Seu Marcos, caro xará, é isso: nada de defender barbárie, há de cessar. Que também não começou no infeliz jabuti petista, que a piorou - inegavelmente atávica nesse país de senhores de engenho e cafezal. Agradeço os dois artigos abertos, já vou lê-los, parecem ser coisa fina. Temos é que combatrer a leniência, e isso só se faz com informação precisa e reflexão minimamente destemida. Vamo que vamo, seu Lisboa, havemos de nos humanizar.

Por fim, bolsonaro articulou com legislativos e executivos estaduais e municipais nessa política e afrontou - não apenas com palavras - o judiciário. Tudo isso é e foi silenciado pelo colunista.

Ademais, vive-se numa República. Se Dilma não teve forças pra peitar essas questões, Temer foi leniente e Bolsonaro literalmente tinha plano e política de extermínio dos povos originários. Desmantelamento dos órgãos de controle, aparelhamento de instituições protetoras indígenas, corte de verbas, perseguição a servidores, incentivo explícito a invasão de terras, 0% de demarcação de terras, proibição de combate pelas forças policiais ao garimpo.

Preliminar: acredito q os trabalhos citados tenham sido bem orientados, com sólida pesquisa e fundamentados teoricamente. Dito isso, o problema é a apropriação q o colunista faz do conhecimento acadêmico. Q o jabuti existiu e foi maléfico é consenso. Mas derivar dessa alteração legislativa algo fundamental na violência e devastação do povo Yanomami vai muito. Pq o articulista nunca se posicionou sobre este ponto publicamente?

A impostura "intelectual" de ultraliberais e bolsonaristas é ilimitada. Até quando a folha vai flertar com versões que parecem de extrema direita? Aliás, cada vez mais os opinionistas não acrescentam nada em termos de análise, o que fica claro nos artigos sobre o Bacen. Defendem a "independência" mas nada sobre o custo de um presidente do BC bolsonarista. Aquela do "deixem o BC em paz" é considerar os leitores estúpidos

Sério? O jabuti pode ter incentivado extração de ouro e violência nas terras indígenas, mas tudo tão ilegal quanto previsível e evitável, em natureza e localização., tanto que a tragédia ianomâni só começou em 2018. A coluna se parece com mentiras como a de que inflitrados entre os zumbis saquearam os prédios dos três poderes. Obsceno e revoltante.

Agora é esperar que nossos deputados e senadores consertem a lambança que fizeram no passado. Parabéns ao Lisboa por divulgar mais uma camada do problema.

Parabéns pelo texto! E não acredito que o sr Marcos Lisboa esteja “ passando o pano para Bolsonaro “, como um outro senhor comentou acima. Acredito que esteja colocando uma outra visão sobre o problema, mostrando mais uma vez que não há bandidos e mocinhos na história das coisas. Há sim uma rede de interesses e lavar de mãos que perpassa por todos os lados.

Mas que contorcionismo mental...o jabuti proposto pelo deputado na proposta de lei( acertada e factivel enviada pelo executivo), não estabelece a permissão de garimpo em reservas indígenas! Essa proposta vem do governo e do congresso catastrófico pós golpe de 2016 ( que diga-se de passagem elogiado pelo senhor com o tal livrinho " ponte para o futuro")

Colunista, em que pese o fator jabutti, nestes artigos mencionados constam que a comercialização do ouro deve ser feita de área autorizada pelo poder público (art 37), e que devem ser verificadas notas fiscais emitidas por agente cadastrado e regularizado (art 38, 39, 40 e 41). Não consta que para os comerciantes basta apenas a "boa fé", conforme mencionaste.

Não foi somente um fator mas a somas deles. A falta de sensibilidade de nosso Congresso é histórica. Sempre tratando o país como uma banca de camelô. Mas não dá pra livrar a cara do genocida.

Mas que contorcionismo mental...o jabuti proposto pelo deputado na proposta de lei( acertada e factivel enviada pelo executivo), não estabelece a permissão de garimpo em reservas indígenas! Essa proposta vem do governo e do congresso catastrófico pós golpe de 2016 ( que diga-se de passagem elogiado pelo senhor com o tal livrinho " ponte para o futuro")...

Lisboa tem algum desvio de caráter? Bolsonaro falou literalmente que iria exterminar aquele povo e assim o fez. Esses colunista da Folha estão cada vez mais mentecaptos.

