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  1. José Eduardo de Oliveira

    Além disso um pesadelo me persegue, inclusive acordado, o pesadelo do Fahrenheit 451...

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  2. Emerson Alves

    nao precisa acordar e dormir pensando em diversidade e, infelizmente, seguiremos mentindo. que sabe menos. basta concordar com as pautas de equilibrio, que não são "quaisquer pautas". depois, quem sabe, voltamos ao mérito.

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  3. Antonio Catigero Oliveira

    Advogados fazem juramento; médicos fazem juramento; engenheiros também... Portanto, na perspectiva do texto e da autora citada, o 'triunfo do cinismo' já é fato na maioria das disciplinas. Afinal de contas, se esse cinismo já é existente há dezenas de anos na maioria das disciplinas, qual é o problema de mais um? Resumindo: cinismo mais hipócrita do que o cinismo liberal, só o cinismo pós-liberal.

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    1. Antonio Catigero Oliveira

      Cinismo é cinismo, ou existe cinismos diferentes? Se o próprio texto usa deste termo para demonstrar que fazer um 'juramento' não quer dizer que o profissional vá segui-lo estritamente, então não é nada diferente. Ademais, o quantos médicos formados têm coragem não não serem 'cínicos', e não fazer o juramento porque não irá segui-lo? Dessas coisas, conhecemos bem: é a arte de vestir a roupa do cordeiro, para ninguém perceber que ali há um Lobo. O 'liberal' está mais difícil dissimular a avareza.

    2. Henrique Hermida

      O juramento de Hipócrates não é obrigatório. Além disso, ninguém exige alinhamento ideológico para aceitar alunos ou professores em faculdades públicas de medicina. Ainda. Ou seja: são coisas diferentes.

    3. Bruno Camacho

      Ai ai... preguiça de comentar. (por Maria José)

  4. Celso Augusto Coccaro Filho

    Integrei a diretoria de um instituto, de predominância jurídica, mas na realidade multicultural e assumidamente democrático. Pois não é que recebemos há uns dez anos uma moção trágica, para proibir, sim proibir, a apresentação da tese de uma aluna que defendia um enfoque conservador para o conceito jurídico de família? Recusamos, porque éramos adeptos da diversidade, e fomos duramente ofendidos. Patrulheiros em busca de suas vítimas.

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  5. Hercilio Silva

    Distorceu mesmo hein, não precisa ser militante da causa da igualdade. Não pode é atuar contra. Só faltou defender a liberdade dos fascistas que tentaram golpe de estado. Afinal eles dizem defender a liberdade. No caso a liberdade de perseguir os adversários políticos, e serem livres pra voltar ao capitalismo primitivo, livre de regras.

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  6. sergio ribeiro

    "Que pai permitirá que seus filhos estudem numa madrassa?" Histeria típica de Olavo de Carvalho. Não é porque uma escola pede simpatia a ideias politicamente corretas que está criado um centro de doutrinação ideológica. As faculdades podem até ter certa resistência, mas permitem muito mais o contraditório que associações conservadoras (na prática, vejo que estas se demonstram muito mais as "donas da verdade" que as progressistas).

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    1. Bruno Camacho

      Não foi bem o caso de a escola ter "pedido a simpatia..." foi coação. (por Maria José)

  7. Nilton Silva

    Pra mim, o cinismo ainda pode não ter vencido, mas está bem na frente nesta corrida do patrulhamento.

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  8. luciano nascimento

    Faltou ao articulista o bom pensamento em perspectiva. As universidades, como as conhecermos hoje, existem há séculos; sempre foram terreno fértil pro monolitismo e pra exclusão, que operaram de maneira orgânica, privilegiando sobretudo os mesmos sujeitos sociais: homens brancos, cisgênero, economicamente remediados ou ricos. Ninguém invocou a Justiça contra isso. Bastou que algum movimento de mudança se insinuasse pra surgirem esses papinhos "liberais". O nome disso? REACIONARISMO.

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  9. José Cardoso

    Relaxa Coutinho. Essas declarações tem tanto valor quanto os juramentos dos presidentes da república e das casas legislativas de obediência à constituição. Quando ao mesmo tempo propõe publicamente alterações nessa mesma constituição. Na verdade uma das razões do conluio que levou o Lula a apoiar o Lira é justamente aprovar mudanças constitucionais.

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  10. Edson Miranda

    Depois da " moda pós-moderna", vestida tanto pelo pensamento de esquerda quanto de direita, sua excelência, o fato, precisa voltar para o proscênio da vida humana. Inteligência é interessante, porém sem o acontecimento é puro desvario. Parabéns, João Coutinho, pelo bom artigo.

