Suzana Herculano-Houzel > Não, todo mundo NÃO é um pouquinho autista Voltar
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Que artigo delicado, simpático e informativo, Dona Suzana, muito grato!
Os fatores genéticos do autismo, se houver, ainda não são conhecidos. Na gravidez não dá para saber se a criança será autista. O diagnóstico é dado observando-se dificuldades de interação social, comunicação e comportamento. Alterando-se os pressupostos da definição chega-se a diferentes mundos autistas. Talvez pela observação seja impossÃvel ver as discrepâncias desses mundos possÃveis se não conhecemos os fatores genéticos.
Sabe, Suzana, esse seu NÃO em letras garrafais não me convenceu, talvez porque seja uma crença pessoal minha a de que carregamos um pouquinho em nós da variada condição de ser, o que não significa afrontar a ciência. A ciência diz que existem caracterÃsticas extremadas no autismo. Mas creio que o mundo fica mais suportável de se viver quando se reconhece um pouco em nós da variada condição de ser, assim como enxergamos em nós um pouco das pessoas com as quais convivemos mais de perto.
Muito sensÃvel, Paloma. Reconhecer-se no outro *não significa* abrir mão do sarrafo demarcatório.
Por outro lado, existe uma régua moral da qual não abro mão: o que pensar de uma pessoa que publicamente, seja em rede social ou numa entrevista em mÃdias, declara seu desejo de eliminar alguém, e ainda por cima ostenta uma arma de fogo para esse intento? Ou uma pessoa que sai pelas ruas mirando a arma para alguém, tal qual doidivana, na intenção de intimidar ou mesmo ferir e matar? Por certo, não preciso gastar energia em detratá-las, mas devo repudiar seus atos.
Há mais autistas hoje que no passado? Talvez crianças autistas fossem mais forçadas a se socializar. Até algumas crianças canhotas eram forçadas a usar a mão direita. E a curva normal de comportamento ficasse mais estreita. Hoje a tolerância à diversidade é maior, e o desvio padrão dos comportamentos cresceu.
Excelente artigo.
Sou mãe de um adolescente autista e todo o dia descubro um pouco mais sobre seu autismo. Gosto de dizer que seu "sistema operacional " não é errado, é só diferente do da maioria mas que tanto ele quanto o mundo ao redor devem aprender a se reconhecer e aceitar.
Uol corta msg. AÃ fica complicado apresentar um raciocÃnio.
Suzana , o que tentei expressar é que os teóricos dos problemas do nerodesenvolvimemto autista é construtores de falácias. Já os geneticistas jamais conseguiram provar algo e continuam insistindo no erro. Ambas teorias, ocultam a possÃvel lesão vacinas. 50 artigos no pubmed corrobora com Dr Wakefield. O médico atacado, boi de piranha. Ele foi sacrificado ato litúrgico. Exemplo.
Xiiii. Deve ser parente do daniel silveira...
negacionista detected. Já vem com bla bla de vacinas again. É fácil ser contra vacinas em um mundo cheio de antibióticos e que as pessoas não ficam em cadeiras de rodas por causa da polio. aff.
Ou vc escreveu muito rápido e não fez uma revisão ou....sei lá! É assim mesmo!
Suzana, vi sua declaração de autismo tardio. Acredito em outros critérios para definir autismo. Autismo surge no intestino, não na mente ou nos problemas de neurodesenvolvimento. Autismo não é problema psiquiátrico. As questões mentais são causados por toxinas . 130 tipos de metabólicos tóxicos,que sobem ao cérebro. Perturbação geral. Cada nÃvel de autismo (ATEC), um grau de intoxicação. Hiperamonemia , seria um dos metabolicos. Causa convulsões. Logo declarar se autista, examine intestino.
Olha, rejeito veementemente a comparação com ser canhoto. O inferno existencial que é ser autista, sobretudo em uma cleptocracia como o Brasil, não pode ser minimizado assim. Sofremos violências reiteradas e massacrantes, porque não conseguimos nos adaptar à corrupção nos ambientes de trabalho, na academia, nas esferas sociais. Somos vistos como arrogantes e "traidores", porque não podemos ceder à amorália da Lei de Gérson, do vencer sobre tudo e todos. E hereges, e "do contra", e problemáticos.
Essa comparação da articulista foi extremamente infeliz. Sugiro procurar um exemplo melhor.
Tô achando q vc errou de texto a ser comentado.
Ampliando esse conceito de ser canhoto ou destro, há muitos gauches na vida além dos autistas. E ser gauche na vida com diagnóstico ou sem é sempre bem complicado!
Hahaha, excelente, prezado. Porem, me ajude a entender: "ser gauche na vida" né diagnóstico, não? De todo modo, ainda que sim, muito melhor do que qualquer um do CID.
Conclusão brilhante!
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Suzana Herculano-Houzel > Não, todo mundo NÃO é um pouquinho autista Voltar
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