Bernardo Guimarães > Para que serve a autonomia do Banco Central? Voltar
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Autonomia não é igual independência. É independente de quem? Do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e da população. Mas é independente do dito mercado financeiro? Os banqueiros são ouvidos, consultados. Tenha vergonha de defender quem não precisa
Me lembrei das falas condescendentes do Sheldon Cooper do Big Bang Theory: 'deixe-me explicar isso de um modo que você possa entender...'
Bem, pra mim foi útil, José, bem como as observações d@s colegas leitor@s. Minha vasta ignorância agradece!
Em outras palavras: llula para de choramingar
Pelo visto o BC precisa de pai e mãe para se comportar bem. O Lula está fazendo o papel do pai.
Colegas leitor@s que me perdoem se fui muito intrusivo, mas aproveitei pra aprender e explorar coisas que são, em si, "caixas pretas", conceitos dos quais se fala e gente "normal", ignorante do tema - tô me incluindo em normal, pode ser erro - não sabe do que se trata, e engole que nem pÃrula. Concordando ou discordando do articulista e colegas, saà do artigo e do debate menos ignorante - nesse sentido, cumpriu excelente função, pelo que agradeço. Todavia, pergunta, não falta...
Têm-se as pessoas administrativas da administração indireta: Fundações, Autarquias, Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas. Têm -se os entes federados: união, estados, distrito federal, municÃpios. Dentro das Autarquias têm outras. Essa é diferente.
E daÃ, o que tem a ver o cru com as calças? Está-se falando da importância do banco central na economia como um todo...ou não?
Lula quer baixar juros baixos na canetada, botando dinheiro pra circular, com muito endividamento...vai dar serto çim.
Bebês podem entender o colunista, adultos nem tanto. Para entender a SELIC é preciso entender o que são os depósitos compulsórios. Estes são as obrigações das instituições financeiras de depositar + ou - 20% do que arrecadam no BC. Esse dinheiro retido é remunerado diariamente por uma taxa que se chama SELIC, ou sistema de liquidação e custódia. Nada tem a ver com as variações de produção e consumo. Tem a ver sim, com o uso que o BC faz desses empréstimos bancários pelo qual paga juros diários.
Pois é caro Marcos, o espaço aqui é curto para dizermos o que ninguém diz ou pouco entende. Mas calcula aà a diferença entre a taxa de juros do BC/Copom e o INPC ou IPCA e tira sua conclusão. Qdo o BC obriga o merc. financeiro a depósitos no BC, está tomando dinheiro emprestado e remunerando com a tx. SELIC em cobiçados tÃtulos públicos que geram especulações várias como CDB e RDB. Paremos por aqui, né? Mas acrescenta o que quiser.
Mmmmm, mais um alimento conceitual de boa qualidade, peça do quebra-cabeças. Se o xará tiver paciência, por gentileza: o depósito compulsório não é uma espécie de "garantia de liquidez" do sistema bancário? É só impressão ou é mêmo uma montanha de dinheiro? (Bonzinho o BC, não? É "compulsório" mas remunerado regiamente.) E é usada também pra remunerar tÃtulos da dÃvida pública, né? Parece um negocião - pro banco e detentores dos tÃtulos.
A gente só pode gastar o que ganha, não é mesmo? Se gastar mais a conta vai chegar, certo? Os capitalistas emprestam dinheiro para o governo poder pagar as contas. Os empresários dão emprego à população. Muito bom!
Hahaha, que generoso! "Dão" emprego, mas se aperta, pedem de volta, né? Haha!
A remuneração dos empréstimos bancários (compulsórios) são diários e atende pelo nome de SELIC. Se isto é muito bom, no fim da fritada, não sei. Eu vejo isto como quem choca ovo de mármore para obter estátua de pinto
Se a espectativa de aumentar juro tivesse efeito na inflação do Brasil, nossa inflação seria negativa. Na década de 90 a SELIC chegou a 45%. Essas coisas no papel são perfeitas o problema é quando vai para a prática.
