Latinoamérica21 > Ucrânia divide a América Latina e a União Europeia e dificulta uma parceria estratégica Voltar
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É complicado. No caso do Bolsonaro, havia uma certa identidade pessoal com o Putin e seu iliberalismo, e até as ligações desse último com o Trump, mentor do Jair, reforçavam essa simpatia. No caso do Lula não há nada disso, apenas talvez o medo de ficar sem fertilizantes por retaliação de Moscou. Acho que já está mudando pouco a pouco o discurso, no caminho de um maior alinhamento com europeus e americanos.
Muito pelo contrário. Bolsonaro diversas vezes no inÃcio do mandato criticou a Rússia, assim como a China. Já o Lula, sempre teve boas relações com o Putin.
Maria, ninguém está falando da China. Trata-se da Rússia.
Nós ainda fazemos parte dos BRICS, lembra? Lula quer acordo com UE, EUA, BRICS, CHINA, MERCOSUL, tudo o que trouxer ganhos ao Brasil. Chama-se pragmatismo e os EUA agem assim há décadas. Por isso estão sempre em primeiro lugar.
Lula sabe que dependemos dos EUA, mas também da China (nosso maior parceiro comercial) e não quer briga com ninguém. Quer que as duas superpotencias invistam aqui. Esse papo de comunismo e muro é papo de gente que vive na década de 60.
Não nos iludamos, o mesmo pensamento conservador russo com seu politburo que parece sonhar com a remontagem da finada USSR ainda impera nas raÃzes petistas que emprestaram dinheiro do nosso BNDES para falidos que nunca nos pagam. Até quando a miséria dos 30 milhões de brasileiros irá tolerar tais desmandos? Prova das intenções do PR em financiar falidos de mesma ideologia foi a ultima conversa com a Argentina e o tal financiamento de gasoduto.....precisa mais?
A UE está sendo obrigada pelos EUA a entrar na guerra. A Alemanha mesmo foi obrigada a enviar tanques à Ucrânia. Resistiu por dias.
Além disso, o fato concreto, José Esperidiao, é que a Ucrânia já teria sucumbido em uma semana sem a ajuda ocidental que vinha mascarada até esta última semana em que tanques foram enviados diretamente e caças também serão. O resto é ideologia da sua mente, não da minha. Os EUA miram depois a China, e é só questão de PIB e domÃnio econômico e tecnológico ( money and power), simples assim.
José Esperidiao, não tenho antiamericanismo ideológico. São fatos. Houve ameaça de implantação de base militar da Otan na Ucrânia, "a poucos passos da Rússia". Imagine a Rússia montando bases em Cuba, opa, houve e deu muito problema. Essa "guerra" é para isolar Rússia e também China, ou você acha mesmo que os taiwaneses têm afinidade histórica e cultural com os EUA?
Olá Maria, é certo que em 64 o Brasil foi alvo da ingerência dos EUA em nossos assuntos internos portanto de certa maneira entendo o o seu anti americanismo. A época era outra: era intensa a guerra fria e esse pessoal tanto bolsomÃnions como PT estão com a cabeça retardada no tempo. A Europa não está sendo forçada a nada e acreditando na glassnost a Alemanha investiu no gasoduto novo com a Rússia dando prova de good will e recebem em troca ameaça estorsiva de guerra nuclear. Dá aà um clear reset
Não, a Rússia invadiu a Ucrânia devido à deposição do presidente pro-Russia e a substituição por um fantoche dos EUA que ia permitir a instalação de bases militares com caças ao alcance de 15 minutos do Kremlin. Mas, continue acreditando. O envio de tanques e caças diretamente ainda te faz acreditar na fábula?
Seu comentário reflete o achismo de um preconceito alheio aos fatos. A UE tem que defender direitos mÃnimos que a Rússia insiste em violar, e tentou evitar esse crime, que uns aloprados tentam rotular com polarização, mas que na verdade é crime, e infelizmente fake russo tenta distorcer.
Aqui faltou um aspecto essencial para entender a postura do Brasil: o Brasil lucra com a guerra porque dispõe dos comodities em falta pela guerra e as vende com preço elevadÃssimo. Ocupa ao natural a posição de quem ganha com a guerra e de forma consciente e as vezes inconsciente trabalha para que está se prolongue. Lula está consciente das implicações, é muito inteligente. Todo resto do falatório e blá blá.
