Mariliz Pereira Jorge > Democratização da nudez feminina Voltar
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Pelo nosso direito à nudez! Parabéns!
Essa hiper mega blaster uber sensualização e sexualização, assim como o próprio ato sexual virou "coisa pra inglês ver". Toda a sedução amorosa acabou.
Taà uma pauta em que eu estou cem por cento com a feministas. Também sou totalmente favorável ao sexo sem compromisso.
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Genitália desnuda não é uma discussão nova. Agora, o que vale para homens, tem que valer para todos, igualmente.
Do jeito que a coisa anda, não demorará para os seres ditos “humanos” estarem pelados todos e transando na rua feito animais. Desconfio desses argumentos liberais e modernizantes. Ao fim de umas décadas, se tanto, possivelmente perceberemos que regredimos, voltamos a nos comportar como bichos. A sabedoria do homem é loucura para Deus, disse ap. Paulo. Disciplina é fortaleza, disse Renato russo.
O povo não está preparado para essa discussão, ainda não chegamos no grau de evolução dos indÃgenas nesse aspecto. Mulher com roupa curta tem que sair com placa: NÃO É POR VC, É POR MIM
'Ainda não chegamos no grau de evolução dos indÃgenas nesse aspecto'. Sensacional.
22 fotos da Luma. Por quê?
uai, a Senhora pudia abri o bloco das pelecas, já tá liberado mesmo, principalmente para siliclonadas de p i b, raspadinhas e novinhas...na verdade não precisa ser tão...
liberdade também para os badalos e as mandiocas, afinal todos somos Ãndios e africanos mesmo...e liberem também a meterola geral...
Legal ver Mariliz defendendo a ideia de que bom mesmo é encher o carnaval de mulher pelada. Cabe a pergunta: esse posicionamento rechaça outro muito comum hoje, aquele segundo o qual o excesso de nudez feminina na festa incentivaria a objetificação do corpo mulÃebre? Vale lembrar, por exemplo, o caso da Globeleza: a personagem destacava bem as formas das suas intérpretes na TV e foi extinta devido a ter sido acusada de promover a vulgarização sexual de quem tinha atributos fÃsicos como os delas.
João, prezado, ainda que discordando da intenção e efeitos do artigo, achei uma beleza o tal "mulÃebre". Não creio que eu vá me lembrar dele em hora adequada, mas foi muito bom.
O empoderamento da mulher brasileira é sair na rua sem roupa. É lamentável a decadência intelectual que este paÃs se encontra.
Mariliz com a bola. Passa pelo primeiro parágrafo bem, nenhuma menção a seu nêmesis. Segundo parágrafo empolga com conteúdo histórico finalmente parece que vai falar sem deixar de dizer alguma coisa. Terceiro parágrafo... não, não foi dessa vez, está lá a menção ao bozo. Não tem outro assunto, mesmo. É pra desistir, como o torcedor do Fla desiste de torcer enquanto Braz estiver na presidência.
Concordo em partes. Bolsonaro foi especialmente traumático para nós mulheres. As reações refletem isso.
É, né, pois é.
Eita, povo, Mariliz não está falando de genitália de fora, mas da liberdade de usar pouca roupa no Carnaval sem ser importunada por isso. Que difÃcil, bixo! Realmente, haja tabu pro corpo feminino. Nos comentários se lê a hipocrisia patriarcal. É libertador sair com a parte de cima do biquÃni e short curto nessa festa dionÃsica em que a gente leva o corpo pra balançar na rua. Carnaval se celebra com o corpo, que ele seja descoberto, revelado, com brilho, enfeite, disfarce, alusões.
Haja tabu e haja mercantilização, né, minha cara? D um jeito ou de outro, repressão, polêmica e venda como mercadoria, dão-se em cima do corpo feminino. E não é porque nosso magnÃfico penduricalho masculino nada valha: é porque está acima de discussão nosso direito natural e Divino de usar só uma sunguinha. (Eu, francamente, tô esperando essa molecada moderna normalizar o vestido longo de malha para homens. Vou adorar usar uma roupa que me permita liberdade aos penduricalhos, e sem grande celeum
Chiara, depois da primeira praia de naturismo a gente percebe como vive aprisionado: a sensação de ir a uma praia comum, de roupa, se torna cruel instantaneamente. Os colonizadores impuseram essa parafernalha terrÃvel nos trópicos, o que nem é saudável. Aprender a tomar banho, não quiseram. Liberdade já a todos os nossos corpos!
Qual é o problema de todo mundo pelado mesmo? Ou disso não se fala nem pelos “libertários”
Direitos iguais se a mulher poderia andar pelada o homem também poderia, ninguém fala essa parte do preconceito.
Perfeito. Debate unÃssono. Aliás, nas fotografias das páginas midiáticas havia exclusividade das peladas femininas ou... O público feminino então ficou a ver navios... Aliás, é praxis ano pós ano.
