Hélio Schwartsman > A vida é dura Voltar
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Então , não precisamos ir muito longe , somos carrascos de nós mesmos , sendo assim, dificilmente não seremos dos outros.
TaÃ! Gostei do comentário de José Carlos Betoni, o Albertoni, para os amigos. Albocresil
Curioso um filósofo do MIT. O instituto é famoso pela ênfase na prática, mesmo em relação à ciência.
Quer dizer que para negros sem faculdade (só os sem faculdade?) o racismo não lhes é dificuldade? Por que o colunista não se tinge de preto e sai por ai? Dai escreve outra coluna
Eu entendi que os brancos ficam deprimidos por não terem a faculdade enquanto que negros sofrem mais com a discriminação racial do que ter ou não faculdade.
Receita: junte meio quilo de frustração e mais meio quilo de ressentimento e coloque na máquina de manipulação (as Redes Sociais é a marca mais eficaz, atualmente) . Terá uma boa quantidade de massa de para uso dos mais diversos. Poderia acrescentar uma pitada de ética, mas esse ingrediente anda em falta no mercado. Isso dá até para acionar botão nuclear...
Hahahaha! E quem quiser crÃtica ácida, mistura na tua Betoneira, Zé Carlos! (Desculpaê, não resisti...)
A luz vai além da razão!
Muitos anos atrás, Hélio, assistir uma entrevista do Marcelo Nova, do Camisa de Vênus; ao final de um causo, disse que afirmou ao filho "Fulano, a vida é boa, mas é não é justa. Acostume-se a isso". Achei esclarecido ensinamento de pai dddooidão e punk, mas faltou uma ponta de pessimismo: *pode ser boa*, porque, não poucas vezes, é uma Herda. Dado esse meu espontâneo complemento, fico a pensar se devo seguir a sugestão de leitura: talvez seja melhor não provocar meu pessimismo. Hahaha!
Pois é Beni, só nos momentos felizes é que podemos dizer que 'a vida é igual quem rapadura, é doce mas não é mole. Mas, na filosofia (êpa) bozofrênica, o conselho seria assim: 'Não se deve nascer poha! Viver mata!'
É, acho que não preciso de mais, não. Vou até tomar uma venlafaxina! Hahaha!
Mas não precisa provocar mais seu pessimismo, está de bom tamanho.
Fiz esse mesmo ajuste - pode ser, não é - ao transmitir a frase-sÃntese ao meu filho que hoje tem doze anos nas conversas nascidas do contexto que se seguiu à topada dele na música Só o Fim, de oitenta e seis. Marcelo Nova sabe das coisas.
AÃ, olha que genial!! temos um gênio propondo que pensemos a vida sem recurso de uma narrativa! Deve estar propondo o surgimento de uma nova espécie! Neurocientistas avançam em pesquisas sobre como nossos mecanismos neuronais integram eventos e afetos em estruturas narrativas. O desejo de mudar e a eleição de muros a derrubar é tão humano quanto a autodestruição (dependência quÃmica e suicÃdio). Tentar a resolução do problema por eliminação dos anseios do sujeito é mau-caratismo conservador.
Parece piada. O filósofo do MIT impressionou nosso articulista por ter sugerido que brancos pobres nutrem ressentimento ao cosmopolitismo e negros atribuem suas dificuldades ao racismo estrutural por efeito deletério da hipersocialiszação. Brancos pobres não eram ressentidos nas décadas anteriores?Como negros reagiam às leis raciais antes da hipersocialização? Sem referencia ao racismo estruturante da sociedade americana?Caso o livro não seja o que desconfio, deve trazer uma explicação genial!!
Hiperpessoalização...
Vida dura e a dificuldade de encontrar conforto, esclarecimento, crença & fé, Nirvanas, justificações, as perdas e os ganhos, o esplendor da realidade, o zen almejado e todas as outras milhões de opções disponÃveis. (Claudia F.)
Olha xará, tudo isso é muita areia pra minha carriola. Me realizo em poder ajudar algumas pessoas na medida do meu alcance, mas sei que não vou conseguir impedir um terremoto na Ãsia, ou a depredação da Amazônia, ou levar a paz na Ucrânia. Por isso, à tarde, vou no boteco tomar uma cerveja e ver futebol. Não é razoável que eu me culpe!
