Ilustrada > Pabllo Vittar diz por que evitava palavrões e sexo explícito nas suas músicas Voltar
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Estive no Bloco da Pabllo (2019, NPN), e vi de perto elementos fantásticos de brasilidade, roupagens originais, frescor musical inovador, diferente do que havia no mainstream. Quatro anos depois, a artista remou pra bem longe de tudo o que a fazia singular. Lá se vão 3 álbuns de estúdio flertando com a pasteurização americanizada da música: com sexo e sintetizador como imperativos. É uma pena, pois a artista estava mandando muito bem.
A verdade não é o que ele quer falar, é o que grande parcela do público quer ouvir. Eu me lembro de risadas histéricas quando numa peça teatral um ator falava um palavrão. Quando era escatológico, as risadas aumentavam de tom. Para agradar povinho, atores e músicos se adaptam, mesmo que contra seus valores Ãntimos. Não vamos esperar bom gosto e educação por aqui.
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