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  1. Sônia Maluf

    Editorial e opinião extremamente desinformado. A análise de impacto através de número de citações pode servir - e relativamente - a algumas áreas que investiram nesse tipo de medição. Mas não serve à maioria das áreas do conhecimento. É uma perspectiva empobrecedora da ciência e da pesquisa e marcada pelos interesses do mercado. Não mede impactos sociais da pesquisa, contribuições para boas políticas públicas ou mesmo formas de inovação que vão muito além da produção de patentes.

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  2. cesar azevedo

    Análise superficial sobre C&T no Brasil. Por que Argentina, Chile e Peru tem maior número de citações que o Brasil? E citação é o único parâmetro para aferir impacto de pesquisa na nossa sociedade? Jornalismo científico é importante para disseminar informações para a sociedade? Quantos jornalistas científicos a folha possui?

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  3. José Cardoso

    No final dos anos 70 uma bolsa de mestrado valia uns 6000 reais de hoje. Os governos democráticos preferiram direcionar o dinheiro público ao assistencialismo. Não admira nossa duradoura estagnação. Um exemplo é a aposentadoria rural, em que mais de 8 milhões de pessoas ganham um salário mínimo sem nunca haver contribuído para o inss.

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  4. Adriano Kurle

    Avaliar impacto científico só por número de citações é se adaptar a um modelo comercial de ciência, que é facilmente burlado e desestimula a criatividade e a diversidade das abordagens. Há rankings que consideram apenas citações internas a indexadores específicos, deixando de lado jornais nacionais e livros, por exemplo. O editorial ignora o processo de avaliação da CAPES, além dos impactos profissional, técnico, social e educacional da pós-graduação.

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  5. Thiago Philipe de Camargo e Timo

    É imperativo que a ciência nacional busque sempre a excelência. Mas, o recurso é escasso por motivos muito óbvios e pouco comentados. A classe política e os altos escalões do funcionalismo público consomem dinheiro para manter regalias e privilégios imorais. Se investíssemos mais em ciência que em auxílio moradia a quem já recebe o teto da remuneração permitida para o setor público, teríamos uma produção científica muito mais significativa.

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  6. Marcelo Magalhães

    O maior impacto da ciência não é uma pesquisa que se materializa em um produto, ou em um artigo que é citado inúmeras vezes por autores consagrados. O maior impacto da ciência é desenvolver o senso crítico do maior número de pessoas e disseminar a prática da pesquisa como critério para decisões mais elaboradas. O resto é neoliberalismo raso, que se apossa da ciência pela compra de cientistas e a usa como elemento diferencial daqueles que não tem acesso. Esse editorial é um vexame!

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    1. Cristiano Jesus

      Isso é papel da educação desde os primeiros anos escolares e, diria que de toda uma sociedade envolvida em um um pacto social pela civilização. Agora, resumir a atividade científica a isso resulta na ideologização da ciência. Se isso vira norma em um país, não há alternativa para um cientista senão o caminho do aeroporto.

  7. Cristiano Jesus

    Além de remunerar corretamente, Brasil precisa criar a carreira de investigador independente da docência e adotar uma agenda global para além da local. O mundo usa normas da APA, avalia por quartil e escreve em Inglês; Brasil tem a ABNT, qualis e tolera o português. Além disso, há muito exoterismo (terraplanismo) no meio científico brasileiro, como se pode constatar em palestras disponíveis em canais de YouTube de associações científicas.

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    1. ALEXANDRE FERREIRA

      Por favor, poderia indicar qual associação científica na sua fala? Deduzo que saiba que aquilo que escrevemos sem referência não é passível de ser verificado e consequentemente não tem valor científico e se torna fala vazia. Obrigado.

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