No meu leque pessoal que aborda questões femininas, não consta estar pelada ou não no carnaval que tem 5 dias, demais ou poucos para uns e outros. Sinceramente, para mim este assunto é mÃnimo, diante de temas que repercutem no dia a dia. Sem especificidades pois está subentendido. Quiçá, as mulheres brasileiras conquistem avanços já oficiais em sociedades 'avançadas'.
'pouco'
A nudez realmente proibida (com razão, me parece) é a do homem, não a da mulher. Se encararmos o problema sem desvios, é o pênis que deve ser retirado a todo custo do espaço público. Um homem que resolvesse sair com o pênis exposto não seria criticado, nem causaria a perda de pontos de sua escola. Seria preso - simples assim. O pênis ereto só é permitido em "intimidades ampliadas" e bem protegidas do mundo externo, como casas de swing. Na praia, jamais. Vale a pena refletir sobre isso...
É democrático mêmo, Mariliz, mas é um treco que tem uma contrapartida que não é grande coisa: a exploração do corpo como mercadoria. Muié pelada sempre foi usado pra vender coisas, e vira, ela mesma, mercadoria imagética no carnavá e além. É um direito acompanhado por uma série não desprezÃvel de colaterais, né?
Democratizar a nudez feminina, significa liberar tais direitos as mulheres não tão bonitas a praticar o ato, assim como o biquÃni nas praias...
Muito dinheiro gasto em fantasia. Uma opcao seria doar esse dinheiro. A outra seria diminuir os dias de carnaval e nao parar o pais. Congresso e governo tambem parado pelo carnaval. Considerando que tem muita coisa por fazer para melhorar a vida da populacao, nao entendo bem o sentido do carnaval.
O turismo gera emprego como qualquer outro setor.
Carnaval com cinco dias é atraso cultural.
Parece aquelas teses de sociologia de botequim. Quem se dispôs à apelação e vulgaridade tirou, que ponderou não foi. Que liberdade é essa que faz querer "pular o carnaval" nua ou nu, numa sociedade que se veste para viver e sobreviver. Carnaval é só uma festa. Nem em "zonas" indoors se anda nu. Seios, piriquitas, bundas e perus desnudos nunca foi honraria social.
Mas a melhor fantasia deste carnaval foi a dos patriotas que fizeram um manifesto com um saco de pão na cabeça. Kkk, sensacional, que mitada! Que mané V de Vingança que nada! Aquilo sim é Brasil profundo, com nossa indefectÃvel quedinha pelo tosco e pelo burlesco. InesquecÃvel!
Uia, saco de pão? Mêmo? Essa coisa sensacional eu não vi... Lembrou-me duma historinha do Charlie Brown em que alguma outra criança, bem desajustada, andava sempre com um saco de pão na cabeça. E, salvo engano, toda vez que era interpelada, respondia com "cala a boca e me deixa em paz". Ah, lembranças da colônia de férias do Peanuts... Hahahah!
Um caipira perguntou pro outro: “Cumpadi, u que cê acha desse negócio de nudez?” O outro respondeu: “Bão, é mió nudeiz, do que nu nosso!”
Na facul, dividi ap com um casal de namoradas: uma cis e uma trans. Me flagrei surpreso quando elas já chegaram fazendo babaganoush nuas na cozinha, na maior paz. Eu, que anos antes havia sido guia/tradutor em aldeias indÃgenas da Costa do Descobrimento (onde todos vivem nus-com-a-mão-no-bolso), não entendi a razão do exotismo que meus olhos insistiam em insinuar, desviando o tempo inteiro delas: como se enxergar fosse crime. Daà percebi: eu inconscientemente as censurava - mesmo as aplaudindo.
Acerca do carnaval, meu professor de literatura dizia em aula na década de 1970: tudo o que se descobre faz a imaginação despencar...
Entendo o liberalismo da articulista que defende a democratização (?) da nudez e exposição de peitos, bundas e periquitas. Inclusive a considero uma cinquentona bonita, atraente, inteligente e com direito às mesmas liberdades que contemplam a libido de quem mostra e de quem vê. Mas, no fundo, preocupa-me o estreito limite entre a vulgaridade e a sublimação.
De fato, nenhuma nudez deve ser castigada. E sim, a nudez não deixa de ser um balaústre da liberdade feminina. Mas, particularmente, acho que a nudez( seja masculina ou feminina), de per si, narcÃsica, atrai muitos olhares e likes num primeiro momento, todavia, aos poucos, transforma muitos em vendedore(a)s de grapete. E por falar no grande Nelson Rodrigues: este Carnaval foi também, e sobretudo, uma vingança dos mortos mal vestidos, mal chorados e, por fim, mal enterrados”.
Nudez não é liberdade.
Também é, quem transformou o corpo em vergonha foram os hipócritas e os mercadores de "santidade", criando o pecado e cobrando caro o perdão.
Adotem o nudismo. Assim para esse assunto que ninguem aguenta mais
Mari acjo q vc nunca veio ao Rio no carnaval. Já tivemos desde porta-bandeiras trans à mulheres inteiramente peladas. Hj é so mais umas
Eu moro no Rio há 11 anos e frequento os blocos rsrs
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