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  1. Marcos Fonseca

    Eu frequentava a Livraria Cultura no Market Place, quando meus filhos eram pequenos os fins de semana eram de leituras e atividades organizadas pela loja. Infelizmente é mais uma coisa para ficar na memória, assim como a montanha russa que tinha lá.

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  2. Luiz Mangea

    Sem exagero, para mim, as livrarias são como templos do saber. Folhear um livro, ler alguns trechos, indagar o autor que sempre está presente na obra. Além disso, essas livrarias são mais que um lugar de vender livros. Elas oferecem um espaço de lazer com café, ou seja, um ambiente ideal para a socialização. Um pena a Livraria Cultura deixar de existir. Tenho uma ótima lembrança da Livraria Cultura da Avenida Paulista. Ali, eu adquiri obras como Simpatia pelo Demônio e Esaú e Jacó.

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  3. Emilio Bazzani

    Acabaram as carruagens. Não se usa mais chapeu e terno aos domingos.A internet veio com os livros digitais. Elon Musk e o seu chat inteligente.

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  4. Maria Silvia Mendonça de Barros

    Cresci amando os livros e as livrarias. Não só a Cultura, mas também muitas outras. Para mim, o prazer de pegar um livro na estante de uma livraria, folhear, ler alguns trechos, sentir o papel novinho, o cheiro dos livros, o visual das estantes, esse prazer nunca vou encontrar na compra de livros online. Passei horas em livrarias, e é com tristeza que vejo quase todas fecharem as suas portas. Entendo que devemos andar junto com a evolução, em todos os sentidos. Mas isso não impede a nostalgia.

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  5. Kleber Veloso

    Quer saber, quando a Gradus Primus fechou suas portas ninguém lamentou. Salve Piazza, salve Toninho. E por muito tempo ela funcionou na Alameda Santos, perto da Cultura, ao lado do Massimus. É isso.

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  6. Marina Gutierrez

    Estou atônita,acabei de enviar um comentário sobre livros e livrarias e o mesmo foi enviado para a moderação! A Folha imediatamente censura meus comentários sobre a situação dos palestinos vivendo sob ocupação do governo de Israel mas não esperava ser censurada por escrever sobre livros e livrarias!!! Então é o meu nome que dispara essas moderações.Um abuso por parte desse jornal.

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  7. Marina Gutierrez

    Livros e livrarias foram e ainda são uma das minhas atividades preferidas, cresci em uma casa onde havia apenas uma pequena enciclopédia que meu pai comprou à prestações, assim eu lia tudo que caía nas minhas mãos, de jornal velho à bulas de remédio.Para mim livrarias são um refúgio seguro nesse mundo cada vez mais acelerado e um réquiem para todas as livrarias que fecharam.

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    1. Marina Gutierrez

      Leia-se, ...acelerado. Um requiém para todas as livrarias que fecharam.

  8. Calvin Soares

    Para mim, shopping sem livraria não tem sentido. Quando eu ia na Paulista, passava na livraria Cultura. Era como visita a casa dos pais. Sentimento de segurança e aconchego. Em Março irei a passeio para Lisboa, Porto e Paris e já escolhi as minhas livrarias... Em Porto, por exemplo, tem a livraria Lello que cobra 5 Euros para entrar e este valor é integralmente abatido na compra de um livro. A livraria cultura era tão singular que poderia ter feito algo igual... cobrando R$10,00 por exemplo...

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    1. rui campos

      Em Lisboa visite a brasileirissima Livraria da Travessa! :)

    2. Marina Gutierrez

      Calvin, embora tardia, sua sugestão é excelente, eu visitei a Livraria Lello em 2018 e paguei os 5 euros para entrar, fiquei deslumbrada com tudo, principalmente a escadaria, comprei um livro e abateram os cinco euros do valor do livro. Eu nem me importaria se não devolvessem o dinheiro da entrada.

  9. Denize Barbosa Lial

    Falência da Livraria Cultura é uma derrota gigantesca de uma metrópole como São Paulo. É a mais significativa derrota da cultura, do conhecimento e da classe média paulistana. Marcou minha juventude.

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  10. rogerio almeida

    Impactante passar por São Paulo, ir ao center norte e não ver procurar a cultura lá e não achar mais. Tipo abelhas que tiveram suas colmeias destruídas. Sim faz tempo já que fecharam a loja lá. Mais o passeio pelos corredores do shopping sempre me leva o olhar para aquele espaço. Podem passear e fazer compras família. Meu canto era lá dentro.

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  11. Alexandre Marcos Pereira

    Na Cultura, em Campinas, localizada no Shopping Iguatemi, que também abrigava a Saraiva, os colaboradores perguntavam quando eu deixava de fazer minha dobradinha, nas quintas-feiras. Assim, as quebra dessas duas abalou-me profundamente. Alguns, frequentam igrejas, outros, botecos. Eu frequento livrarias. E Cultura e Saraiva eram meu segundo lar. Aqui, em Ribeirão, onde resido atualmente, ainda temos a excelente Travessa, minha nova casa. Os amigos, quando querem me ver, passam por lá.

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    1. Alexandre Marcos Pereira

      Marina e Jaime, obrigado pelos gentis comentários. Lendo as postagens e comentários fiquei encantado em saber que há outras pessoas que têm os mesmos hábitos. Ontem, mesmo, passei na Travessa e comprei um box, da Rocco, em três densos volumes, com a obra completa de Clarice Lispector (cartas, crônicas e ficção). Comecei a ler logo que cheguei em casa. Fui dormir às cinco da manhã. A noitada valeu a pena. Puro prazer!

