Opinião > A meta de cada um Voltar
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A FSP prefere ao invés do debate teatral o silêncio dos atores e, ao que parece, o comando da nação por um bobo da corte cometendo genocÃdio e a escassez de alimentos para boa parte do povo., especialmente indÃgenas que habit em terras com potencial de riquezas.
- Se o PR Lula, não puder questionar esses juros de 13,75%, quem poderá?
Parolagen da Folha. Se Lula não reagir aos que querem transformar o BC em um Quarto Poder, acima da soberania popular, os brasileiros continuarão reféns do segmento rentista - uma minoria da elite econômica. Como representante da maioria do eleitorado, o presidente da República tem autoridade para mexer nesse esquema de subjugação e dar prevalênciao ao compromisso assumido com os eleitores majoritários. Traição seria manter o modelo econômico derrotado nas urnas. Vão tentar outro 8 de janeiro?
O Keynes foi talvez o primeiro economista ideólogo dos polÃticos, ao dar uma certa respeitabilidade acadêmica ao aumento dos gastos públicos. O André Lara Rezende é um grande ideólogo da mesma linha, até por ser mais inteligente e escrever melhor que outros da mesma linha.
Paulo, o Keynes disse que em certas situações (deflação e desemprego) o Estado devia gastar mais, entrando em deficit para impulsionar a demanda agregada. Ele virou ideólogo porque os polÃticos entenderam isso como: podemos gastar, o Keynes (e seus divulgadores) disse que tá liberado. É como um canto da sereia. Já a mensagem austera do Hayek não é nem um pouco popular entre os polÃticos, nem de direita nem de esquerda.
Prezado José, permita o reparo. O comentário diminui demasiadamente a importância de Keynes, um dos maiores economistas do século passado. Desnecessário alongar. O google está aÃ. O aspecto polÃtico mencionado não deixa de ter sentido. Mas aà isso vale também para os neoliberais mercadistas, ou não há ideologia no pensamento de Hayek, só pra ficar no contemporâneo de Keynes?
Qual foi o ideólogo q te disse isso?
O próprio editorial se contradiz, pois diz que a meta foi estourada nos últimos 02 (dois) anos (mais que o dobro da meta), mas que não deve ser ajustada para um patamar um pouco maior, o que permitiria a redução da taxa de juros pela autoridade monetária (embasada numa teoria ortodoxa que não encontra paralelo mais nos paÃses emergentes, que tem taxa de juros muito menor que a do Brasil). Ao que parece o interesse dos rentistas fala mais alto que o da sociedade.
Somos uma nação com um abismo abissal de desigualdades, este abismo precisa ser reduzido já. Não há espaço para governos com praticas economicas monetaristas ou de mercado porque não há distribuição de rendas, só aumentam a concentração. Governos de direita não são estáveis politicamente neste cenário, sómente se mantem com uso da força policial, não veio do nada, bolsonaro tentar ganhar os corações e mentes de militares, policiais e milÃcias. É isto que queremos para o Brasil?
Os neoclássicos tomaram o poder e criaram armadilhas com alto grau de dificuldades a serem vencidas pelos progressistas. A insensibilidade de abrir uma janela de combate à fome não vem exatamente do camisa amarela, que mantém o BC ligado ao bolsonarismo, portanto sem autonomia, mas dos seus financiadores que exigem que ele confronte o governo democrático, assumindo uma postura de quarto poder. E dentre esses está folha que pertence a um banqueiro e pública editorias como esse. Panfleto lobista!
A controvérsia sobre a polÃtica de juros altos entre economistas na imprensa chega aos dois polos mais interessados nesta polêmica, grandes gestores em investimentos e a população (76%, segundo uma pesquisa ) e ambos concordam com Lula. A economia não suporta esse juro irreal
É isto. O centro do debate não está propriamente no sistema de metas, que pode ser melhorado e adequado em função de conjunturas como a atual. É o nÃvel, a dose despropositada dos juros (a banca e os rentistas estão em festa!) que está em discussão. Lara Resende e outros já se pronunciaram a respeito repetidamente.
A controvérsia sobre a polÃtica de juros altos entre economistas na imprensa chega aos dois polos mais interessados, os grandes gestores em investimentos e a população (76%, segundo a pesquisa Quaest) e ambos concordam com Lula. A economia não suporta esse juro irreal.
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