Eu diria pra você ficar preocupado, meu caro, só quando tomar uma pÃrula de cloroquina junto com a breja e pedir pro atendente do boteco colocar no BBB. E, se precisar que ele aumente o volume, bom, aà pode considerar a ideia de overdose. Hahahahah!
Um filósofo aceitar como explicatória uma teoria filosófica que não é explicatória, uma vez que eu abandonei o valor de verdade, ou rejeitar como não-explicatória uma teoria que é. Um filósofo pode erroneamente acreditar numa teoria que explica diferentes coisas. Há diferenças entre querer acreditar em algo e ter boas razões para acreditar em algo. Abre-se o leque quando usamos valores cognitivos e não apenas epistêmicos.
Ôôô, Vito, meu caro, considerando o finalzinho do texto do Hélio, sei não da qualidade dos valores cognitivos do pessoal decidido a acreditar no Bozo/ultradireita. E os epistêmicos desse povo tão é muito epidérmicos, tão fininhos que não passam da pele.
Setyia propõe uma nova relação entre filosofia e auto-ajuda. Bas van Fraassen argumenta que uma teoria não precisa ser verdadeira para ser boa. Posso abrir mão de valores epistêmicos (verdade), mas manter valores cognitivos. A teoria epistêmica dos erros: aceitar uma falsa hipótese e rejeitar uma verdadeira dá espaço a outras coisas que não a verdade: erros associados a valores cognitivos. Por exemplo:
Discordo peremptoriamnte de minha expulsão do ParaÃso.
Setyia propõe uma nova relação entre filosofia e auto-ajuda.
Escutei da Professora de filosofia Scarlatt Marton, em um vÃdeo no YouTube, uma declaração que passou a me acompanhar. Algo mais ou menos assim: "O grande benefÃcio que Nietzsche é Freud deram ao ser humano foi o de livrá-lo da culpa". Acrescento no meu lema livrar-me do ressentimento também.
Acho que foi o Woody Allen que, em uma entrevista, soltou algo como "devo agradecer à minha mãe judia: não sei o que teria sido da minha obra não fosse a culpa." Fróid num 'dianta pra todos, pelo visto ..
Nao sei se o ressentimento a que você se refere é o dos negros discriminados aqui e ao norte, mas no caso deles não se pode dizer que é ressentimento pois refere-se a algo que não se findou ainda. Ressentir é um remoer do passado mas o racismo nunca esteve tão presente, digo nunca pois há pouco sequer se admitia o racismo, ou nem sequer era concebÃvel pois pretos não eram vistos como humanos, logo nem raça eram.
Muito bom e instigante o texto, em especial o último parágrafo. Ao vencedor, as batatas. Mas o perdedor pode sempre ficar com as cenouras ou beterrabas. Nem sabia que eu era um atélico. Interessante como nossas pequenas vitórias têm um sabor efêmero, logo precisamos de algo mais. É bom encontrar um equilÃbrio entre epicurismo e estoicismo . E essa charge me fez lembrar uns bons dias de borracho da juventude. Hoje não dá mais.
Li teu comentário de novo, Ricardo, e à minha mente pútrida logo me veio zombaria: o Bozo quando *leram pra ele a lombada do livro* (são os limites cognitivos, né?), refretiu: "ah, Epicurandeirismo é aquilo que eu fazia na Pandemia, tô bem na fita. Ô Michelle, prepara um Estoicinho com farofa aÃ, que eu preciso encontrar meu equilÃbrio fiofósofo!" Hahahahah!
Atlético, eu descobri, já na juventude borracha, que eu não era. Acho que vou tomar umas pingas e considerar profundamente se serei atélico... Haha!
A vida é maravilhosa se conseguir entender e sair da caverna. Se fosse fácil não teria sentido vivê-la. A questão é a compreensão de nosso papel na evolução da humanidade, que no contexto atual compreende a formação de Cidadãos da Terra como Singapura já vem fazendo há algumas décadas, influenciando a Ãsia, mas com grandes obstáculos no ocidente, onde há forte corrupção corporativa nas instituições, e pouca compreensão sobre a necessidade de Harmonia.
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