Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Marcos Benassi

    Caríssimo, o senhor é um homem triplo, José, Manuel e Diogo, como refutá-lo? Entrementes (há tempo que não uso isso...), a invasão do Brazuquês dá-se num contexto não só populacional, mas midiático: a geladeira sobrepõe-se ao frigorífico mais por conta das novelas do que pela população, creio. E há, no Tuguês, belezas ímpares: "toda gente", é lindo, mais que "todo mundo". Há economias: "uma média", contra a "meia de leite", impõe-se pela lógica do "curto e grosso". É uma língua linda, a nossa.

    Responda
  2. Ivo Ferreira

    Gostei do texto. Entretanto, achei a última frase um tanto arrogante.

    Responda
  3. Américo Venâncio Lopes Machado Filho

    A questão da mudança linguística não é tão simples assim, como pretende fazer crer o articulista. São muitas as variáveis a serem consideradas antes de se afirmar qualquer coisa sobre isso. Valeu ao menos pelos dados demográficos.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Nosso Homem Triplo constata. Eu, que morei lá numa época em que o "brazuquês" era discriminado, cheguei a perceber atendentes brazucas me recebendo em "Tuguês" - mesmo sendo eu, evidentemente, brasileiro - em várias ocasiões. É fenômeno bem interessante, Américo.

    2. João Gaspar Farias

      Portanto, é simples assim.

  4. Décio Perroni Ribeiro Filho

    Unilateral a visão do escriba. Tenho amigos brasileiros que vivem em Portugal há anos. Praticamente não falam com sotaque mas as palavras de Portugal sim, falam bastante. Gostava que o missivista verificasse mais atentamente no cotidiano para ter mais elementos. Dados quantitativos não são suficientes para deduções de orelhada. Nos grandes pontos turísticos europeus, faz já muito tempo, as informações, catálogos digitais ou impressos, a língua portuguesa está presente, não devido a brasileiros.

    Responda
  5. José Davi

    Vamos ensinar os portugas a falar português.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Brazuquês, eu diria. Não creio perdermos nada com a especificidade. Os tugas, em princípio, falam "Tuguês". Hahahahaha!

  6. Peter Janos Wechsler

    Um fato vai ser um fato e um terno vai ser um terno.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahaha, Peter, mas um "fato" é também um "acontecido", e um "terno" sempre pode significar algo gentil e carinhoso. A polissemia ocorre dentro das línguas de modo muito variado. É um bagulho muito mais lindo e, potencialmente, unificador, do que discriminativo de grupos distintos. Basta amar mais a língua do que a "pátria" bruta. Hahahahaha!

  7. Aderval Rossetto

    Infelizmente, logo extrapolaremos o limite de migrantes em competição com os bons e até melhores trabalhos. Daí haverá a ascensão do preconceito entre povos irmãos, como as poucas e tristes ocorrências. Mas daqui poucas décadas não haverá país que não seja extremamente heterogêneo quanto às nacionalidades. Ansioso para tal real globalização.

    Responda
  8. Helio Souza Reis

    É o peso de 210 milhões falantes brasileiros sobre 10 milhões de falantes portugueses. O futuro da Língua Portuguesa está no Brasil. Se não fosse o Brasil, o português de Portugal seria uma língua desconhecida como o búlgaro.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Helio, de jeito maneira - em Mineirês:tem toda uma África, tem Goa, na India, tem Timor e Macau na Ásia: os tugas foram profícuos. Sei não o quanto passamos de 6O% dos falantes, teríamos que conferir no site da CPLP.

  9. Rafael Mazzucco

    Coitados de Portugal recebendo esse bando de desqualificados. Não vai ser só a língua que irá mudar não…

    Responda
    1. Aderval Rossetto

      Os ruins, arrogantes, continuam aqui, já que se acham por cima da cocada.

    2. Rafael Alves Albuquerque

      Sua fala revela a pessoa que é. Deve ser um nojo.

  10. ROBERTO DO AMARAL SILVA

    De fato, o português brasileiro é o futuro do idioma. A influência da fala brasileira em Portugal é a nossa contribuição como gratidão aos nossos irmãos do além-mar. Eles devem estar saboreando o verdadeiro gosto da língua portuguesa.

    Responda