Começou aparecer os verdadeiros culpados dos garimpeiros!

Coisa mal feita, mal pensada dá nisso. Tanto faz que seja o governo incompetente da Dilma ou o governo criminoso (e incompetente também) do bolsonaro,.

Nunca tinha visto, antes, artigo do senhor Marcos Lisboa sobre esse problema com essa lei. Agora ele aparece com isso? Demorou. Parece que está querendo passar pano para o Bolsonaro. Como já dito abaixo, acho que foi o desmantelamento dos órgão de controle da área indígena e de assistência aos indígenas, feito pelo governo Bolsonaro, o verdadeiro responsável pela tragédia. Que vergonha, senhor Marcos.

Falta de demarcação das terras yanomamis, desmantelamento da Funai e Ibama, ausência de repressão ao garimpo ilegal em terras yanomamis, ausência de atendimento médico aos yanomamis no pior período da pandemia. Esta foi a política genocida do governo Bolsonaro, o principal culpado por esta tragédia.

Falta de demarcação das terras yanomamis, desmantelamento da Funai e Ibama, ausência de repressão ao garimpo ilegal em terras yanomamis, ausência de atendimento médico aos yanomamis no pior período da pandemia. Esta foi a política genocida do governo Bolsonaro, o principal culpado por esta tragédia.

Mesmo com estes jabutis, se a demarcação das terras yanomamis fosse respeitada, se não tivesse havido o desmantelamento do IBAMA e da FUNAI, se o efetivo controle para evitar o garimpo ilegal tivesse ocorrido, esta tragédia teria sido evitada. A tragédia foi o resultado de uma política realizada por Bolsonaro para acabar com os yanomamis. Ele é o principal responsável.

O certo é que, cf aí demonstrado, as áreas de extração foram entregues à ban#di#dos pelo próprio governo à época. Dessa extração ilegal, pouco entrou para o Tesouro Nacional, enchendo os bolsos dos mais ricos, com condição de manter os garimpos.

Conteúdo com muita teoria e suposição. A verdade está nos fatos e fotos da tragédia evidenciada pelo atual governo Lula e o competente e eficiente ministro da justiça. Para advogado do diabo o cliente é santo e a contra parte é o diabo.

Se mostrou um grande advogado. E eu que acreditei que frases como "competente foi a cavalaria americana que dizimou seus indios", que a transferência de dinheiro da Funai pra igrejas evangélicas, o sucateamento do Ibama, a perseguição a funcionários que impediam o desmatamento tivesse alguma coisa a ver. Como eu não desconfiei que era culpa do PT?

Pois é. Maiores índices de desmatamentos: governos do PT/puchadinhos. Genocídio yanomamy: PT e PMDB. E dá-lhe Bozo.

Parabéns pelo texto. Mais uma vez Marcos Lisboa põe as coisas no lugar. Caberia saber a justificativa que o deputado do PT deu por introduzir o jabuti. Logo do PT ....

Passando pano para o genocida . O problema dos índios vem desde 64 . Mas índio esqualito aparecendo ossos vem desde a eleição do genocida.

O que precisamos mesmo é baixar a taxa de juros...

Ora, ora. Pra quem só grita "genocida" há 4 anos, não é que até aqui se encontram as digitais do PT?

Provavelmente já investigaram os autores desses "jabutis".... a Justiça deveria divulgar o nome dessas parlamentares. Eles fora para legislar, não para causas individuais, ou em causa própria.

Desde a mais remota antiguidade esse metal tem sido o causador de inúmeros conflitos e milhares de mottes. É revelador o caso do rei Midas. A sua ganância era tal que os deuses concederam a ele o dom de transformar em ouro tudo aquilo em que ele tocasse. Até mesmo os alimentos. O resultado não é difícil de adivinhar.

O texto indica uma clara correlação entre a decretação de ilegalidade do garimpo e a taxa de homicídios. Correlação não significa causa e nesse caso pode haver um outro fator - o aumento da violência não seria causado com a falta de punição em decorrência de uma lei que isenta de responsabilidade os PCOs? Nesse sentido o problema não seria causado pela decretação de ilegalidade e sim com a irresponsabilidade legal na cadeia de produção e venda do ouro.