Comentários para:

O sexo das palavras

VER COMENTÁRIOS EM Lygia Maria

Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. José Gonçalves

    Olha, se a língua portuguesa tiver de começar a atender a todas as demandas identitárias e minoritárias melindradas, como a dos LGBTQIAPN+, daqui a pouco veremos os anões exigindo o fim das letras maiúsculas por considerá-las ofensivas ao nanismo. É preciso entender que a língua é de todos e, ao mesmo tempo, de ninguém, por mais que essa verdade contrarie aqueles que se acham mais importantes que os outros.

    Responda
    1. Jove Bernardes

      Hehehe, boa. Nessa toada, sim, letras maiúsculas são ofensivas ao nanismo.

  2. Daniel Nunes

    Perfeito.

    Responda
  3. João Paulo Zizas

    É engenhosa essa linguagem neutra cujo uso alguns grupos querem impor ao povo brasileiro. Mas ela (elu?) parece insuficiente para agradar a todos os oprimidos. Logo será preciso criar novas formas de comunicação a fim de contentar pessoas que não se veem num dos dois sexos mais conhecidos enquanto também acham inadequado, desconfortável e simplista o rótulo de não binárias.

    Responda
  4. Ulrich Dressel

    Os "intelectuais" perderam uma belíssima oportunidade de comprovar sua sabedoria quando destroçaram o belo grupo de palavras portuguesas de gênero duplo: a "presidenta" :- a/o vidente; a/o presidente; a/o paciente ...

    Responda
  5. José Ricardo Braga

    ChatGPT...

    Responda
  6. André Jalles Monteiro

    Discordo! A linguagem é uma forma de opressão. Em um auditório repleto de mulheres com meia dúzia de homens somos "obridadxs" a falar para o masculino. Sou contra essa forma. Nas oportunidades que tive usei o feminino. Precisamoa mudar o esse domínio hétero, branco e narcisista. Nosso mundo é mais interessante quando comandado por mulheres. Comecemos mudando a forma de falar. Quem sabe um dia ...

    Responda
    1. José Gonçalves

      Ouvi dizer que os anões estão pensando em entrar nessa onda e exigir o fim das letras maiúsculas por serem opressoras contra o nanismo.

    2. Daniel Nunes

      Discorda porque não entendeu. No português já existe a forma pronominal de tratamento neutra. Não me admira que não tenha entendido um texto tão bem-escrito.

  7. sidnei esbizera

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Marcos Benassi

      É, sou forçado a reconhecer que foi grosso pra Elu, Sidnei. Hahahahah!

  8. verônica Alves de Souza Medeiros

    A linguagem é mesmo, vida e história: na prática social uso do pronome neutro já está sendo usado, mas tem gente que quer proibir. O que o STF fez foi dizer: é proibido proibir o que está na prática social, moça.

    Responda
  9. wilson moreira

    É quase que impossível se falar o português com a linguagem burra da internet predominando, agora mais essa. Acredito que respeito não se adquire com terminonogias.

    Responda
  10. José Tarcísio Aguilar

    A língua é viva Palavras se enredam num sexo Vão gerar poesia.

    Responda
  11. Neber Fava

    Temo que a linguagem neutra seja mero anglicismo, afinal em inglês é muito mais fácil fazê-la , pois o inglês já praticamente não tem gênero. E por outro lado uma linguagem sem gênero, como o farsi , lingua dominante no Irã e no Afeganistão , não garante nenhuma melhora para mulheres e não-binários.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Óia, não garante mêmo, Neber, essa constatação foi ótima. Não sabia que o farsi não tinha gênero, essa foi uma informação bonita, valeu.

  12. Luiz Carlos de Mesquita Cabral

    Perfeitamente, na aula de português, ensina-se o português. Na aula de inglês, ensina-se o inglês. Na aula de linguagem neutra, ensina-se a linguagem neutra.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, bota como optativa: Latim e linguagem neutra. Nunca dantes nesse país vai ter tanta gente falando Habemus Papa! Hahahahah!

  13. José Cardoso

    É melhor então passar a falar inglês, que já tem essa característica.

    Responda
  14. Lahyr Jr Vergaças

    Mas afinal a língua portuguesa é machista ou não ? Onze pessoas em uma sala , sendo 10 mulheres e um 1 homem o pronome usado será “ eles” , no inglês seria “ they” . A língua não é estática ela está constantemente se alterando , já fomos de vosmecê para você , e o cê está por aí firme e forte. Vamos ver para onde a história nos leva ….. sempre haverá resistências ao novo .

