Gustavo Alonso > O Carnaval e a música sertaneja Voltar
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Sertanejo? Música sem estrutura musical, quadrada, sem harmonia e poesia. Música pobre. Sem mensagem, e todas iguais. HorrÃvel, salvo poucos casos
Verdade seja dita, essas músicas todas iguais dos goianos engalhados não tem poesia nenhuma.
Artigo completamente equivocado. São Paulo sempre teve blocos de rua. Não como hoje, mas me lembro muito bem. São Paulo errou quando tentou acompanhar o carnaval de Escola de Samba, onde o povo não samba e paga para os outros sambarem. PlÃnio Marcos já dizia que os paulistanos deveriam continuar com seus alegres blocos de rua e não tentar imitar o Rio com sua celebre frase: "O xerox nunca fica melhor que o original"
Mais monotemático que esse rapaz é impossÃvel. Sua saga consiste em arrumar cada vez mais "boquinhas" para seus sertanejos de estimação.
Isso sem falar que os sertanejos de estimação são ferrenhos defensores de quem todos sabemos.
A monomania do samba no Carnaval carioca sempre me pareceu exagerada. Mais ainda porque os atuais enredos são acelerados a ponto de deixar a batida quase irreconhecÃvel, é uma espécie de marcha marcial em quase galope.
Há um problema semântico aÃ. O que é chamado hoje de sertanejo não é uma música de raiz e sim uma variação local do rock-country.
Tudo que não presta prospera a pleno vapor no Brasil.
Todo o ritmo é preponderante em festas distintas. Ser popular não quer dizer ter o direito de impor ritmo que não condiz com a tradição do carnaval. Quer arrumar mai$ trabalho para os sertanejos? Promovam festas caipiras, festas de peão de boiadeiro. Aliás, o ritmo popular chamado Samba nunca teve a pretensão de impor esse ritmo em festas de cowboys sertanejo, tampouco em festivais de rock. Por que insistir em impor esse ritmo, predominante em regiões? Se deixar, impõem o 'sertanejo-enredo'.
O sertanejo ser a música mais popular do Brasil é a prova de que toda unanimidade é burra mesmo!
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