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José Eduardo de Oliveira
Além disso um pesadelo me persegue, inclusive acordado, o pesadelo do Fahrenheit 451...
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Emerson Alves
nao precisa acordar e dormir pensando em diversidade e, infelizmente, seguiremos mentindo. que sabe menos. basta concordar com as pautas de equilibrio, que não são "quaisquer pautas". depois, quem sabe, voltamos ao mérito.
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Antonio Catigero Oliveira
Advogados fazem juramento; médicos fazem juramento; engenheiros também... Portanto, na perspectiva do texto e da autora citada, o 'triunfo do cinismo' já é fato na maioria das disciplinas. Afinal de contas, se esse cinismo já é existente há dezenas de anos na maioria das disciplinas, qual é o problema de mais um? Resumindo: cinismo mais hipócrita do que o cinismo liberal, só o cinismo pós-liberal.
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Antonio Catigero Oliveira
Cinismo é cinismo, ou existe cinismos diferentes? Se o próprio texto usa deste termo para demonstrar que fazer um 'juramento' não quer dizer que o profissional vá segui-lo estritamente, então não é nada diferente. Ademais, o quantos médicos formados têm coragem não não serem 'cínicos', e não fazer o juramento porque não irá segui-lo? Dessas coisas, conhecemos bem: é a arte de vestir a roupa do cordeiro, para ninguém perceber que ali há um Lobo. O 'liberal' está mais difícil dissimular a avareza.
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Henrique Hermida
O juramento de Hipócrates não é obrigatório. Além disso, ninguém exige alinhamento ideológico para aceitar alunos ou professores em faculdades públicas de medicina. Ainda. Ou seja: são coisas diferentes.
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Bruno Camacho
Ai ai... preguiça de comentar. (por Maria José)
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Celso Augusto Coccaro Filho
Integrei a diretoria de um instituto, de predominância jurídica, mas na realidade multicultural e assumidamente democrático. Pois não é que recebemos há uns dez anos uma moção trágica, para proibir, sim proibir, a apresentação da tese de uma aluna que defendia um enfoque conservador para o conceito jurídico de família? Recusamos, porque éramos adeptos da diversidade, e fomos duramente ofendidos. Patrulheiros em busca de suas vítimas.
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Hercilio Silva
Distorceu mesmo hein, não precisa ser militante da causa da igualdade. Não pode é atuar contra. Só faltou defender a liberdade dos fascistas que tentaram golpe de estado. Afinal eles dizem defender a liberdade. No caso a liberdade de perseguir os adversários políticos, e serem livres pra voltar ao capitalismo primitivo, livre de regras.
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sergio ribeiro
"Que pai permitirá que seus filhos estudem numa madrassa?" Histeria típica de Olavo de Carvalho. Não é porque uma escola pede simpatia a ideias politicamente corretas que está criado um centro de doutrinação ideológica. As faculdades podem até ter certa resistência, mas permitem muito mais o contraditório que associações conservadoras (na prática, vejo que estas se demonstram muito mais as "donas da verdade" que as progressistas).
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Bruno Camacho
Não foi bem o caso de a escola ter "pedido a simpatia..." foi coação. (por Maria José)
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Nilton Silva
Pra mim, o cinismo ainda pode não ter vencido, mas está bem na frente nesta corrida do patrulhamento.
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luciano nascimento
Faltou ao articulista o bom pensamento em perspectiva. As universidades, como as conhecermos hoje, existem há séculos; sempre foram terreno fértil pro monolitismo e pra exclusão, que operaram de maneira orgânica, privilegiando sobretudo os mesmos sujeitos sociais: homens brancos, cisgênero, economicamente remediados ou ricos. Ninguém invocou a Justiça contra isso. Bastou que algum movimento de mudança se insinuasse pra surgirem esses papinhos "liberais". O nome disso? REACIONARISMO.
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José Cardoso
Relaxa Coutinho. Essas declarações tem tanto valor quanto os juramentos dos presidentes da república e das casas legislativas de obediência à constituição. Quando ao mesmo tempo propõe publicamente alterações nessa mesma constituição. Na verdade uma das razões do conluio que levou o Lula a apoiar o Lira é justamente aprovar mudanças constitucionais.
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Edson Miranda
Depois da " moda pós-moderna", vestida tanto pelo pensamento de esquerda quanto de direita, sua excelência, o fato, precisa voltar para o proscênio da vida humana. Inteligência é interessante, porém sem o acontecimento é puro desvario. Parabéns, João Coutinho, pelo bom artigo.