Eu gostaria de saber do colunista, em cujo artigo faz a defesa da autonomia do Banco Central , a que eleição o presidente do referido Banco se submeteu, pra ter tanto poder. Pelo que sei o eleito foi LuÃs Inácio Lula da Silva. Ao Presidente da República cabe definir a polÃtica econômica. Só ele tem essa legitimidade.
A mesma legÃtima autoridade que os ministros do STF possuem, já que tal o presidente do BC, os juÃzes da Suprema Corte foram avalizados pelo Senado.
senhoras e senhores, temos um réplica dos mesmos argumentos bolsonaristas aqui pra atacar o STF...
Não adianta explicar. O gado novo, com estrela na testa, só quer ler elogios ao Lula, gênio em economia, saúde, artes, esportes, religião...faz até lembrar o grande lÃder da Coréia do Norte.
Na nova escola liberal sai Milton Friedman e entra o Dr Rinaldo Lamare e a "A Vida do Bebe" com o novo opúsculo " A Chupeta E As Metas da Inflação ". Está em oferta nas prateleiras das Lojas Americanas.
Jesus da Goiabeira, essa cê tirou do baú que estava enterrado no quintal, hein? Rinaldo Delamare... Eu ainda quase que KHagava em fraldas na última vez que ouvi este nome - já estou quase fazendo a mesma coisa novamente, e você tira essa do chapéu? Hahahaha!
Essa foi ótima! :-)
Para que , é a quem serve seu comentário Sr. professor da FGV, seja mais claro, seu artigo parece um panfleto em prol do lucro incessante de quem tem muita grana neste pais, aprofunde sua analise, a riqueza deste pais tem de ser dividida sim , chega de ficar só com o prejuÃzo, olha a sacanagem das Americanas, quem são os acionistas majoritários? acordem alunos da FGV
PaÃses desenvolvidos. Q graca. Desenvolvem matanças de Ãndios, de iraquianos, de africanos etc etc etc
Aqui há mtos adoradores do 1° mundo. Liderados pelo invasor de paÃses e de genocidios permanentes. Os yankees saocrapulas
China e ditadura? Só se for a do proletariado. Ditadura e os EUA. A dos financistas, como aqui.
Aà que gracinha de artigo. A mamãe do BC joga fora juntas a a chupeta e a mamadeira da crianças pequenas. Beleza mesmo. A ortodoxia econômica brasileira deixando de ser igreja para ser jardim de infância.
Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar, dá chupeta, dá chupeta pra o bebê não chorar. E assim convivemos com estudiosos geniais que se ocupam de frivolidades que não resistem ao minimo do que se espera em ciências econômicas.
As analogias pedagógicas disfarçam uma ideia cruel. Jogar fora a chupeta é desmontar as polÃticas públicas que promovem o dever constitucional, comando que não pode ser desobedecido pelos agentes polÃticos, de proteger os cidadãos mais economicamente vulneráveis, o que além de ilegal e cruel, já foi amplamente feito durante o governo militar de Bolsonaro, do qual o articulista parece ter saudade precoce. Ademais, os números de inflação são falaciosos. Entre num supermercado e veja por si.
Exatamente, os números da inflação são muito maiores dos que os anunciados. Daà que reduzir a taxa de juros em nada colaborará para sua diminuição, muito pelo contrário, trará mais aumentos punindo os mais vulneráveis que mais padecem com a desvalorização da moeda.
Teoria ideológica. Método cientÃfico demonstra que inflação não é problema para a renda da população. PaÃses de sucesso em crescimento na Ãsia (Cloréia do Sul, China etc.) e Brasil do Milagre, cresceram a taxas de 10 porcento ao ano com inflação de até 30 porcento. Juro combate inflação detonando com a demanda que gera crescimento. Inflação é tratada em paÃses sérios através de incentivos para investimento e aumento de oferta. Inflação é instrumento do mercado para ajustar demanda e oferta.
