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  1. Marcos Benassi

    Hahahahah, caríssimo Marcelo, essa foi ótema. O modelo do Toubol talvez possa contribuir na explicação da série de fenômenos de massa que temos observado pelaí. É sempre bom quem trabalha com modelos matemáticos, porque, somados a compreensões da psicologia e sociologia, dão bom suporte à previsão de eventos. Quem sabe animo e espio? Agora, o "moral da história", ao final, foi muito didático! Hahahah!

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  2. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Este tema é ótimo. Muito bacana mesmo. Agora, o que foi dada é uma descrição - os diferentes passam a se parecer ou sincronizar. Eu gostaria de ter uma explicação. Por que se parecem ao invés de formarem diversos grupinhos distintos? Esse é o mistério humano.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Prezada Dannielle, suponha que a moda do mainstream seja usar barba. Os conformistas são maioria no início, os hipsters que se opõem à moda são minoria, pois a informação demora para fluir pelos canais. À medida que mais hipsters façam a barba, a maioria dos hipsters vai querer usar barba mas isso reforça o maintream, quando os hipsters são maioria, os indivíduos estão sem barba, agem da mesma forma;começam um novo ciclo que é opor-se,ficar com barba. Na vida real as coisas não são binárias.

    2. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

      Se eu entendi bem, os matemáticos disseram que isso acontece. Essa é a prova (se entendi bem, sou publicitária). Eu quero saber por que.

  3. Vito Algirdas Sukys

    Hoje em dia a moda muda rapidamente. O que está na moda hoje pode sair de moda amanhã. Quem estabelece as tendências? O paradoxo de hipster parece embananar a mente: ser diferente da multidão (hipster) e ao mesmo tempo ser igual às novas massas é o que determina a nova moda?

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    1. Marcos Benassi

      Ah, complemento: é dessa formação ponto-a-ponto de tendências, divergente da antiga um-pra-muitos, por exemplo, da TV, que decorrem os novos modelos de publicidade e divulgação, com a valorização da figura do "influenciador". Aliás, o nome é bem preciso: o que essa figura faz é isso, disseminar sua influência. Quanta gente não tá vivendo de "posar de bacana" pelaí?

    2. Marcos Benassi

      Provavelmente está relacionado à formação de identidades de grupo, né, meu caro? Esses fenômenos de massa, que agora ocorrem todos com a mediação da parafernália digital, creio que tendam a ser realmente muitíssimo ágeis: é só fulaninho achar que beltraninho tá bacana - claro, desde este sirva como referência em algum aspecto significativo - pronto: tá engatilhado um castelo de cartas da nova moda. Bobeou, num mês tem meio mundo igualzinho... Haha!

  4. José Cardoso

    Os movimentos de arte moderna no final do século 19 e início do século 20 são um exemplo. Passa a existir gradualmente uma nova ortodoxia, cuja norma é a publicação periódica de manifestos de ruptura. Formam-se grupos de artistas rebeldes e incompreendidos. O que mais tarde veio a ser conhecido como contracultura talvez seja um prosseguimento disso.

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  5. Vito Algirdas Sukys

    É um modelo da física estatística enriquecido pelos atrasos necessários para a informação ser comunicada. Obtém-se uma função periódica e os hipsters precisam ser maioria. A matemática pura e a física matemática tem uma relação de influência recíproca. Gauss, por exemplo, abandonava estudos, eletrodinâmica, por exemplo, que não eram consequência de uma conjectura física. Foi um dos últimos matemáticos com interesses universais. No sec.19 havia mil e quinhentas obras de matemática pura.

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    1. Vito Algirdas Sukys

      Século dezenove = do ano 1801 ao ano 1900. No texto eu me referi ao ano em que havia as memórias de matemática pura.

    2. Adriano Ferreira

      Não seria 1.800? 1900 já não seria século XX? Fiquei na dúvida...

    3. Vito Algirdas Sukys

      No sec.19 = Em 1900

  6. Vito Algirdas Sukys

    O modelo matemático de Toubol mostra que nós não somos únicos como nós temos a tendência de pensar. O modelo pode ser aplicado a outros grupos sociais. Os hipsters são aqueles que querem seguir as novas modas mas são lentos em detectar a moda do mainstream. No final acabam usando os mesmos uniformes. A indústria da moda precisa levar esse modelo em conta.

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