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  1. paulo werner

    Em economia temos consenso? não! As fundamentações teóricas que promovem os arranjos institucionais da economia americana são os mesmos da Alemanha, China, Coreia do Sul, Canadá ou Ãndia? Então por que aqui temos que assumir como verdade religiosa uma única perspectiva analítica? E logo aquela q "não sabe" diferenciar tipos de pressão inflacionária....logo aquela aplaudiu 4 anos de horror....

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  2. Eder Rodrigo Nogueira de Carvalho

    Esse editorial da Folha vai entrar para a história dos absurdos. Comparar os atos da Anvisa, uma agência composta por técnicos, cientistas - que balizam suas decisões amparados em evidências cientificas-, com banqueiros que vivem de especular e ganhar dinheiro as custas de muita gente, é o cúmulo do absurdo. A folha perdeu de vez o mínimo de credibilidade que um jornal que se diz independente deveria ter.

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  3. Marcelo Magalhães

    O presidente do banco central é um banqueiro. Veio do meio da agiotagem e acumulação gananciosa. Comparar esse cidadão com um cientista que que tem trabalhos com evidência científica é prova de que a folha perdeu o respeito pelos seus leitores e se coloca exclusivamente na condição de lobista dos endinheirados. O banqueiro transfere dinheiro para os seus patrões com o juro elevado, o cientista não faz isso, ele trata do paciente.

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  4. Rodrigo Ribeiro

    Não tem nada de lulistas exaltados. Nem votei no lula no primeiro turno. A pergunta é bem simples: o aumento dos juros é para combater a inflação de demanda. Apenas ela. Qual o seu efeito sobre a inflação de custos, de desabastecimento em razão de exportação e por aumento de preços administrados pelo governo? Nenhum!!! Por isso que só o Brasil tem esse nível alto de taxa de juros. Se fosse uma medida técnica, os outros países usariam.

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  5. LUIZ OTAVIO CRUZ TEIXEIRA

    O Bc consulta o mercado para balizar a taxa de juros pelas expectativas deste.. Ou não? Sim, consulta e isso é publicizado pelo Boletim Focus. Então, não é independente do mercado.

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  6. Cassio Vicinal

    Não sou lulista nem bolsonarista, nunca fui, não serei. Fico sim, indignado, pelo fato do país gastar o dobro da PEC da transição pagando juros. Vocês não chamam isso de gastança, não é? Por óbvio, também não me agarro a dogmas, como uma independência que não existe, mas é mera autonomia legal. O jornal deveria fazer coro por coerência. Não é preciso ser lulista ou bolsonarista para ser coerente. Há horas que o noticiário fica extremamente repetitivo e uma chatice, Deus nos valha!

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    1. Cassio Vicinal

      Continuando. Não confundir a autonomia legal com o modelo e seu nível de blindagem! Existem modelos adotados internacionalmente em diferentes países. Temos um bom modelo? O presidente e diretores do banco central falam demais na mídia? O presidente do banco central participa de um grupo WhatsApp com políticos da oposição? Independência? Isso seria escandaloso em qualquer país civilizado. A mídia definitivamente não me parece coerente!

  7. Petrônio Alves Corrêa Filho

    O problema dessa tal independência é que o governo eleito, junto com suas propostas, fica amarrado a um grupo ideologicamente contrário a ele, além de estar sujeito a uma pessoa de oposição como hoje. Isso impede de o presidente eleito implemente a política econômica escolhida pelo povo. Isso não é democracia.

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  8. Valdemar Rodrigues de Menezes

    As “vantagens importantes” de instâncias que “não buscam o aplauso dos eleitores” é que elas são vantajosas apenas para as elites econômicas privilegiadas, cujos interesses ficam protegidos do escrutínio da maioria da sociedade. Trata-se de um embuste vendido como símbolo de “independência”. Aí a pergunta é inevitável: independência em relação a quem, ou a quê? Certamente, em relação à soberania popular, acoimada de “populismo”.

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  9. ISMAEL BASTOS

    A analogia da independência do BC com agências reguladoras de saúde é uma comparação esdrúxula. Usando o fato de se tratarem de membros e técnicos de agências que não foram eleitos para exercerem seus cargos, esse editorial faz uma falsa equivalência. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. No caso da Anvisa, que visa reduzir problemas sanitários, há benefícios ao bem comum, agora no caso da independência do BC, só há benefícios para os "farialimers" e afins.

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  10. josé SOARES

    Comparação ridícula e falaciosa entre o BC és Anvisa. Este é um órgão integrado por especialistas técnicos que, apesar de Ministros da Saúde desqualificados, atenderam a sociedade e impuseram a vacinação contra a COVID. Já o BC está na dependência do tal mercado e atua aos desejos deste.

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  11. josé SOARES

    Pronto. É só discordar do editorial , ainda que educadamente, que lá vem censura.