    Responda
  15. Ernesto Dias Junior

    É só mais um pedaço do tapete vermelho que a esquerda está estendendo para a volta triunfal do bolsonarismo. Gênios.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      A Bozofrenia num gosta de linguagem neutra, gosta de Línguas. Bífidas, se possível.

  16. Benedicto Ismael Dutra

    Saindo dos grunhidos, o ser humano aprendeu a falar. O idioma foi sendo refinado em séculos e milênios para que os seres humanos pudessem se compreender mutuamente. A palavra humana desencadeia seus efeitos. Intuição, pensamentos, palavras e ações tudo na mesma direção impulsionando para o bem. Não é coisa para ser mexida de forma arbitrária. Somos todos seres humanos em peregrinação.

    Responda
  17. Marcos Benassi

    É, Lygia, acho que essas mudanças linguísticas arbitrárias nao viram bem, não. A língua tem uma história, um desenvolvimento peculiar aos lugares e às pessoas, não creio que "na marra" seja a melhor escolha pra confirmar a língua às mudanças sociais. Bom, eu não sou lá melhor exemplo de obediência estrita às regras linguísticas: abominei a nova ortografeia, que me confundiu todo, já não sei mais um monte de coisas. E uso a língua (ops!) de modo peculiar. Vou sobrevivendo.

    Responda
  18. JOSE CRETELLA NETO

    Linguagem "neutra" pode ser tudo, menos neutra. Provavelmente essa baboseira tem origem nos tempos do Sarney, que dizia "brasileiras e brasileiros", quando "brasileiros" já engloba todos os cidadãos, sejam eles homens, mulheres, cis, trans, homos, héteros e as demais possíveis variantes. É mais uma imposição tola da esquerda.

    Responda
  19. Lucio Flavio Pereira

    Esse assunto de linguagem neutra é um porre! Sempre que tento escrever "todes" o corretor me sugere "tody". E eu me pergunto: por que não "nescau"?

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Boa, democrática e liberal pergunta, prezado: cadê a livre concorrência? O livre mercado das letras? Haha!

  20. João Gaspar Farias

    Duas sugestões para consertar o sexo das palavras. Mudem o nome científico da espécie para "Home sapiens" e chamem o Sr. Luis Inácio de "presidento" (era "presidente", mas criaram "presidenta").

    Responda
  21. Fernando Dias

    Até dois por cento da população não se identifica como homem ou mulher? Pois já conheci mais de 10 mil pessoas na vida e metade homem, metade mulher, e nenhum que não fosse um ou outro.

    Responda
  22. Luiz Alberto Brettas

    Deve-se discutir o tema mesmo. Para mim, a linguagem "neutra" causa mais confusão do que ajuda. Aliás, não é a linguagem que fará com que nos respeitemos mais... Os canalhas continuarão a desrespeitar quem é diferente deles, ainda que usem essa linguagem. Todavia, como disse Eduardo Bueno, como a linguagem neutra irrita mais os bolsominions do que a mim, talvez eu adote ela também... Ao menos, em algumas ocasiões "especiais", he, he...!

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Acabo de lembrar que poderíamos também treinar pra entrar em transe e responder a Bozolóide nalguma algaravia, Luiz: já melhora, é meditabundo(ops!), diminui o trabalho argumentativo. Pode ser uma opção, falemos em línguas!

    2. Marcos Benassi

      Ahhhh, mas isso tem uma profunda base linguística, Luiz: é sua língua bífida, viperina, venenosa... Hahahah!

  23. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Pertinente o seu texto. Concordo com seus argumentos. E sim, é preciso debater o tema e não impor ou proibir, seja de e a que lado for. Afinal, não estamos defendendo tanto a democracia!? Então, respeitando quem pensa o contrário, acredito que não precisamos criar mais dificuldades para o aprendizado do português.

    Responda
  24. eli moura

    Nossa língua e cheia de anglicismos, quase um proselitismo por que são recursos da intelectualidade e ninguém crítica, cheia de termos africanos e indígenas. A língua está viva e muda. Aqui no Brasil não se diz que se colocou um cacetinho gostoso na boca.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Hahahah, boa, Armando, armando polêmica! Eu, sei não, possivelmente por conta das más companhias, já ouvi isso de amigos, amigas e amigues! Um colega gringo, com ótimo português, um dia relatou uma festança da noite anterior: "Orra, chupei o Fal da barraca!" Refleti longamente com ele acerca dos perigos da língua Brazuca ! Hahahahah!

