Texto incrível, parabéns!

Texto irrepreensível. Vou guardar.

Parabéns pela sensibilidade como abordou o tema. Talvez esse texto junto com a musica do Belchior: Perfil de um cidadão comum retratem como ninguém os desafios de manter-se a mente sã diante de tanta desigualdade e opressão.

Sou proprietário de um bar, e sempre falei para os meus chegados: "Veja, será que estamos enxergando o que ocorre no íntimo dessas pobres almas"!? Alguns vão todo santo dia, com aquele andar 'paralisado', aquele olhar vazio, poucas palavras... Um, dois, três tragos, cervejas, alguns dormem no balcão, outros de retiram sem dizer uma do palavra. Talvez a parte financeira não deixa procurar ajuda, outros preferem isso mesmo...

O texto revela o quanto a humanidade continua vivendo nas sombras. E você sabe ao menos quem tu és? Se ainda não sabe, sinto muito em dizer que você é também mais um que continuará vagando por esses bares e vielas como um fazem os zumbis.

Caro Veny: muito obrigada pelo texto. Vou guardar. Eva

Faz tempo que eu venho falando dessa verdade nas minhas conversas. Vi ontem uma estatística que dentre os países da América Latina o Brasil eo que tem maior número de doentes e menor inv_estim_entos e ainda para pio÷rar e maior preço dos medicamentos. Isto vira uma coisa que quando e@xp*lode pedem a segurança e o SAMU. Mas já era tarde. Temos que investir e mudar este estereótipo com prevenção. Sim, podemos.

Belo e sensível texto!

"...a mulher sofre, sofre mais, sofre pelos dois, aguenta pelos dois e vira vítima...".

Que beleza de texto. Conta muito do que vi, também, desde a infância.

Parabéns pela sensibilidade do seu texto.

"No fundo, há muito mais. Sempre há."

Fantástico texto Oû

Fantástico texto Oû

Para o articulista, escritores, dramaturgos, acadêmicos, que bebem tem glamour. Os pobres que bebem são deprimidos, alcoolatras, frustrados. É aterrador o modo com que os do andar de cima olham os do andar de baixo.

Que texto! De uma sensibilidade única e uma escolha de palavras primorosa.

Texto primoroso. A opacidade dos botecos é um pacto silencioso, como silenciosa é a negação da complexidade (saude mental) dos homens periféricos, dos trabalhadores, sub-remunerados, com acesso interditado aos recursos terapêuticos, culturais e educacionais que, talvez, pudessem os ajudar a falar... antes que a "terapia" da polícia os mate.

Obrigado pelo texto, rapaz! Muito obrigado!

Lembrou-me a música de Reginaldo Rossi... Garçom No bar, todo mundo é igual Meu caso é mais um, é banal Mas preste atenção, por favor Saiba que o meu grande amor hoje vai se casar Mandou uma carta pra me avisar Deixou em pedaços meu coração E pra matar a tristeza só mesa de bar Quero tomar todas, vou me embriagar Se eu pegar no sono, me deite no chão

Este texto me tocou muito!

Que texto, sei nem o que dizer. Mas é isso mesmo, pobre não tem direito a sofrer, só lhe resta trabalhar e morrer

O bar ainda é divã de muitos homens que orgulhosamente dizem que homens não choram, mas sustentam olhares destroçados.

Exatamente é a palavra! O autor desse texto conseguiu penetrar na mente, na alma. Há uma multidão escondidas em bares. Lá os pensamentos penosos sao resgatados e levados a oficina....sem conserto. Necessário uma terapia com altas doses de amor ao próximo. Confiança. Incentivo. Maos estendidas. Resgate finalmente!

Exatamente é a palavra! O autor desse texto conseguiu penetrar na mente, na alma. Há uma multidão escondidas em bares. Lá os pensamentos penosos sao resgatados e levados a oficina....sem conserto. Necessário uma terapia com altas doses de amor ao próximo. Vonfuanca. Incentivo. Resgate finalmente

a vida pode ser tão bela. e tão brutal.

Fiquei profundamente tocada pelo texto. Parabéns

bar em SP e o elemento com a camisa do Grêmio de PoA-RS .

Texto maravilhoso, parabéns pela sensibilidade de misturar alcoolismo masculino periférico com poesia.O alcoolismo feminino também merece outra visão melancólica.

Belíssimo texto. Desses de compartilhar com os amigos. Faz uma descrição bela e bruta da desesperança de quem tem o sofrimento mental e não tem como buscar ajuda

Voltei a minha infância, na periferia da zona sul de São Paulo. Com a mais absoluta certeza digo que os botecos, cheios de homens, e as igrejinhas, com as mulheres e crianças, são o que mais se vê. Incontáveis de tantos que são. Em ambos os lugares o sorriso era difícil, as vezes vinha em forma de alívio passageiro, logo dava lugar a um semblante triste mesmo, talvez por lembrar que no dia seguinte começa tudo de novo, a mesma vida dura e sem esperança

Parabéns pelo texto . Incrível como uma cena frequente no nosso cotidiano é tão desprezada . Num país que falta o básico no que tange à assistência de saúde física básica , como a cirurgia aguardada há anos , pensar no trato público de qualidade da saúde mental é sonho.

Espetacular! descreveu o meu dia a dia na infância....

Por mais textos com análises profundas como este na Folha, por favor. Excelente Veny!

Texto fantástico. Nunca pensei que um dia iria ter acesso, a uma análise tão acolhedora, a um assunto que intrigava-me. É preciso um olhar mais amoroso para o interior de um boteco da vida, quando ali passamos; ali residem almas em sofrimento.

Texto excelente. Parabéns!

Expressão do que de alguma forma já passou pela cabeça de muitos, mas nunca encontrou tão boa forma de se expressar. Parabéns por tê-lo feito, e tão bem.

É uma análise dessas que faz valer a assinatura. Parabens!!!

Tocante. No meu interior, sempre tive preconceito contra pescador. Mas como você deixou entrever, nada como a dor da vida adulta para nos abrir os olhos! Hoje vejo um bando de homens ávidos para chegar o final de semana e sair do sufoco de casas apertadas e famílias disfuncionais, procurando nos remansos uma paz e um silêncio que as moradias precárias não possibilitam. E a pescaria é o único lazer do pobre que é aceito socialmente pelos pares: traz comida para casa.

Muito tocante, humano, verdadeiro. E muito triste.

Muito bom o texto, de uma tristeza que dói no peito. Acho que os Alcoólatras Anônimos (AA) prestam um serviço muito bom e gratuito. Precisa ser divulgado junto com o atendimento nos CAPS. Tem o estigma e o preconceito das doenças mentais que o autor descreveu bem e que tem que acabar com informação.

Por isso há bares em cada esquina. Tratamentos, quando há é precário. Resta a dor d'alma.

Excelente!

Um ciclo de preconceito e ignorância encobrindo pessoas,rótulos no.lugar da essência perdida em algum lugar.

Texto maravilhoso, profundo e generoso com quem só conheceu a luta inglória de ser pobre em um país onde tudo é desamparo.

Muito bom o texto.

Empatia.

Excelente texto! Parabéns ao autor que conseguiu com elegância e sensibilidade descrever esta realidade passada e atual.