o 'fato histórico'.
A colunista não considera que foi um processo grosseiramente distorcido, caixa de pandora de muito do que temos de ruim hoje em dia e que merece atenção para se consertar? É bem diferente daquele de Collor, histórico, passado, já aquietado, convincente.
Que desperdÃcio da Folha gastar esse espaço com essa ignorante. Ignora que havia um mafioso na presidência da câmara à época, que o TCU e a corregedoria do Min da Economia entenderam que Dilma e Mantega agiram de boa-fé, que o MPF pediu o arquivamento da ação civil contra Dilma e Mantega fundamentada no entendimento do próprio TCU e corregedoria do MEcon, que o próprio Temer em ao menos duas ocasiões reconheceu o processo como golpe.. enfim, tanto mais poderia dizer, mas encerro aqui.
A mocinha escreve a bobagem semanal e ainda tem quem concorde com ela (uns 5% de ingênuos). Que desperdÃcio de espaço! A fo lha perde credibilidade com esse tipo de escriba. Quando terminará o contrato da mocinha? Foi golpe, garota. Estude mais, e procure ultrapassar a quinta série.
A devota do Bozo não deu um pio quando a EBC foi usada para mentir sobre a pandemia e matar brasileiros. Os próprios funcionários da EBC denunciaram a censura imposta pelo governo. Mas para a devota do Bozo, morrer uns duzentos mil pobres sem necessidade não é nada. Problema é chamar um golpe orquestrado por corruptos da direita de golpe.
Rito preservado, mas substância q se baseou pro impeachment foi fraudulenta e o próprio temer reconheceu q foi golpe. A folha contratou essa Lygia pra ser a nova Rochamonte. Como diz o Marcos Nobre, quem defende democracia em abstrato, acorda com Hitler.
Foi golpe porque não existiu "crime de responsabioidade" preticado por Dilma que justificasse o impeachment. Foi como um tribunal do juri, cumprindo todos os rigores formais, condenasse alguém por um homicÃdio que não existiu.
Foi uma armação que caminhou para um golpe com digitais de gente do próprio TCU que, em governos anteriores, fez vista grossa. Aà eu pergunto: se fosse o PSDB com FHC , teriam coragem de excluÃ-lo do poder?
"Os que negam o golpe o fazem como todos os seus antecessores em todos os tempos: nenhum golpista admitiu ser participante ou apoiador de um golpe." Escreveu um dos maiores jornalista brasileiro de todos, Jânio de Freitas, quanto a Lygia Maria.
Sua justificativa não refuta a afirmação de golpe, o processo em si pode ter sido legal, mas a origem não foi. Seus argumentos se baseiam em um procedimento que pode ser considerado legal, porém imoral. O processo de impeachment teve inÃcio no primeiro dia do segundo mandato de Dilma, e que teve como objetivo sua retirada da presidência, iniciada com o famigerado Aécio, que foi o pioneiro em lançar dúvidas sobre as urnas eletrônicas. O resto é consequência como pautas bombas que levaram a popul
Até quando FSP vai apoiar golpes? Até quando FSP vai entender que nem todos que a lêem são manipuláveis?
O debate raso como um pires, partindo da colunista, para variar, mas que é deprimente de ler quando se trata dos comentários. Enfim, concordo que deve-se ter critérios minimamente técnicos, e que não deve ser a indicação polÃtica que decida de forma autoritária. Entretanto, quando as pessoas acham que só a sua própria interpretação das coisas é que são verdadeiras ou factuais, ai não adianta nada discutir. Chamar de normalidade institucional a manobra de 2016, é também uma escolha ideológica.
Quando é que ombudsman deixou de falar sobre a linha editorial do jornal pra virar coluna de opinião?
Uma condenação sem crime é o que?? Foi golpe, com STF E TUDO
A pedalada? Até o TCU já disse que não houve pedalada alguma. Que muitos tenham aceitado à época o discurso da normalidade institucional é até compreensÃvel, pois a imprensa sonegava informações a seus leitores e espectadores e, ao invés de discuti-las, impunha sua versão. Mas hoje? insistir que foi dentro da legalidade é só uma tentativa de fingir-se que estava do lado certo no passado.
Teve a pedalada. Isso sustenta impeachment na forma da lei, e aà depende de os deputados e senadores quererem afastar o presidente. No caso da Dilma eles quiseram, o que não ocorreu no caso de outros "pedaladores". Mas golpe não foi.
Faz parte do revisionismo histórico petista achar que foi golpe. Maquinações polÃticas, onde a História e seus eventos, dependendo da ideologia, são passÃveis de modificação. (Claudia F.)
"Um grande acordo, com o Supremo, com tudo", já confessou o Juncá! O cerco polÃtico feito pela grande mÃdia, sem método objetivo, nem isenção, sendo veiculo de transmissão das artimanhas da Lava Jato. Se a imprensa tivesse sido objetiva o Golpe não teria ocorrido.