Triste argumentação em prol do pensamento único de Friedman (pai do extremo liberalismo: a) será que esse articulista já andou entre as pessoas que passam fome quando as empresas quebram e têm que despedir? Esse articulista, por acaso, ja andou por uma favela e viu famÃlias se desfazendo por falta de polÃticas públicas, que sua defesa cria? b) Mas é apenas com austeridade fiscal que há acumulo de riquezas. Sim, mas para quem? Mais Keynes e menos pensamento único de Milton Friedman....
É impressionante a desfaçatez do articulista na defesa dos interesses do mercado financeiro!! Anuncia um dilema da polÃtica monetária que ele mesmo nega, já que todo o texto é para justificar a malvadeza necessária da supremacia absoluta das metas de inflação, mesmo que isso custe os empregos e a produção nacional!! É muita cara de pau pedir aos trabalhadores desempregados que chupem chupetas, enquanto os financista se esbaldam no bem bom da grana fácil!
Mais uma vez aqui na Folha, vem um doutor ou professor ou visitante de Yale, de Harvard ou do MIT para nos dar lições de economia, do conhecimento racional que não faz nenhum sentido porque eles não leram, não estudaram a história, completamente sem noção da realidade da polÃtica nacional atual. Eles trazem um prestÃgio completamente furado que empobrece o debate nacional. O Brasil deve parar de investir nessas mentes preguiçosas que não contribuem em nada para o desenvolvimento do paÃs.
Oh, São Bernardo, Esclarecedor-Mor da República Restaurada do pós-Filhadaputistão, venho louvar a melhor explicação do regime de metas que já ouvi. Caminharei na metáfora pra discutir ou convosco ou com colegas leitor@s. O cartaz, no caso em questão, além da regra, deve indicar as consequências de seu cumprimento ou não. Possibilidades: (a)reforçar positivamente o atendimento, "guardados ao fim do dia, sorvete após o jantar"; (b)reforçar negativamente, "se guardados, termina a [continuo]
[continuação] termina a proibição do videogame à noite"; (c) punição pelo não cumprimento, tipo "se largarem zoneados, *não se joga* mais videogame durante uma semana". Qual método o BC tem disponÃvel pra moldar o comportamento "da garotada", carÃssimo Esclarecedor-Mor? Alguma instância governamental tem como fazê-lo, através do controle de incentivos ou punições? Porque o bebê que pára de chorar, o faz não por acordo racional, mas por extinção de resposta: não há consequência, então...
Infelizmente uma parte da intelectualidade econômica no Brasil é refém da ideia de que a nossa inflação é oriunda da demanda e por isso o juros cumpriria um papel fundamental para o seu controle. É ampla literatura dentro do pensamento econômico brasileiro que aponta que a nossa inflação não tem origem na demanda mas é uma inflação de custos, determinada em grande medida pela ausência de mecanismos internos de controle dos custos de produção. Banqueir agradecem a ignorância de nossos "técnicos"
Reféns coisa nenhuma, fdps a serviço dos rentistas.
Um exemplo disso seria o aumento da inflação causado pela elevação do preço do petróleo, contra o qual o aumento de juros seria não só inócuo como danoso?
Esse é um debate interessantÃssimo, prezado Rodrigo. Lá pelas tantas, fiquei me perguntando se o único método de controle inflacionário seria o aumento de juros. O que você traz é a perspectiva de que haveriam outros, dadas as inflações de diferentes origens, correto? Tem literatura "pra BÃpede normal" acerca do tema que você possa apontar? Grato!
Nessas horas nos arrependemos de ter aprendido a ler com a Dna. Wanda lá do primário em 1971. A Folha tinha que ter publicado essa pérola?
Inacreditável! Quando a gente pensa que já viu de tudo, vem a tese da polÃtica monetária infantilizada: "PolÃtica Monetária em Convergência com Chupetas e Brinquedos na Educação Infantil: Ganha um doce quem obedece à tutela usurária".