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  12. eli moura

    Banco Central não é um quinto poder. Ele tem que estar sob controle dos poderes efetivos. Esta autonomia independencia ou seja lá o que for tem limites. Senão é muito fácil se tomar uma decisão de subida de juros, criar o caos na governabilidade, como se queria para derrubar o governo eleito, enquanto toma um choppinho no lago Sul. Democracia é atender a expectativa da maioria. Não existe direita democrática em pais com forte desigualdades, ou migra para a centro esquerda ou extrema direita.

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    1. Valdemar Rodrigues de Menezes

      As “vantagens importantes” de instâncias que “não buscam o aplauso dos eleitores” - referidas pelo editorial - é que elas são vantajosas apenas para as elites econômicas privilegiadas, cujos interesses ficam protegidos do escrutínio e do interesse da maioria da sociedade. Trata-se de um embuste vendido como símbolo de “independência”. Aí a pergunta é inevitável: independência em relação a quem, ou a quê? Certamente, em relação à soberania popular, acoimada de “populismo”. Muita cara-de-pau.

    2. Rodrigo Andrade

      Comentário de quem desconhece completamente o funcionamento do Banco Central. Jesus

    3. eli moura

      o quarto poder ficamos sabendo que são as forças armadas.

  13. Joaquim Branco

    Estou ficando p. com o jornal. Estão passando por moderação comentários que em nada agridem pessoas ou instituições, mas que apenas ressaltam o absurdo desses juros reais.

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  14. Joaquim Branco

    O que está em questão não é a independência do Banco Central, mas a taxa de juros reais de 7,5%. Ora, isso transfere quantias monumentais de dinheiro dos pobres para os ricos. Além disso, essa taxa de juros, a mais alta do mundo, pouco afetará a principal causa da inflação: o custo da alimentação.

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  15. Marcos Gandelsman

    Estado e governo são de fato coisas distintas mas esse jornal, no intuito de atacar o governo atual, mistura alhos com bugalhos. Desinforma igualando o BC auma agência reguladora. Que é que é isso? Foi o mercado que pagou o artigo?

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  16. Cristiano Jesus

    Está em causa não só o desenvolvimento econômico do país, mas também a democracia. O episódio do senador bolsonarista que confessa manipular estrategicamente a imprensa é só mais um exemplo dos métodos da extrema direita, que sempre foram os mesmos... Jogam as regras do sistema apenas para fazê-lo ruir de dentro para fora. Eu vejo que Lula está preocupado com isso apenas. Se a decisão fosse somente técnica e tecnicamente justificável não haveria problema.

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    1. LUIZ OTAVIO CRUZ TEIXEIRA

      Decisão técnica? Desde em quando consultar o mercado para saber de suas expectativas - e agir segundo elas - é puramente técnico. Pelo contrário, é um ato político disfarçado de neutralidade econômica. Ixo non egziste, diria Quevedo.

    2. Rodrigo Andrade

      Petista só acata decisão técnica quando serve aos seus propósitos

  17. Juliano Baltazar Pereira

    O BC está totalmente a mercê dos interesses dos rentistas, banqueiros e toda essa leva. Não existe instituições somente "técnicas", tudo passa por política e interesses e o BC opera sobre interesses contra o povo. Essa compreensão formal e abstrata dos liberais quanto ao Estado é pura maquiagem para defender interesses da Elite.

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  18. Rodrigo Andrade

    Alguém está surpreso que Lula tente colocar seus tentáculos em todas as instituições importantes, sejam independentes ou não? No mês 1 foi o ataque à lei das estatais, pra permitir a infestação por políticos alinhados. No mês 2, o Bacen, que precisa estar subordinado aos caprichos do Governo (como fez Dilma e resultou na maior recessão em 80 anos). Qual será o alvo no mês 3?

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    1. Rodrigo Andrade

      Ao Fernando e Simone, inflação não é só de demanda. Já ouviram falar de Estagflação, onde a economia não anda, a demanda não aumenta e ainda assim, há inflação? No Brasil, a taxa Selic serve também (se não principalmente) para atrair capital externo que por consequência aprecia o Real vs o Dólar. E como vocês sabem, isso barateia não só as importações mas tudo o que compramos, já que todas as matérias primas tem seus preços internacionais. Experimenta baixar a Selic pra 7% na canetada...

    2. Fernando Minto

      Isso mesmo Simone. Para haver inflação de demanda há que existir dinheiro disponivel na mão da maioria dos compradores. Parece que não é o caso.

    3. Simone Rodrigues

      Você acha normal uma taxa de juros de quase catorze por cento em uma economia que tem uma inflação em torno de seis ou sete?! Eu não acho. Essa governança do BC está favorecendo quem lucra com taxas de juros estratosfericas, como os bancos. Por que deixar os juros tão altos se não temos inflação de demanda?!

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