    2. Jaime Souza

      Cultura, Saraiva, Travessa, SBS, Fnac... e as tantas bibliotecas universitárias são meus templos desde pequenino. É bom ter ciência de mais correligionários!

    3. Marina Gutierrez

      Obrigada por mencionar essa livraria, quando for a Ribeirao Preto vou visitá-la.

  12. Alexandre Marcos Pereira

    Vivo em função dos livros. Minha casa é praticamente uma biblioteca, com estantes de livros em todos os cômodos. Já cataloguei mais de três mil livros, na medida da minha disponibilidade de tempo. Como estou na metade, o acervo total deve ser de seis mil livros. Naturalmente, era o frequentador assíduo da Cultura (no Conjunto Nacional, em Campinas e Ribeirão Preto). Quando morava em Moema, as funcionários da Saraiva, que eu frequentava diariamente, chegaram a decorar meu CPF. Na Cultura, em Camp

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  13. Sérgio Guimarães Thomé

    Moro em uma pequena cidade do interior de São Paulo. Sem trânsito, pouca violência e com ainda alguns vestígios da Mata Atlantica. Entretanto, teatros, cinemas e livrarias, simplesmente não existem por aqui. A cidade de São Paulo, com toda a sua loucura, oferece (como dizem os Titãs) diversão e arte. Por isso mesmo, quando ia a " Pauliceia desvairada ", sempre arranjava um jeito de ir na Cultura. Se a vida é feita de bons momentos, com certeza a livraria Cultura proporcionou esses a mim.

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  14. Arno Costa

    O que esperar de um lugar onde só há botecos?

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    1. Eliane Morosini

      Ultimamente só vejo abrirem bares e hamburguerias na cidade. É tudo o que a massa brasileira tem disposição e dinheiro pra consumir. Que país triste.

  15. ana maria marques

    A primeira grande livraria que frequnetei foi Civilização Brasileira, em Salvador. Que maravilha ir de estante em estante vendo os livros antigos e os lançamentos. Fiquei triste pela Cultura e espero que a Saraiva se recupere logo. São ambientes indescritíveis que só os amantes dos livros podem entender e sentir.

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  16. Eduardo Virgilio Nunes Coelho

    Antes mesmo de frequentar as livrarias, minhas memórias literárias me levam de volta à Biblioteca Pública Municipal de Gov. Valadares, anos 60, sob administração do Prof. Paulo Zappi. Ao mesmo tempo que nos oferecia o que de melhor dispunha, era o guardião zeloso daquelas obras proibidas que os adolescentes tanto almejávamos folhear. Era uma luta de gato e rato. O Decameron era campeão. Só os +18 anos tinham acesso.

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  17. Maria Desirée Diniz Miranda

    Aos 14 anos, já frequentava a Livro-7, em Recife. Livraria à frente do seu tempo, comercializava obras mas também permitia que lêssemos lá, onde havia vários bancos circulares - para integrar os leitores, além de chazinho (gratuito). Quando comecei a trabalhar, aos 16, já leitora habitual, mensalmente comprava um livro e/ou vinil lá. A Livro 7 fez parte da cultura de algumas gerações de pernambucanos, tal como a Livraria Cultura de muitos brasileiros. Dói saber da decretação de sua falência.

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  18. Paulo Cesar

    A Saraiva do Center Norte tinha um auditório, local em que presenciei vários amigos lançando livros, e um setor de livros infantis gigante. Enquanto isso jovens sentavam para conversar e flertar. Videogames, dvds, ingressos em shows, livros e revistas, além do café do Starbucks. Lembro-me uma funcionária que estava lá há mais de vinte anos e de uma recepcionista do Starbucks que era tatuadora e abriu um studio de tatuagem. Lembranças, enfim, enterradas.

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  19. Luiz Candido Borges

    Perfeito, o comentário anterior. O relacionamento com as livrarias não pode ser apenas comercial, é algo afetivo. Entrar num ambiente como o da Cultura é encantador, pode-se procurar por um livro (ou DVD) específico ou flanar pelas estantes vendo as capas, lendo as orelhas, vendo as ilustrações e selecionar alguns para sentar num canto e ler alguns trechos. No final, devolver todos aos seus lugares ou levar alguns para casa (passando pelo caixa, naturalmente). É um programão que não pode faltar!

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  20. JORGE LUIZ LANFREDI GAIA

    Livrarias, assim como marcas como Volkswagen, Nestlé e desenhos animados dos studios Hanna Barbera fazem parte de minha memória afetiva. Comprar um livro não é uma atividade meramente comercial. Considero mais um ritual onde não só você escolhe o livro mas o livro também escolhe você. Escolher um livro é a arte do garimpo, exige tempo, paciência e determinação. Triste notícia a falência da Cultura. Ponto para o analfabetismo funcional.

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    1. Christian Feitosa

      Jorge, as pessoas não pararam de ler. Quem ama literatura vai amar a vida inteira. As pessoas passaram a comprar livros e ler em casa, no jardim, deitada numa rede...

  21. Carlos Alberto Almeida de Araújo

    A vinda à SP, moro em Natal, sempre tem um espaço para uma visita à Livraria Cultura. O ambiente é acolhedor e inspirador. Fiz isso nessa última quarta-feira. Entre a garimpagem de livros sobre a história da medicina ainda tive a felicidade de fazer uma foto das escadas internas. Vou guardá-la de recordação

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