Muniz Sodre > Outro lado do desespero Voltar

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  1. Nilton Silva

    Profundo.

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  2. Felipe José

    No aconchego dos cercadinhos muitas pessoas encontraram um sentido para

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    1. Felipe José

      *No aconchego dos cercadinhos muitas pessoas encontraram um sentido para suas vidas, por mais que o cercadinho não sejam confortáveis e o ali é verbalizado não faça sentido nenhum. Um período deprimente da história do país.

  3. Jaime Souza

    Estou faz 24 horas convivendo com uma pessoa assim e, realmente, é impossível ter serenidade. A obssessão e paranóia contra tudo e todos torna o ambiente irrespirável. Não há chance de diálogo, pois não há raciocínio - apenas repetição crônica de contradições. É um ódio à felicidade de desconhecidos, um autoritarismo tirânico, uma sanha pelo assassínio da personalidade individual. Estas pessoas votariam em Hitler tranquilamente, em nome da entidade sociopata que afirmam para justificar sua bile.

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    1. Mário Sérgio Mesquita Monsores

      Sai voado ou manda embora

  4. Josefina A Martins

    Na simples análise psicológica, o contato com os seguidores no cercadinho devidamente ensaiados, foi uma ferramenta psíquica até que bem sucedida, para manter a mínima sanidade do exPR ao fazerem o papel de superego , mantendo- o em contato diário com sua "realidade" , necessário para não "surtar" - se vcs analisarem bem , os frequentadores possuem exatamente a mesma configuração mental e social do protagonista...

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  5. RAYMUNDO DE LIMA

    Hipótese sobre o cercadinho: Bolsonaro e outros políticos da atualidade não dominam nem a linguagem e nem a oratória, daí veio salvá-lo de pronunciamento público o tal cercadinho, útil para proferir banalidades e opinião [nunca argumentação] gratificando p baixo nível de razão dos ouvintes. Prof. Muniz: analise a decadência do discurso verboso, elegante, argumentativo na história dos políticos deste país, por favor! Abraço.

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  6. Luiz Augusto de Souza Loredo

    Em tese, o argumento é interessante, mas o paralelo com o conceito de desespero de Kierkegaard não encaixa muito bem.

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  7. JAYME KOPELMAN

    Caro professor Muniz Sodré, adorei seu artigo. Brilhante! Sua criação ‘Autoimunidade ao Verossímil é antológica e imortal. Encaminhando seu texto a todos, inclusive aos poucos bolsominions com quem ainda mantenho contato. JK

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  8. José Cardoso

    O Kierkegaard, segundo um professor de filosofia, escreveu que existir é escolher e apaixonar-se por sua escolha. Talvez pervertendo o sentido das palavras do filósofo, há muitas pessoas que escolhem líderes e depositam nele sua confiança, como dinheiro num banco. É mais fácil que ter que decidir por conta própria o que deve ser feito caso a caso. Essa tendência humana pode explicar uma devoção tão grande a pessoas como Lula e Bolsonaro.

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  9. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Não casualmente os monarquistas brasileiros viram no antigo presidente, que voou para a Flórida, uma transição para a monarquia.

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    1. RAYMUNDO DE LIMA

      Lembrar que os monarquistas alemães engendraram um golpe maluco, recentemente, mas foram presos por conspiração contra o Estado Democrático de Direito.

    2. Marcos Benassi

      Ôôô, Vanderlei, na mosca: inda trouxeram a conserva do Imperador pra decorar o altar. Espelhemo-nos nos alemão e seu rápido e eficaz tratamento contra a gripe monárquica.

    3. Marcus Machado

      Acho que nã o "príncipe" Órleans e Bragança humilhou-se a ser mero deputado e aida bate continência a Bolsonaro..

  10. Marcos Benassi

    Sêo Muniz, Justa Lerda, o "autoimune ao verossímil" foi uma tijolada de ôro, de matar pastor - não de traumatismo craniano, note-se, mas por trauma freudiano. Oscula-se o fiofó do Suíno-mor, enquanto esse grunhe e refocila: é um show Freak mêmo, coisa que nem o phineas barnum faria tão bem; se fizesse, ia cobrar mais caro. Porque locupletar de grunhidos o ôco de espírito, convenhamos, é engodo quase artístico. Quase Phineas, o Fogg pode nos ajudar: mandemos o Bozo em volta ao mundo, será mó sú.

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  11. Ana Claudia Santos

    No cercadinho,sempre foram contratados nem que o pagamento seja um sanduíche. Não expontaneedadade aí. Só interesse.

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  12. Cristiano Jesus

    No filme Vida de Inseto, os insetos guerream com pássaros numa cena que parece o fim do mundo, e de repente a imagem corta para uma perspectiva que seria de um humano - a paz completa da natureza com dois pássaros no chão, um pouco agitados. Penso que mede-se a ignorância pelo nível de verdade que as pessoas atribuem ao seu universo mental e social. O cercadinho é um ninho de insetos que projetam no mundo suas idiotices.

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  13. Nilo Sérgio de Menezes Ramos Rodrigues

    Os cercadinhos da falta de razão são o principal meio de controle da extrema direita. Cambridge Analytics, Steve Bannon, etc já desenharam toda a história atual há alguns anos. Meu irmão morreu acreditando em todas as besteiras propagadas por essa corja. E ele não era um inculto. Era um mestre pela UFMG. Um estudioso. Um iludido, ao final.

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    1. Marcos Benassi

      Nilo, Prezado, o que a Cambridge analytica fez no brexit britânico foi ensaio de orquestra: moveu quem tava na beirada, os de opinião limítrofe, foi cirurgia por cateterismo. Aqui, a negada abriu o peito, operação com tripas expostas - bem, custou ao Bozo suas tripas, mêmo. Sei lá onde se vai parar se o Luloverno ficar só proseando com "influenciador"... Há de se cavar mais fundo.

  14. Michel Schettert

    Voilà, voltando às reflexões sobre a unidade na união. Existência. Angústia e neurose limitando o cordeirinho. O porquinho embrazado, brisado e embolhado. Desespero é querer trabalhar. Comer. Reza pra si mesmo, deus algorítmico. Torcer pelas reformas. Vencer a burocracia. Colher os resultados. Cegueira, alienação e autoengano é pra quem pode. É carnaval! Vai ter formiga de asa e grilo de óculos.

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  15. Enir Antonio Carradore

    O apego exagerado ao “cercadinho” levou muitos às grades da cela. Mas nem mesmo essa arquitetura penal se compara ou explica os limites mentais do golpista brasileiro. Kierkegaard diria que a razão é crucificada na fé; o extremista brasileiro aconchega a minguada razão em cercadinhos.

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    1. Marcos Benassi

      Óia, caríssimo, bota minguada nisso. Deve dar um conforto na alma, estar ali juntinho dos iguais, do ladinho do Grande Herói, o medíocre que sai da fossa e resplandece. Parece edição em papel-jorná do mito do self-made-man, que promete a todos a redenção pela superação/anulação das regras: chegou a nossa vez, os holofotes do mundo sobre nós. É engodo do bão, profissa: os fantoches vão em cana, os titereiros arregimentam outros, e a farsa continua.

    2. Marco Antonio Souza Leão Santos

      Perfeito!

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