Jorge Abrahão > A ilusão tecnológica - ou como um coração ameaça o que há de melhor no ser humano Voltar
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Caro Jorge, excelente texto. Continuo resistindo. Até hoje não tive nenhuma rede social, zap, telegram... essas drogas lÃcitas. Digo q a profissão do futuro vai ser psicólogo para ajudar os deprimidos, vÃtimas dos novos modos de relacionar. Depois virá a de veterinário, pois as pessoas parecem não suportar + conviver. Porque pressupõe diálogo (ouvir/entender/falar), então optam pelos pets (nada contra os bichinhos), afinal eles não questionam. Acabou os caracteres, sou teimoso e escrevo mais...
Se queremos viver muito, acho bom os feras da IA começarem a pensar em robôs para cuidar dos idosos do futuro. Ao contrário do q imaginaram os deslumbrados com IA, a tecnologia restringe nossa capacidade de pensar, criar e imaginar. Para não pensar recorrem aos influencers e GPS. O q não se usa, se perde, no caso os neurônios. Coração de pixels não bate, é love fake news. Não me adaptei, sou distópico, por isto estou excluÃdo. Muitos não me atendem quando ligo. Ah! Vão kh. Será q ainda fazem?
Tão profundo quanto a coluna seu comentário. Na época que tive Whatsapp, descobri um post onde duas pessoas conversavam e uma perguntava: você tem Facebook? A outra respondia: não e a outra continuou perguntando sobre todas as redes ( olha que já se chamam rede hein? Todos presos) e as resposta sempre não, ai ela perguntou ué e você tem o quê então? E a outta respondeu: tenho vida. Tenho uma inveja saudável dessa sua resistência.
E saber que Dostoiévski escreveu "O idiota" há mais de 150 anos.
É a ética, mano!
Hesitei muito para usar o zap, mas depois de ser chamada de reaça cedi. Fui me acostumando inclusive com as não respostas mesmo perguntando algo. Assim estamos nós. Dos lanchinhos de domingo sem previo aviso nas casa das tias aos vazios das mensagens prontas! Também cedi às mensagens prontas, ainda que inconformada com a aceitação tão natural da ausência do coração, da vida que falar com a vida!
É incrÃvel como as pessoas não prestam a atenção nas mensagens, parecem que querem só serem lidos, tenho o app signal (primo pobre do zap zap) por insistência dos irmãos quando sair do WhatsApp, para falar com eles e poucas pessoas extras, penso que é menos bisbilhoteiro o app. As vezes pergunto várias vezes a mesma coisa, dependendo da importância que tem.
Se torna engraçado notar......a transformação de humano para robô. E futuramente veremos espantados um robô nos passando como eram os humanos e seus sentimentos......
Sinistro e impensável tempos atrás, mas infelizmente é a tendência. É a ficção cientÃfica virando realidade
o que me incomoda mais, é mesmo tendo consciência do que perdemos, não conseguimos nos livrar facilmente, acho que é realmente algo calculado para entorpecer.
o texto é tão primoroso que parece que o colunista percebeu a sensação que tenho com tudo isso e não sabia verbalizar, acho que vamos querer voltar no tempo do escambo um dia desses. Quanto as visitas sem aviso prévio, eram realmente fantásticas, mas hoje, eu mesma não me sinto com prazer de receber visitas, parece que me tira do meu "conforto" rotineiro, acho que a tecnologia nos robotizou.
Cara Marenildes, obrigado pelo comentário sobre o meu comentário. Penso que vai demorar, mas um dia as pessoas vão descobrir ou relembrar dos tempos em que pensar era melhor que seguir.
nossa! há tempos tenho a sensação que estou me asfixiando em tantos meios de comunicação, tantos app. tantas redes ... estamos nos tornando escravos voluntários como disse o escritor La Boétie há quase 500 anos, toda essa hiper conexão promove um regime de dispersão da atenção, fragmentação e nos deixa servo voluntário de todos os dispositivos, que nos capturam conforme ouvi uma vez uma professora falar. Finge uma aproximação, mas na verdade estamos cada vez mais distantes uns dos outros e mais
Amei a reflexão. É exatamente isso que está acontecendo.
Caro Jorge,texto excepcional sintetizou td o contexto dos relacionamentos humanos na era apocalÃptica dos algoritmos e tralhas equivalente, antes ser um Dino ssauro que um abestado.
Excelente artigo Jorge! Espero que os leitores tenham tempo para degustar estas reflexões tão oportunas!!
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