Hahahah, a piada é boa. Resta saber se o banco vai escovar os dentes do freguês depois, porque o empréstimo vai dar cárie... Hahahahah!
Pois é. Não foi para ler um treco desses ai da chupeta monetária que a Dna. Wanda me ensinou a ler em 1971.
A racionalidade do argumento aqui não resiste à realidade polÃtica. A autonomia do BC serve para colocar na direção Roberto Campos, um subserviente do Fugitivo, para sabotar a polÃtica econômica do Presidente Lula, aumentando a taxa de juros para inibir o consumo, os investimentos e derrotar economicamente o governo de Lula. É racional ter um BC autônomo mas o problema é que Roberto Campos é desonesto, fez campanha e angariou fundos para o Fugitivo, além de estar no grupo de mensagens dele.
Hahahah, Bruno, eu também me divirto. Interessante quando um artigo como esse do Bernardo dá uma discussão como a de hoje, foi super funcional. Aprendi com o articulista e os colegas, e, se bobear, saio daqui com uma boa referência bibliográfica pra entender melhor o mundo. Volta e meia, gargalhada e debate andam juntos - claro, às vezes corre um sangue, acontece.
Olá Marcos, gostei do teu comentário lá em cima. Dei muitas gargalhadas.
Bem, esse é um pobrema de base, Bruno, prezado: por regra ou por mero pudor/manutenção da dignidade do cargo, um funcionário com mandato e/ou "indemissÃvel" não deveria se dar a tais desfrutes, não? Tipo juiz indo a convescote em casa ou evento em empresa de polÃtico: óia, num dá, inclusive é para isso que vossa mercê desfruta de tanto privilégio. O bagúio devia ser sério.
Qual era a meta de inflação para 2022? 3,5% e no máximo 5%. Resultado 5,75%, não atingiu, troca o presidente do banco central.
Quase 50% da meta de folga e mesmo assim não conseguiu.
Aliás, pensando um 'cadim mais: cara, 1,5pontos percentuais de "folga" nessa meta de inflação? Jesus da Goiabeira, isso representa *uma fortuna* na economia de um paÃs. Haja leniência na avaliação do trabalho do sujeito, cruz-credo.
Tô achando que você respondeu a uma questão que me intriga, meu caro, grato. O que enseja outra: não aconteceu por que? Nas mãos de quem se encontra o bilhete azul?
BC independente do governo. Dependente dos bancos. Maravilha. No Brasil, isso equivale à raposa tomando conta das galinhas.
Alguém sabe dizer qtos paÃses dentre os quase 200 tem BC autônomo? Tal como teto de gasto, e + 1 jabuticaba. A comparação é infeliz. As crianças são autônomas?
Marcos entendi perfeitamente o seu raciocÃnio. Obrigado pelo tratamento civilizado. Eu simplesmente respondi a uma pergunta colocada sobre o número de BC existentes no mundo. Mais nada. De qualquer modo, se tivesse entrado na discussão funcional teria mencionado a diferença sutil ente BC autônomo e independente que, parece-me, não foi mencionado. Em tempo: não sou economista apenas um leigo interessado.
O Zé Luiz que perdoe o uso de seu comentário pra explorações mentais. "Nessa base" no sentido de estabelecer um taxa de juros independentemente de outras polÃticas que o governo tenha. Parece-me um tanto disfuncional essa nossa "rixa" do Baronato contra o Rei. Quanto à China, perguntava sobre a determinação de taxas básicas de juros "ao mercado" por algum órgão central (tanto "mercado" quanto "independência", no caso deles , valem as aspas, certamente).
Marcos. Não sei o que você entende por base. Mas, o FED é um BC. A China não é um paÃs desenvolvido de primeiro mundo apesar de ser uma potência econômica. É uma ditadura politicamente. Volto a dizer que apenas respondi à pergunta como foi colocada.
