Hélio Schwartsman > Latim em pó Voltar

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  1. Vito Algirdas Sukys

    Assim, a gramática geracional de Chomsky, a ideia já havia sido proposta mais de dois mil anos antes de Chomsky. Suas ideias inatas podem proporcionar metas para a ciência? A semântica de Tarski de verdade como correspondência leva ao referente que não pode ser operacionalizado para caracterizar uma teoria como sendo verdadeira. Não podemos averiguar quando uma teoria é mais verdadeira do que outra.Os realistas acham que vamos dar um relato verdadeiro do mundo, a linguagem sendo o meio

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  2. Vito Algirdas Sukys

    Chomsky ao tratar a linguística como ciência natural traz novas questões. A linguística para ele se aproxima mais da química do que da física. Van Fraassen quer limitar a ciência ao observável. Outros dão à ciência metas utópicas. Para alguns as metas da ciência não mudam com o tempo para outros mudam. O referente: o elemento do mundo extra-linguistico, real ou imaginário, ao qual remete o signo linguístico, num determinado contexto sociocultural e de discurso; causa problemas.

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  3. ROSA MARIA

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  4. xikito ferreira

    Viva essa curiosidade pluralista do Helio! Txt faz leitura formidável.

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  5. José Cardoso

    Talvez a transformação do latim nas línguas latinas tenha sido mais uma transformação de línguas já existentes, inundadas com substantivos e adjetivos falados pelos romanos. Algo como o português recheado cada vez mais com termos em inglês. Daqui a uns 300 anos, continuando a hegemonia anglo-americana, não estaremos propriamente falando inglês, mas uma estrutura sintática da língua portuguesa, com a maioria das palavras importadas do inglês.

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  6. Maria Ines Polotto

    A gramática gerativa do Chomsky, impenetrável desde qdo mais jovem , qto agora.

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    1. Marcos Benassi

      Minha cara Inês, o Chomsky - salvo engano, uma edição da introdução à gramática gerativa, da Zahar - me serviu demais, embora não lembre nádegas da teoria. Eu tinha uma 'fessora psicanalista chatésima, que adorava interpretações mirabolo-froidientas, pras quais o Chomsky foi bom antídoto. Hahahah!

  7. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Outro dia brinquei com um colega da Univeridade, que é português dizendo que inda vamos colonizar o país dele. Ele me respondeu: "Já culunizam! metad da poplação di minha cidad é brasiléira!" Não fossem os redutos de Ãfrica e o português de Portugal estaria a subir no telhado, não por uma conspiração tupi, mas por fenômeno demográfico "natural".

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Gostei da colonização reversa e das aldeotas. De fato a gente fala meia e não meia dúzia e se conseguimos ser entendidos é colonização via rede Globo mesmo!

    2. Marcos Benassi

      Ah, caríssimo, e vassuncê não botou na conta o brazuquês que lá chega pelas novelas, a colonização reversa mais Power que pude perceber: nos lugares de Tuguês mais escalafobético, até nas aldeotas, *sempre* fui entendido, até quando falava "meia" em lugar de "seis". Já o inverso...

  8. Marcos Benassi

    Óia, agora ieu tenho mêmo que comprá esse livro. Por óbvio, nada que remonte a qualquer preocupação com minha expressão linguística, tanto castiça quanto casta, e, portanto, irrepreensível. Mas dois escribas de quem gosto falaram do cabra com tal gosto, que agora não dá: seu Galindo, lá vou eu! Pena que o livro não foi lançado no começo do Bozoverno, hein? Além de melhorar a comunicação Bozovernamental, quando os puliça pegasse o milico no avião do presida, ele podia dizer que transportava Latim

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    1. Marcos Benassi

      Hahahaj, impagáveis os colegas! Hahaha!

    2. Gildázio Garcia

      Ler um comentário porreta desse é bão tamém! Uai! Brigadim seu Marcos!

    3. RAYMUNDO DE LIMA

      Saudade do tempo em que nobres ministros em reunião oficial produziam e reproduziam o baixo calão (palavrões), que nem são autorizados em reunião de 'butiquim' ou entre prisioneiros sem cultura. O ex-presidente Bolsofrênico era professor de palavrões impublicáveis; sim, o mesmo que queria implantar a "moral e bons costumes", a moda do conservadorismo de faz-de-conta.

  9. RICARDO BATISTA

    Que bom o Brasil conversando consigo mesmo! Pelo que você e o Sérgio Rodrigues escreveram, parece ser um livro muito interessante, ideal para nós, meros diletantes. Poucas atividades são tão fascinantes quanto aprender um novo idioma, ou se aprofundar no materno.

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    1. RICARDO BATISTA

      Kkk, ô Benassi, eu vivo falando sozinho. O bom desse negócio de máscaras é que é mais fácil de disfarçar.

    2. Marcos Benassi

      Ôôô, Ricardo, muita hora nessa calma, caríssimo: esse bagúio de conversar consigo mesmo é coisa de gente lôka ou com fone de ouvido minúsculo, tem que tomar cuidado. Assim como merece atenção esse tal de aprofundamento materno, principalmente se precisar matar o pai: óia o B.O. que já deu, faz séculos que se conta fofoca daquele menino, o Édipo, em grego, latim e seu lá mais quantas línguas. Um perigo! Hahahahah!

  10. Américo Venâncio Lopes Machado Filho

    A língua geral e o nheengatu não são, todavia, crioulos. Crioulos, gosso modo, são línguas naturais que emergem em situações de contato, em que o acesso à gramática da língua-alvo é tão defectivo a ponto de não permitir sua apropriação. Essa questão precisa ser melhor esclarecida, em prol de se desmitificar o que se tem afirmado sobre o tema.

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