Hélio Schwartsman > A pulverização do poder Voltar
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Isso lembra a fábula Nova Atlântida de Francis Bacon, um navio chega à ilha de Bensalem. Os marinheiros ficam surpresos com a sabedoria, generosidade e incorruptibilidade da "Casa de Salomão" onde um grupo elitista responde pela alimentação, saúde,empregos da ilha. Uma democracia pluralista deve ver o papel do povo ao decidir o que vale a pena ser perseguido. Todos queremos mais empregos, melhor padrão de vida e progresso cultural.
"Guardadas as devidas proporções..." O colunista pir ou dessa vez. Comparar um intervenção no poder judiciário com pressão sobre o Banco central, autônomo mas não um poder e jamais independente, é coisa de quem tá avariando. Pensei, sinceramente, que ele ia comparar com as pressões e agressões do Bozo só STF mas não, se deu ao ridi culo dessa comparação esdrúxula.
Acho que o caro colunista se enrolou na comparação entre BC e Executivo. Talvez a comparação fosse mais correta se fosse entre o Bozo e o Careca, o do STF, não o da Havan.
O caso de Israel lembra a passagem bÃblica quando quiseram ter um rei, em vez de um juiz. Embora não houvessem eleições como hoje o princÃpio é semelhante. Maiorias eventuais podem legitimar (democraticamente até) um lÃder que as represente. Só que uma vez no poder, ele pode manipular as coisas para não sair mais e acusar opositores (qualquer um que os desagrade) de inimigos do povo.
Péssima comparação : o BC não é um dos Poderes constitucionais, mas mero agente público do Estado que , embora “ autônomo” , deve atuar em sintonia com o Governo .
Lula cobrou um órgão subordinado seus resultados. Por que, diante de uma clara queda de crescimento, temos, de longe, os JUROS REAIS AIS ALTOS DO MUNDO? E por que JUROS não são considerados GASTOS? Não fez propostas de alterar a Lei de autonomia, nem mudar o presidente nomeado por um golpista, que foi votar fantasiado de fascista e participava até mês passado de um grupo ZAP de veneradores. Até quanto, Catilina, vão tratar como extremos o que só vemos de um lado?
Desculpe, mas o Bacen não é um dos poderes da República mas sim uma repartição pública como tantas outras poderosas mas subordinadas a estrutura administrativa do Estado. Em Israel se quer manietar um dos poderes que sustentam a democracia, aqui se quer direcionar o BC a atuar corretamente na economia Premissa errada conclusões tb erradas…
Desculpe, dona Marilza. O BC, assim como a PGR e as agências reguladoras, não é uma repartição pública. São órgãos de Estado, não subordinados ao governo de plantão. Os mandatos de seus diretores não coincidem com os do presidente. Este apenas indica os diretores, que uma vez aprovados pelo Senado ganham independência para exercer suas funções. Por isso é que Lula não pode demitir o presidente do BC. Pelo menos, é isso que está escrito no tal livrinho chamado Constituição. Espero ter ajudado.
Guardadas as proporções, Hélio, jorná serve de papel higiênico - não que eu o indique. O Bibi está dinamitando um "par de Estado", um dos três poderes, uma estrutura vertebradora. O Lula arrumou encrenca com uma *repartição*, cujo diretor é nomeado pelo presida anterior. Em nosso caso, há um descompasso temporal, não se quer desossar o Bacen. O Bibi, mais açougueiro que gestor, tá numas de arrancar o esqueleto do Alto Judiciário. Quem é que tá saindo às ruas pelo Fields, Mini? Menas, meu caro.
Direita e esquerda com os mesmos objetivos.
Lembrando que o presidente Lula reclama com razão da taxa de juros estabelecida pelo presidente do BC, a maior do mundo.
Uma coisa (economia) é uma coisa; outra coisa (polÃtica) é outra coisa.
Muito boa reflexão.
No caso de Israel o que se tem visto nos últimos 30 ou 40 anos é um avanço cada vez maior da extrema-direita fascista na tentativa de sufocar a democracia e o estado de direito. Com a morte dos antigos lÃderes progressistas a direita tem avançado cada vez mais!
A abertura do texto já demonstra a falácia dispersiva, pois não há como comparar dois atos completamente diferentes ligados a poderes com caracterÃsticas e finalidades distintas, logo, com resultados distintos.
Acho que deveria haver, como nos EUA, uma eleição para juÃzes, promotores, etc...E aqui para o Banco Central, ANEEL, ANP e outras agências que nunca foram independentes. Tornam-se independentes apenas do governo para atender à súcia que domina o mercado.
Hélio, gosto muito dos seus textos, mas desta vez considero que você, como boa parte da imprensa, embarcou na canoa furada da falsa equivalência.
Caro Hélio, a sua comparação é despropositada. O Judiciário é um dos Poderes da República. O BACEN, definitivamente, não é um Poder da República. Comparar uma iniciativa concreta contra um PODER (Judiciário de Israel) com as crÃticas feitas pelo Presidente Lula à taxa de juros é um rematado absurdo.
Ôôô, Thiago, que educação, hein? Falamos coisas similares, mas, "guardadas as proporções", você fala pra Harvard, e eu, pro Bróco do bola preta. Hahahahah!
Certo, garoto.
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