Peter, prezado, caso passe por aqui: o Fed estadunidense opera também nessa base? E a China, se me permite o abuso de sua boa-vontade?
A pergunta era quantos paÃses tem BC autônomos, não como eles operam. Respondi apenas a isso. Como era de se esperar de um debatedor brasileiro, a resposta foi ad hominem. Falta de educação faz parte.
Ok Peter , com inflaçao de 5% o Banco central Europeu tem a au dacia de colocar os juros a 13,75 %?
Essa resposta do Peter é a resposta de quem não sabe nada sobre como funcionam os bancos centrais no mundo
Praticamente todos os paÃses desenvolvidos do primeiro mundo . Todos os BC individuais dos membros da UE estão subordinados à s regras do BC central europeu.
Tanta enrolação pra falar que a raposa deve tomar conta do galinheiro. Quem tem que fazer polÃtica econômica, ou qualquer outra, é quem foi eleito. Por que os banqueiros podem ficar bancando um preposto seu pra aumentar os juros e fazer com que os bancos ganhem mais?
BC autônomo? No Brasil é apenas mais uma fonte de especulação. Se a taxa selic vai pra tanto, eu compro dólares, aplico no banco e por ai vai. E a dÃvida do paÃs só cresce. Se elegemos um governo com uma direção econômica, que ele tenha em mãos esta direção. Não elegi o mercado para tomar conta da nossa economia e sim nossa economia tomar conta do mercado. Especulação, não. Americanas está ai, daqui a pouco vem a Ambev.
Se for a Ambev que vem por aÃ, o mal não seria dos piores e a concorrência agradeceria. O pior é que esse trio tem a Eletrobras nas mãos. Melhor ir estocando vela como nos ensinou FHC.
Olha, Laudgilson, só se for por conta da contaminação pela trambicagem do Trio Parada Mole: fazer e vender birita é negocião, dá um certo trabalho pra falir. Parte da freguesia é cativa, meu caro, a despeito dos avisos em cada garrafinha...
Como é mais fácil ganhar dinheiro no Brasil, montando um negócio, um fábrica lidando com fornecedores, trabalhadores, insumos e logÃstica ou simplesmente brincando no mercado financeiro e recebendo gordas recompensas?
Alguém que votou com a camisa da seleção e declarou voto em Bolsonaro não é autônomo. Alguém cujo pai, Bob Fields, o economista da ditadura militar, tinha que ser muito rebelde para ser independente de seu lado polÃtico. Autonomia à Faria Lima também não tem. Deixou a inflação correr solta no governo Bolsonaro. Não decidiu dar um basta (aumentar os juros) quando Bolsonaro meteu a mão no cofre para tentar a reeleição. A única autonomia que reivindica é ao Lula. De resto é super-comprometido.
Ual. Que artigo! Qual a idade média do leitor da folha? 10? Kill me now. Minha assinatura vai até contrato acabar.
Até parece que o BC é autônomo... Não é! Está intimamente ligado à Faria Lima e a gente endinheirada, que ganha muito com esses juros elevados. Desconte a inflação e veja que os juros reais são altÃssimos no Brasil. O maior do mundo, tirando 3 paÃses em péssima situação. Lula tem razão.
O debate acerca da necessidade de autonomia do BC esta muito raso, dentro das empresas de jornalismo. Comparar a democracia e o poder que os cidadãos deveriam ter sobre a escolha dos governantes e por conseguinte da politica economia/monetária de um pais não se faz com um texto que compara cidadãos com crianças;. Eis a questão: não interessa a democracia a tutela de suas politicas por um órgão burocrático e sem o menor controle social e polÃtico. Passou da hora de levarmos esse tema a sério.
