Sérgio Rodrigues > Livro de Caetano Galindo sobrevoa milênios para iluminar nosso português Voltar
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Gostei da indicação, gostei de muitos comentários (vou entrar na dança desse livro). Mas não precisava puxar Caetano e Gil na paródia, nem todo Latim precisa virar M(ito)PB. Saravá!
Um comentário anterior, do Mauricio Coelho Goiato, lembrou da "linguagem neutra", a grande causa dos que o Pondé chama de "inteligentinhos", o que considero a maior forçação de barra da história da linguÃstica: uma mudança radical uma lÃngua estabelecida a partir de cima (as "zelites intelectuais"). Mudanças linguÃsticas ocorrem, mas é um processo que dura gerações, não a partir de grupelhos. Agora, com a inestimável ajuda do STF, este absurdo poderá ser "ensinado" nas escolas!
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A etimologia tem essas surpresas. Nunca pensei que saravá fosse uma palavra de origem latina. Em outro casos a coincidência de som pode ser apenas uma coincidência mesmo. Por exemplo o tupi 'igua' de iguaçu ou iguaba significa em português...água.
Vou conferir o livro! Aqui, há quem pense ser a "seção comentários", seu diário individual...
Hahahahah, né não? Agradeço o esclarecimento. Talvez o livro me ajude a ser uma pessoa melhor, a conferir.
Já me convenceu, vou comprar. Flor do Lácio, sambódromo.
Virgem Santa da Loca da Onça, Serjão, meu bão, é a minha chance de redenção! Quem sabe se, lendo tal mini-cartapácio, eu não ajeito o meu brazuquês e passo a escrever coisas que nem um BÃpede de Bem? Capaz de ser a salvação. Se bem que meu pai sabia latim e morreu demente; eu, malemá aprendi a latir e dou sorte se não morrer crente - se a Cultura virar iurd, eu faço uma visita de condolências ao prédio. Nesse espÃrito porcino, creio não ter risco nem de crença, nem demença: vou atrás do livro!
Marcos, se a Cultura virar IURD, será o sinal derradeiro do Final dos Tempos. O mundo até poderá não acabar em fogo e enxofre, mas não valerá mais a pena viver. Pelo menos no Brasil...
O livro é singular.
E plural ! [Aliás - no formulário diz: "preencha esse campo". Mas vou deixar mesmo nesse breve comentário.]
E o "todes"...como fica.
Hahahahah, caro MaurÃcio, não seja gaiato... (Desculpaê, não resisti.)
Não fica. O articulista deu o seu parecer sobre o tema no albor do seu surgimento, mediante o artigo intitulado "Axs queridxs leitorxs", em dez de maio de dois mil e dezoito. A questão já foi superada no mundo todo, inclusive na França. Só o Brasil que está marcando passo no assunto.
Que resenha bem feita, valeu por um prefácio. Essa área parece a dos enólogos : alguns amadores querem ser mais rigorosos e metódicos do que os profissionais. A capa do livro está linda também, só que de uns tempos pra cá compro quase sempre no Kindle (desculpe Livraria Cultura, sou um dos culpados, mas também tive queda na renda, então...). Porém, que alento!
Ah, podicrê, meu caro: uma amiga, que era jornalista da área, chamava de "enochatos" - cabia até trocadilho, bebia um vinho com o pessoal e depois tinha que tomar um eno, de tanta chatice. Hahahah!
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