Mas, não foi golpe? Tinha um Ministro. Tá, mas bonecas também têm cabelos. Tinha um crime, mas bonecas também têm bocas. Teve um processo. Tá, mas bonecas também têm pernas. Nenhuma destas caracterÃsticas transforma bonecas em pessoas, é a consciência que o faz. A colunista tem consciência ? Se tivesse, não duvidaria de que foi processo grosseiramente distorcido.
Você nunca vê apoiador de golpe admitindo que foi golpe. Nem sobre 64 se viu isso. O antipetismo irracional da autora se expressa ao questionar o porque dos aliados atuis do PT. Nenhuma relação com o fato de se considerar ou não um golpe um processo sem fundamento jurÃdico nenhum.
Já passou da hora de fechar essa sinecura.
Que foi legal não à dúvidas,mas foi imoral.
Não sou petista.
A folha e seus articulista, que apoiaram o golpe, trata como absurda a posição dos que dizem o óbvio: foi golpe, sim. A questão é que falta qualquer esforço de argumentação dos articulistas no sentido de provar que não foi golpe. Argumentem... Defendam suas teses.... Só não tratem como natural e lógica a posição de que foi impeachment.
o nivel de popularidade da presidente era baixissima, isto foi o motivo para o impeachment? Até então eram as pedaladas praticas comuns em governos anteriores, embora de menor monta. Todos sabem que foi uma iniciativa de eduardo cunha, com historico de corrupção na telerj e que já estava detonando o governo com pautas bombas, já que Aécio tinha falhado. Era necessário parar a metralhadora giratória da lavajato, direcionando-a. Foi golpe parlamentar vai mentir pra quem aceita ignorar fatos.
caramba esta dona que escreve estas coisa é de santa catarina, tá explicado, heil...
Onde estava Lygia Maria quando a TV Brasil do Bolsofrênico era usada e abusada como propaganda polÃtica e ideológica? Onde estava Lygia para criticar a seleção fascista e reacionária dos apresentadores e convidados para entrevistas? Por favor, respeita a inteligência crÃtica do leitor da Folha.
O conceito de golpe de estado não é um conceito pessoal, particular de cada um, como vem sendo feito aqui. A vida é feita de conceitos compartilhados. Para isso, existem dicionários, enciclopédias, universidades, códigos de leis e normas jurÃdicas, (continua)
(continuação) os quais repassam conhecimentos-padrão a fim de que reine um consenso sobre as questões relevantes das instituições sociais e haja pacificação social. Eis o conceito respectivo segundo o Houaiss: "golpe de Estado pol 1 tomada inesperada do poder governamental pela força e sem a participação do povo"
(continuação) Ainda, de acordo com o Oxford Dictionary: "coup d’état: a sudden, violent, and unlawful seizure of power from a government; a coup: a military coup d'état brought down the government."
Uai, a Catarina Rochamonte mudou de nome? Agora é Lygia? Lygia Reaça.
Como doutora em semiótica, a opinialista (não faz jornalismo) Lygia sabe que não há neutralidade na comunicação. Buscar uma justificativa técnica para escolher "impeachment" ou "golpe" configura, em si, um ato ideológico, em busca de uma versão da história. Que lhe convém.
Melhor mostrar todas as versões.
E chamar o gol pe de 19 64 de movi mento, pode?
Hahahahah, boa dedada no'zóio! Haha!
Análise impecável. Mas, correndo risco de ser pedante, sobrou uma crase em “servir a toda população”
Não é difÃcil provar que foi g@lpe, afinal as manobras contábeis apelidada de "peda4adas fiscais" só foi consideradas crime de responsabilidade durante os anos de 2014 e 2015. Antes o TCU aceitava normalmente e depois fizeram lei autorizando. Eis a explicação do g@lpe em poucas linhas...
O fatiamento da Constituição para preservar os direitos polÃticos da Dilma foi correto e de acordo com a Constituição? Não gosto do Pondé, mas hoje está sensacional. Kafka se deleitaria com o ritual do impeachment. Nossas leis e parágrafos são de borracha. FlexÃveis e maleáveis.
Impeachment não é processo de alternância de poder. Compare Collor/Itamar, PT/PDT/PCdoB oposição antes e depois do processo. Partidos do Centrão não contam, pois não são partidos. No Golpeachment, foi apresentado um Novo Programa de Governo, como no antigo Colégio Eleitoral, oposto ao eleito, e derrotados passam a Governar. Golpe. Com o apoio da Imprensa tradicional, que há décadas perdeu qualquer senso crÃtico quando o assunto é neoliberalismo.
O outro chamar o golpe de 64 de movimento podia...