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Marcos Benassi
Coutinho, meu caro, tem um pobrema nessa sua peroração: o compromisso assinado refere-se ao comportamento manifesto dos sujeitos, "a promoção" da bagaça. Tá escrito lá que eles não vão poder discuti-la ou pensar diferentemente? Escrever artigos em que questionem até mesmo sua instituição? Sei não, muito preciosismo. Se fosse o Mac fazendo funcionário assinar que promoveria o carnivorismo via hambúrguer, concordaria contigo; na universidade, não, todos são grandinhos. Se acharem melhor, vazam.
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Fernando Alves
Óbvio que não são todos, mas pela linha de pesquisa e a produção de alguns professores universitários que eu conheço, o debate talvez deva mudar de foco para a serventia de tudo aquilo. Talvez obrigar o professor e pesquisador a participar de uma ação social seja uma forma de compensação pelo nada produzido na academia. Beijos e abraços a crentes e ateus. Namastê.
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MARCELO DAWALIBI
O problema é que quase sempre que uma universidade fala em diversidade só admite uma única opinião. Na chamada guerra cultural (essa deplorável herança Gramsciana) a esquerda se aboletou em nichos de universidades para promover o pensamento único. Na outra ponta, a ultradireita defende a escola sem partido sonhando em colocar seus partidos na escola. Nesse ambiente nenhum conhecimento genuíno pode florescer.
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MARCELO DAWALIBI
Que ótimo, Marcos! Resolvemos o problema com culhão. Agora só precisamos de mestres do bom gosto para definir o que é ex-croto e o que é o inverso. Alívio geral! Problema resolvido!
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Kleber Veloso
Há um livro de um professor universitário de história da UEL que discute o pensamento único nas universidades. Não é de hoje que mudamos os padres mas a igreja continua a mesma. Em tempos de maniqueísmo então, nem se fale. Abraço a todos.
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Marcos Benassi
Na universidade, prezado, o que não se pode proibir é a discussão. Comportamento eixcroto, pode perfeitamente ser proibido, assim como, seu inverso, pode ser formalmente estimulado. Quem tiver culhão e competência teórica, que bote os "nichos", quaisquer, em discussão.
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Alexandre Pereira
Ótimo texto. Andamos realmente em círculos, de autoritarismo em autoritarismo, sempre com a melhor das intenções e, claro, as universidades não poderiam ser exceções. Produzir resultados convenientes seria a cereja do bolo do esgotamento da capacidade para a dialética. Bem vindo ChatGPT. Quem sabe, o retorno da vida inteligente por outros meios.
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Beckenbauer Simas
Hum. Então não precisamos de juízes que jurem obediência à Constituição?! Vai vendo...
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Kleber Veloso
Muito bom. Lembrou-me Robert Hughes, Cultura da Reclamação.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Muito bom.
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JOSE A MARTINI
Ótimo artigo ! Obrigado !
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paulo werner
encontrou um jeitinho cheiroso de contemplar o ataque à autonomia universitária e ainda esconder-se sob o manto da sabedoria liberal. Sr., eu posso processar a Usp por não aceitar minha tese sobre Tomas de Aquino? E se for alegado que as linhas de pesquisa do departamento excluem argumentos sobre a centralidade da escolástica? Absurdo, né? Mas parece que as linhas de pesquisa só não podem definir interesse por inclusão e diversidade, né? aí um juiz pode vir em socorro do gravatinha...tosco, não?
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paulo werner
Paulo Lobatp, uma pessoa autoritária deve ser apresentada como tal. Desculpe, mas essa sanha contra o crescimento de pautas minoritárias já deveria causar estranhamento. O autor ignora ou omite que um debate científico introduz ou retira objetos do campo de interesses de pesquisadores. Agora, me desculpe, não ver o absurdo que é propor que um juiz possa decidir se um departamento deve ou não rejeitar uma pesquisa, meu amigo, é dormir no ponto. Não vê o autoritário dentro desse paletó?
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Paulo Lobato
Caro Paulo Werner, você acha mesmo que JPC é apenas uma pessoa má intencionada e sorrateira, como você agressivamente sugere? Ou ele apenas tem ideias diferentes das suas? Será que não há nada que se possa discutir sobre o modo com que o ambiente das universidades vem se tornando cada vez mais restritivo, partidarizado e autoritário?
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joão moreira
Cara, deixa o rebuscamento rococó com quem entende da coisa!
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