Muito bom, Vera! Pelo menos pra mim, esse tempo sem carnaval promoveu um distanciamento que me permitiu um olhar diferente e mais aprofundado sobre o festejo. Passei a amar muito mais o Carnaval.

Vera Iaconelli, brilhante como sempre, necessária como nunca.

Assistindo Stereo, de David Cronenberg, em que uma comunidade vive num campus e se comunica exclusivamente por telepatia, me surgiu uma questão surpreendente: se dois amigos heterossexuais pudessem partilhar mentalmente da imaginação erótica de uma mulher e sentirem prazer com ela, sem a necessidade do toque, a própria heterossexualidade se esvairia com a telepatia como tecnologia social. Carnaval é gozo mútuo, e só quem é realmente livre ama a liberdade dos outros - sem temer essa dialética.

Existem modas em matéria de amor como nas roupas. O comportamento homossexual era comum na antiga Atenas pelo que consta, e também floresceu após a primeira guerra na Europa. Em vários outras épocas esteve fora de moda.

Perfeito!!!!

Já e futuro faz tempos, estamos presenciando mais sofisticação dos patrocinadorese e tb a lavagem cerebral aumentando a cada ano a alienação da sociedade medíocre de fácil manipulacao,induzindo e programando em suas mentes que só este evento é importante e os demais investimentos que desenvolveram o país ficam para depois, o povo merece .

A psicologia considerava a homossexualidade como doença, depois comportamento anormal, agora comportamento normal, futuramente, padrão...a ciência nunca esteve com a psicologia

tenho me jogado!!!

“ Festa estranha com gente esquisita”. - como já dizia o poeta !!!

Que texto!! Muito sensível e corajoso.