Artigo simplório, como a comparação dos atores sociais com crianças irresponsáveis que querem chupeta. O artigo nem menciona as taxas de juros reais absurdamente elevadas e seus custos fiscais e sociais; a transferência de renda para aplicadores; o atual contexto, com falta de relação entre alta de preços e pressão de demanda; o sentido da autonomia do Banco Central (autonomia em relação a quem). Independência do Banco Central e teto de gastos garantem o paraÃso para especuladores.
Não é sarcasmo não, caro Bento, é curiosidade. Essa discussão de hoje já me desemburrreceu não pouco. Claro, tem gozação no meu comentário inicial, mas é tudo a sério, saio daqui melhor do que entrei. O colega Frederico botou mais umas variáveis na fita e, se puder me indicar o que ler, agradeço de verdade.
Caro Benassi. Não seja tão pedante ou sarcástico.
Mmmmm, comentário complexo, prezado. Dá pauta de brinde pro articulista, sem dúvida. Se puder avançar na gratuidade, teria recomendação pra um colega leitor curioso, ignorante no tema, mas com capacidade de aprendizado e alguma instrução/reflexão polÃtica? Grato, Frederico!
Simplório como cabeça de especulador financeiro. E tão cruel quanto.
Simplório e ainda assim tem gente que não entende.
Só consigo lembrar da Maria Conceição Tavares dizendo "Autonomia de quem, cara pálida?". Essa autonomia do BC tem o mesmo cheiro do "sem viés ideológico" de um biruta que passou por aqui. Não existe autonomia enquanto existir Febraban. Não existe autonomia enquanto o sistem bancário não pertencer ao povo.
Juscelino, prezado, creio que a Conceição Tavares, pelo pouco que li, fazia intransigente análise econômica com viés polÃtico: era impossÃvel a ela olhar a economia como "ciência pura", desvinculada das polÃticas públicas amplas. Não julgo, por ignorância minha, se errou ou acertou. Agora, lembro de vê-la em entrevistas ou debates, e a persona era sensacional, aquela velhota mentalmente lépida, sem papas na lÃngua, admirável.
Maria Conceição Tavares não aprendeu nada com seus erros, Benassi. Talvez deva-se a isso a sua popularidade: a defesa obtusa e intransigente de ideias antiquadas que encontram eco em muitas das cabecinhas que hoje atacam o presidente te do BC, senão vejamos: ela defendeu o malfadado plano Cruzado, maldisse o Plano Real, criticou a focalização do Bolsa FamÃlia. Pode ser elevada à condição de Ãcone das C. Sociais latino-americana.
A Velha Tuga era sensacional, né? Dava cada tranco de dar gosto. Haha!
Para a automia pregada pelo escriba, é necessário o BC dirigido por pessoas politicamente neutras, isentas de qualquer tipo de vÃnculo na sociedade desde sempre, infalÃveis tecnicamente. Ops, não existe gente assim! Melhor dirigentes alinhados ao vencedor das eleições, refletindo a vontade da maioria, no momento. Democracia. Sistema imperfeito, mas ainda não inventaram nada melhor.
Se o deus mercado é um animal estúpido, que tem que ser convencido com manobras de manual de puericultura, então por que entregamos tanto poder sobre a sociedade para isso a� Os liberais de um lado falam que o livre mercado é eficiente na alocação de recursos, do outro lado falam que parece um boi neurótico, tem que dar passo manso para não assustar...
Sugiro que Campos Neto seja exonerado por incompetência.
Conversa que não vale para o Brasil. As casas bahia vendem uma geladeira em 60 meses e prestaçoes que são baixas e o pobre vai lá e compra sem pensar que está pagando 10 geladeiras. Essa hstoria de banco independente é pura conversa fiada. Os EUa te o tal banco independente e tem a maior divida do planeta, impagavel e como eles emitem dolar , nada acontece.
Me diz em qual ano da gestão do Campos Neto a inflação ficou dentro da meta. Depois a gente volta a conversar. Os especuladores também tem que aprender a ficar a chupeta, ou não precisam porque têm o peito da mamãe estado para mamar até morrerem de velhice?
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