Hélio Schwartsman > Por um Brasil 'low profile' Voltar
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- É seu Hélio, acho que ser discreto nesse momento não é mal negócio.
Lula está interessado no protagonismo pessoa dele mesmo. O eventual protagonismo do paÃs vem em segundo lugar.
Concordo e penso o mesmo da ideia de incluir o Brasil na OCDE. Serviria para inflar o ego dos polÃticos mas teria pouco efeito prático para o desenvolvimento do paÃs.
Deu tantas voltas para dizer, implicitamente, que o Bolsonaro estava certo? Seria mais honesto, intelectualmente, se o dissesse de maneira clara.
Perguntar não ofende: e a Rússia de Putin, merece estar no CS ?
O que se propõe não é simplesmente o Brasil ser membro permanente do CS, mas modificar completamente sua estrutura. Hoje é um clube das potências nucleares vencedoras da segunda guerra. Acho que já não serve para muita coisa hoje em dia, e valeria menos ainda se fosse diluÃdo com a entrada de paÃses com pouca capacidade militar.
Concordo. O CS da ONU já é inseguro o bastante para ter o Brasil como um de seus membros.
O mundo ficaria menos seguro dando uma cadeira do CS ao Brasil.
Bem. China e Rússia tampouco são exemplos de democracia. No resto, concordo.
Também acho temerário. Vamos imaginar que tenhamos um sujeito quase tão inominável no comando do paÃs quanto o inominável ( quase, porque igualmente não é possÃvel). Em qualquer situação tomarÃamos partido do lado errado, com certeza. DeverÃamos criar um organismo internacional de desmilitarização do mundo, isso sim.
Acho que um israelense acertou ao chamar o Brasil de anão diplomático. Precisa dizer mais alguma coisa?
Nilton, prezado, digamos que, olhando de forma crÃtica, pode-se também devolver a gentileza ao sujeito: Israel é um nanico pouco diplomático, iracundo como um Anão do Tolkien. Evidente, tem um martelo atômico e aliados em tudo que é canto, por sua tribo ter, há séculos, se espalhado mundo afora. E uma auto-percepção demasiadamente favorável de si próprio.
Muito bom artigo. O Brasil não seria aceito no CS da ONU pelas nações ocidentais, pelo que fez com os Ãndios e a Amazônia nos últimos 4 anos. Brigar por isso é despediçar capital polÃtico que deveria ser usado para melhorar a sua imagem no exterior, muito deteriorada depois do mandato do Bolsonaro.
E como tentar defender os menos afortunados, ó avestruz?
É, capaz mesmo de ser melhor manter-se mais discreto. Em termos financeiros, as obrigações são pesadas, né? Isso também não cai bem no momento. Há tantas vias pelas quais fortalecer nossa participação na gestão global, para que querer dar uma de cachorro grande? Mais ou menos como a entrada na ocde, embora possa haver alguns ganhos obrigatórios de governança. À pergunta "o que Mané ganha com isso?", não parece haver resposta boa ao comum dos mortais.
Pelo amordequalquercoisa! O cara tem demonstrado que enxerga uma realidade e discursa outra, propondo diálogo com o maior genocida da atualidade, que mentiu no colo da China sobre a invasão e destruição da Ucrânia, que só não teve êxito até agora por causa de boa parte do mundo (a Europa inteira) ter reagido contra, enquanto aloprados sonham com diálogo. Imaginem dialogar com garimpeiros genocidas (…)
Sim, vamos ser esse anão diplomático que o Sr. propõe e servir cafezinho nas mesas em que se decidem as questões internacionais que afetam a todos nós numa economia globalizada. Vamos agir de forma "low profile" assistindo as decisões que são tomadas nos órgãos multilaterais sem que a perspectiva de paÃses em desenvolvimento como o nosso sejam incorporadas, pois não pagaremos preço algum. Para que aspirar mais influência no mundo, ao lado de outras nações, se podemos optar pela mediocridade?
Mer parece que esse é o ponto. O artigo faz análise no sentido CS para Brasil mas nada diz da capacidade diplomática nossa de influir no sentido contrário Brasil para comunidade CS.
Tanta coisa q precisamos avançar aqui dentro antes de podermos aproveitar de forma perene as potenciais vantagens de fazer parte do CS...
Gostei do "sou cidadão do mundo".
Excelente! Na vida é importante conhecermos nossos potenciais, mas também nossas limitações. A diplomacia brasileira sempre foi de alto nÃvel, e a ideia de potência cordial sempre nos serviu bem. Nossas novelas, música e futebol são bem superiores aos nossos tanques fumacentos. Fora que o Brasil vive atrasando suas obrigações para com os diversos organismos internacionais. Gosto do Lula, votei nele, mas à s vezes o homem tem uns ataques de megalomania...
Bom, Ricardo, inda mais que, no momento à mão, temos a questão ambiental, as possibilidades de trocas cientÃficas, a agricultura (como fonte de alimento e de conhecimento, não esqueçamos a mirÃade de pesquisas na área), enfim, instrumental variado de influência e negócios.
O Brasil de LuÃs Inácio Lula quer ser protagonista! Embora eu ache que de fato precisamos de protagonismo em algumas áreas, naquela da segurança concordo que seria algo mais oneroso que benéfico!
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