Marcelo Viana > Matemática explica o paradoxo 'hipster' Voltar
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Hahahahah, carÃssimo Marcelo, essa foi ótema. O modelo do Toubol talvez possa contribuir na explicação da série de fenômenos de massa que temos observado pelaÃ. É sempre bom quem trabalha com modelos matemáticos, porque, somados a compreensões da psicologia e sociologia, dão bom suporte à previsão de eventos. Quem sabe animo e espio? Agora, o "moral da história", ao final, foi muito didático! Hahahah!
Este tema é ótimo. Muito bacana mesmo. Agora, o que foi dada é uma descrição - os diferentes passam a se parecer ou sincronizar. Eu gostaria de ter uma explicação. Por que se parecem ao invés de formarem diversos grupinhos distintos? Esse é o mistério humano.
Prezada Dannielle, suponha que a moda do mainstream seja usar barba. Os conformistas são maioria no inÃcio, os hipsters que se opõem à moda são minoria, pois a informação demora para fluir pelos canais. À medida que mais hipsters façam a barba, a maioria dos hipsters vai querer usar barba mas isso reforça o maintream, quando os hipsters são maioria, os indivÃduos estão sem barba, agem da mesma forma;começam um novo ciclo que é opor-se,ficar com barba. Na vida real as coisas não são binárias.
Se eu entendi bem, os matemáticos disseram que isso acontece. Essa é a prova (se entendi bem, sou publicitária). Eu quero saber por que.
Hoje em dia a moda muda rapidamente. O que está na moda hoje pode sair de moda amanhã. Quem estabelece as tendências? O paradoxo de hipster parece embananar a mente: ser diferente da multidão (hipster) e ao mesmo tempo ser igual às novas massas é o que determina a nova moda?
Ah, complemento: é dessa formação ponto-a-ponto de tendências, divergente da antiga um-pra-muitos, por exemplo, da TV, que decorrem os novos modelos de publicidade e divulgação, com a valorização da figura do "influenciador". Aliás, o nome é bem preciso: o que essa figura faz é isso, disseminar sua influência. Quanta gente não tá vivendo de "posar de bacana" pela�
Provavelmente está relacionado à formação de identidades de grupo, né, meu caro? Esses fenômenos de massa, que agora ocorrem todos com a mediação da parafernália digital, creio que tendam a ser realmente muitÃssimo ágeis: é só fulaninho achar que beltraninho tá bacana - claro, desde este sirva como referência em algum aspecto significativo - pronto: tá engatilhado um castelo de cartas da nova moda. Bobeou, num mês tem meio mundo igualzinho... Haha!
Os movimentos de arte moderna no final do século 19 e inÃcio do século 20 são um exemplo. Passa a existir gradualmente uma nova ortodoxia, cuja norma é a publicação periódica de manifestos de ruptura. Formam-se grupos de artistas rebeldes e incompreendidos. O que mais tarde veio a ser conhecido como contracultura talvez seja um prosseguimento disso.
É um modelo da fÃsica estatÃstica enriquecido pelos atrasos necessários para a informação ser comunicada. Obtém-se uma função periódica e os hipsters precisam ser maioria. A matemática pura e a fÃsica matemática tem uma relação de influência recÃproca. Gauss, por exemplo, abandonava estudos, eletrodinâmica, por exemplo, que não eram consequência de uma conjectura fÃsica. Foi um dos últimos matemáticos com interesses universais. No sec.19 havia mil e quinhentas obras de matemática pura.
Século dezenove = do ano 1801 ao ano 1900. No texto eu me referi ao ano em que havia as memórias de matemática pura.
Não seria 1.800? 1900 já não seria século XX? Fiquei na dúvida...
No sec.19 = Em 1900
O modelo matemático de Toubol mostra que nós não somos únicos como nós temos a tendência de pensar. O modelo pode ser aplicado a outros grupos sociais. Os hipsters são aqueles que querem seguir as novas modas mas são lentos em detectar a moda do mainstream. No final acabam usando os mesmos uniformes. A indústria da moda precisa levar esse modelo em conta.
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