Essa história está muito mal contada.
Precisam avisar ao PR que o muro de Berlin não existe mais e também não existe a União Soviética. Parece que ele não tem lido jornais.
Bom debate Maria e nesse ponto temos algo em comum: a cultura não tem fronteiras especialmente com as comunicações acessÃveis . Hoje você assiste desde Édith Piaf a dark techno e música clássica ao tocar o teclado. Então deixemos a questão geopolÃtica de lado e consideremos as crianças e idosos, civis sem mobilidade que morrem pela ambição dos gananciosos assaltantes que os bombardeiam. Pense nisso, os projéteis que o Brasil tem em estoque poderiam ajudar a salvá-los.
Eu gostaria de ver na liderança vários paÃses da ONU e nunca, jamais, apenas 1, como é hoje. Acho péssimo, independentemente de qual seja. Por mim, EUA, China, Rússia, UE, e outros teriam o mesmo poder. Sempre vários, em um Conselho e com poder equilibrado. Não se trata de um ou de outro, mas de um com todos os outros. Essa, para mim, será a mudança que vai lançar as bases da humanidade do futuro.
A afinidade não é essa. A afinidade é a resistência a uma ordem mundial onde só 1 paÃs manda. De resto, eu tenho afinidade com ballet clássico, música clássica, Tolstoi, Dostoievski, Stravinsky, Rachmanioff, Barishnikov, etc etc. Sempre terei e nada tem a ver com muro, politburo, e outras bobagens. É só bom gosto mesmo.
Olá Maria, a meu ver os EUA querem sim manter a liderança e isso faz parte do jogo mas parece-me que o PR ainda nutre, assim como seu partido uma simpatia com a ideologia da antiga União Soviética tal qual ela ainda existisse. A não aceitação das mudanças na geopolÃtica já consolidadas o leva a julgar o paÃs invasor e delinquente na mesma categoria do paÃs vÃtima. Veladamente ele apoia Putin. Quem você gostaria de ver na liderança? Um paÃs democrático ou um autocrático como China e Rússia?
Ele sabe, como também sabe que essa é uma guerra da Otan, do Ocidente inteiro contra a Rússia e que a China será a próxima. Tudo para que os EUA continuem os primeiros do mundo em tudo.
Perder a parceria Mercosul -UE por causa da Rússia é a maior insensatez.
O PR vai propor acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, mas ele vai consultar o povo ucraniano ou vai sugerir acordos em gabinetes?
Pretendente a parceiro/sócio: "Quero ser seu parceiro, mas você tem 50% de responsabilidade por ter seu paÃs invadido". PaÃs invadido, futuro membro da UE: "????" Convenhamos que essa não é uma boa diplomacia.
Talvez a parceria Mercosul-UE não se consolide, pois há desconfiança por parte dos europeus. É o que o artigo sugere. Espero que haja um cessar fogo, mas a ONU já existe pra isso. Talvez o que o PR queira seja a entrega de territórios ucranianos em troca da paz, o que não acontecerá , pois os ucranianos não querem. Parte da esquerda e os ultranacionalistas ucranianos não querem entregar suas terras, abdicar do direito, como nação soberana, de escolher entrar na OTAN e UE.
Os brasileiros acabaram de votar para presidente, que está governando há pouco mais de 30 dias, então não, não haverá plebiscito, há governo eleito pela maioria e há mecanismos de participação social, como conselhos, audiências públicas e consultas públicas. Aqui é presidencialismo, ou agora, isso não lhe interessa mais, José?
Insensatez? Muito pior que isso pois eu entendo que se tal ocorrer por postura inadequada e pessoal seria passÃvel de classificar como crime de responsabilidade. A posição do PR não é de neutralidade e sim parcialidade com e com certeza contrária à opinião da maioria dos brasileiros. Façam um plebiscito e ficará comprovado.
Não se trata de perder a parceria Mercosul-UE "POR CAUSA DA RÚSSIA". Trata-se de conseguir um cessa-fogo e entrar em negociações de paz. O grande problema é que a UE está se dobrando aos objetivos dos EUA. Nem se pode entender porque. Pois isso só vai provocar a decadência da União Europeia. Creio ser por causa de contratos dentro da NATO. Sem dúvida, o objetivo dos EUA é enfraqiuecer a Rússia, a Europa e, se possÃvel, a China. É simplesmente a destruição de toda e qualquer concorrência.
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