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  11. Marcos Benassi

    Coutinho, meu caro, tem um pobrema nessa sua peroração: o compromisso assinado refere-se ao comportamento manifesto dos sujeitos, "a promoção" da bagaça. Tá escrito lá que eles não vão poder discuti-la ou pensar diferentemente? Escrever artigos em que questionem até mesmo sua instituição? Sei não, muito preciosismo. Se fosse o Mac fazendo funcionário assinar que promoveria o carnivorismo via hambúrguer, concordaria contigo; na universidade, não, todos são grandinhos. Se acharem melhor, vazam.

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  12. Fernando Alves

    Óbvio que não são todos, mas pela linha de pesquisa e a produção de alguns professores universitários que eu conheço, o debate talvez deva mudar de foco para a serventia de tudo aquilo. Talvez obrigar o professor e pesquisador a participar de uma ação social seja uma forma de compensação pelo nada produzido na academia. Beijos e abraços a crentes e ateus. Namastê.

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  13. MARCELO DAWALIBI

    O problema é que quase sempre que uma universidade fala em “diversidade” só admite uma única opinião. Na chamada “guerra cultural” (essa deplorável herança Gramsciana) a esquerda se aboletou em nichos de universidades para promover o pensamento único. Na outra ponta, a ultradireita defende a “escola sem partido” sonhando em colocar seus partidos na escola. Nesse ambiente nenhum conhecimento genuíno pode florescer.

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    1. MARCELO DAWALIBI

      Que ótimo, Marcos! Resolvemos o problema com “culhão”. Agora só precisamos de mestres do bom gosto para definir o que é “ex-croto” e o que é o “inverso”. Alívio geral! Problema resolvido!

    2. Kleber Veloso

      Há um livro de um professor universitário de história da UEL que discute o pensamento único nas universidades. Não é de hoje que mudamos os padres mas a igreja continua a mesma. Em tempos de maniqueísmo então, nem se fale. Abraço a todos.

    3. Marcos Benassi

      Na universidade, prezado, o que não se pode proibir é a discussão. Comportamento eixcroto, pode perfeitamente ser proibido, assim como, seu inverso, pode ser formalmente estimulado. Quem tiver culhão e competência teórica, que bote os "nichos", quaisquer, em discussão.

  14. Alexandre Pereira

    Ótimo texto. Andamos realmente em círculos, de autoritarismo em autoritarismo, sempre com a melhor das intenções e, claro, as universidades não poderiam ser exceções. Produzir resultados convenientes seria a cereja do bolo do esgotamento da capacidade para a dialética. Bem vindo ChatGPT. Quem sabe, o retorno da vida inteligente por outros meios.

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  15. Beckenbauer Simas

    Hum. Então não precisamos de juízes que jurem obediência à Constituição?! Vai vendo...

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    1. Marcos Benassi

      Boa objeção, curta e grossa.

    2. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

      Como você chegou nesta conclusão pelo texto?

  16. Kleber Veloso

    Muito bom. Lembrou-me Robert Hughes, Cultura da Reclamação.

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  17. DANNIELLE MIRANDA MACIEL

    Muito bom.

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  18. JOSE A MARTINI

    Ótimo artigo ! Obrigado !

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  19. paulo werner

    encontrou um jeitinho cheiroso de contemplar o ataque à autonomia universitária e ainda esconder-se sob o manto da sabedoria liberal. Sr., eu posso processar a Usp por não aceitar minha tese sobre Tomas de Aquino? E se for alegado que as linhas de pesquisa do departamento excluem argumentos sobre a centralidade da escolástica? Absurdo, né? Mas parece que as linhas de pesquisa só não podem definir interesse por inclusão e diversidade, né? aí um juiz pode vir em socorro do gravatinha...tosco, não?

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    1. paulo werner

      Paulo Lobatp, uma pessoa autoritária deve ser apresentada como tal. Desculpe, mas essa sanha contra o crescimento de pautas minoritárias já deveria causar estranhamento. O autor ignora ou omite que um debate científico introduz ou retira objetos do campo de interesses de pesquisadores. Agora, me desculpe, não ver o absurdo que é propor que um juiz possa decidir se um departamento deve ou não rejeitar uma pesquisa, meu amigo, é dormir no ponto. Não vê o autoritário dentro desse paletó?

    2. Paulo Lobato

      Caro Paulo Werner, você acha mesmo que JPC é apenas uma pessoa má intencionada e sorrateira, como você agressivamente sugere? Ou ele apenas tem ideias diferentes das suas? Será que não há nada que se possa discutir sobre o modo com que o ambiente das universidades vem se tornando cada vez mais restritivo, partidarizado e autoritário?

    3. joão moreira

      Cara, deixa o rebuscamento rococó com quem entende da coisa!