  25. Ayer Campos

    Deve ser um problema geracional, mas sempre que ouço alguém dizer 'todos e todas' ou 'câmara de deputados e deputadas', desligo o vídeo ou áudio - e tento não voltar mais... Estou perdendo algumas vozes importantes, como o youtuber Flávio Vassoler, mas preservo os mais afins, como Breno Altman e Jefferson Miola. Não sei até quando...

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ôôô, Ayer, meu caríssime, não perda assim as idéias luminosas e agudas - se luminosas, acentuadas; sem acento, ficam leguminosas. É muita perca. Faz tempo que não ôvo o Altman, mas gosto muito dos bons miolos; o Miola, se mo recomendas, deve ter miolas em ordem, também. Enfim, quem trata o outro com respeito, não precisa de tanto malabarismo o tempo todo, faz uma vez de início e está dito. Sordade de nossas prosas pelaqui, meu carE! Sem mais, meus respeitas aí procê!

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Não vai durar muito, porque o fato de não aceitar a citação todas e todos como deferência às mulheres citadas é um sinal geracional e, não se ofenda se não for seu caso, de machismo ou misoginia. Vc é contra tb se referir a ser humano quando se fala nas pessoas, homens, mulheres, idosos, crianças em citações históricas etc? Muitas vezes os machistas citam feito histórico de uma mulher dizendo que "o homem chegou a tal feito" e escondem a mulher. O progresso é dos seres humanos, não do homem.

  26. José Felipe Ledur

    Concordo com a autora. A linguagem é vida, é história, decorre da prática social. Não se impõe o uso e criação de novas palavras por decreto. Vale o mesmo para a proibição.

    Responda
  27. Eli Leib STERN

    Acho que para a linguagem neutra popularizar, precisa batalhar para ela encontrar expressão verbal e ñ apenas gráfica

    Responda
  28. Cleomar Ribeiro

    ... eu sugiro ficarmos a esperar a convergência do 'sujeito da oração' ( se encontrar como lady-boy ou boy-lady), estabilizar primeiro, e depois colocarmos os pronomes e as demais regras de concordância e regência verbal e nominal na comunicação. A convergência nunca se dará em muitos casos, Joâo-Maria ou Maria-João!!!..'acordou João-Maria e assim passou odia, na mente confusão, e dormiu Maria-João! e durante todo o dia espalhou-se a confusão na multidão , Maria ou João!!! Marchinha de Carnaval

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Gostei da marchinha, Cleomar! Hahah! Será por isso que a folha demitiu a Maria Homem? Não havera de ser porque ela criticava a regência del'Rey seBozo, o Mau Verboso, porque outres ficaram. Ô, meu caro, vou até zombar em forma de marchinhas, tava esquecendo que vem aí o carná, e temos que 'dapitar o Esculhambo. Grato, gratíssime! Hahahahah!

  29. Gustavo Carvalho

    Tem uns colunistas nesse jornal que ninguém consegue explicar como conseguiram uma coluna. Antes tinha aquele Hélio Beltrão, agora é essa mulher. Mas para a direção, quem não presta é o Janio de Freitas.

    Responda
  30. Cleomar Ribeiro

    ... uma reforma nas regras de concordância, regência verbo-nominal!... a tortura infinita, carregar água em balde furado!!!... nunca iremos aprender a usar a língua portuguesa!... vamos nos render aos criativos picaretas e inúteis e suas criações mais inúteis ainda!!!... Lady-boy or boy-lady??? ... inútil, inútil,..., inútil!!!... tem dia que acordam mais lady-boy do que boy-lady, e em outros dias o contrário, e tem dia que niguém sabe, misterium-tremendum, para todos no planeta!!! ...a ver...

    Responda
  31. Rodrigo Cabral

    Mussum bem que tentou mudar a língua. Cacildis...

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Ah, Rodrigo, o Mussum *mudou-a de fato*. O cabra era muito, muito bom, e um sambista de primeiríssima. Não fôra ainda tão cedo, eu ia tomar uma biritis em honra ao personagem! Haha!

  32. joão moreira

    Que "penes" desses que acreditem que e linguagem mudes de cimes para baixes!

    Responda
    1. Leonilda Pereira Simoes

      De cima para baixo? Quem propõe não é alguém que manda no MEC e o governo, então, não se aplica. A linguagem das ruas na maioria das vezes se insere na línguagem padrão, pela força do uso. Mas não se pode simplesmente fazer piada com o que algumas categorias consideram importante. Respeito é sempre muito importante. O que dói em alguns, como a linguagem racista, não sensibiliza outros, mas não se pode tirar sarro de tudo como se nada fosse. Respeito é bom e todos, todas e todes gostam.