Formalmente, concordo com você, Lygia. O torço pra que tenha havido análise equivalente quando a folha tomou a decisão de qualificar o "Gastança" da emenda pré-posse - realmente não me lembro (todavia, como está é uma coluna de opinião, não haveria problema em fazer uso do termo). E também creio que emissora pública não é pra fazer proselitismo, mas me parece que há muita coisa mais anti-republicana pelaÃ, como a concessão de TVs a polÃticos que as usam pra entupir seus currais de má informação.
Interessante é que o outro chamar o golpe de 64 de movimento podia...
Foi golpe, queiram ou não...
Aprendi a muito tempo em aula de português no curso de História: " quem escreve tem intensionalidade", isso quer dizer que todo artigo jornalÃstico ou não tem uma intenção, e nem sempre a intenção é isenta ou verdadeira. Mas a História como método cientÃfico que é dará ao impeachment de Dilma suas verdadeiras motivações.
Trâmites legais foi um reles subterfúgio de um " meio para um fim " . Quando o boi está fraco os urubus só esperam a oportunidade de o descarnar . Sempre veremos alguns, partidariamente , defenderem o urubu como um simples animal que precisa se alimentar .
Essa EBC não deveria nem existir...cabide de emprego de jornalistas fracassados e audiência zero
Bando de losers...
Formalmente, tudo legal. Materialmente não, como já restou comprovado. Foi uma espécie ou subespécie de golpe, e teve graves consequências. Impeachment deve ser devidamente regulamentado, e o poder monocrático do presidente da câmara precisa ser retirado. Mas isso tudo é bobagem. Enquanto a esquerda busca trazer o passado para o presente, a extrema-direita visa trazer o passado para o futuro, e isso deve ser evitado a qualquer custo. Bolsonaro foi bom para mostrar o o Brasil é disfuncional.
Boa argumentação, meu caro. Mas pagamos um precinho meio alto demais, não? Nem pechinchamos... E o produto era ruim pacas, mal embalado e vencido.
Concordo plenamente com suas colocações, porém é importante sempre lembrar bem os erros do passado para não repeti-los.
Mexeu num vespeiro moça Lygia. Petistas, como bolsonaristas, gostam de repetir ladainhas. Não percebem que estão (de novo!) pavimentando o caminho para outro "mito" em 26. Povo tão tangido quanto.
No aspecto legal, a colunista está certa. Entretanto, como você disse, Ernesto Dias, pode-se estar "pavimentado o caminho para outro "mito" em 26. E mais: tirando os abusos e desastres que um governo prática mais que o outro, na verdade, a questão predominante é o Poder, custe o que custar, seja de direita ou de esquerda.
É quando eu perco cinco minutos do meu tempo lendo certas bobagens como esse texto que eu mais me indigno com a dispensa vergonhosa do Jânio de Freitas.
Lygia Maria escreveu sobre a EBC no governo fascistoide de Jair Bolsonaro? Novelas religiosas, noticiário de propaganda do governo (nem sei como conseguiam temas para propaganda...), censura... entre outros absurdos autoritários. O novo presidente apenas expressou sua interpretação pessoal do impeachment., e a Folha, de má fé, transformou a resposta em manchete. Agora, mais uma de má fé da Folha. Em breve estará clamando pelo impeachment de Lula. Vcs são uma elite tosca.
o texto está muito lindo, mas que foi golpe. foi
A Folha quer jornalismo objetivo na EBC, mas tá tranquilinha com o editor que tascou a montagem do Lula"rachado" na capa ligada a matéria jornalista. Ora vejam só!!
Entre outros, leia: A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado, Jessé Souza, 2016.
Não foi golpe o afastamento de Dilma Rousseff da presidência. O golpe de estado implica uma tomada do poder pela violência, sem seguir as normas previstas no ordenamento jurÃdico do Estado para mudança do chefe de governo. No caso brasileiro, foram obedecidos todos os procedimentos exigidos pela ordem jurÃdica. Não houve uma ruptura institucional. Portanto, é uma impropriedade chamar o fato jurÃdico em questão de golpe.
Concordo plenamente com você Joel Domingos.
Concordo. Golpe, ou tentativa de golpe, foi o que aconteceu em 8 de janeiro. O Governo tem que entender que governa para todos, não deve ficar comprando a briga do PT.
Quem suporta o que pensa um liberal?
Eu dou conta, caro xará, mas gosto de um pouquinho mais de consistência interna no blá e ao longo do tempo.
Foi um golpe institucionalizado. Está pseudo-jornalista não lembra da farsa de Cunha, presidente da Câmara que chantageou, não teve seus pleitos atendidos e abriu o processo de impeachment, Esse erro histórico ainda será devidamente corrigido, traição de Temer incluÃda.
Dilma foi muito fraca, escolheu pessoas no sem entorno como seu o vice que dispensa comentários e deveria ter respondido a tentativa de golpe da maneira mais dura possÃvel..
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