Hoje de manhã, instada por um ouvinte, a comentarista do programa "Prima pagina" da Radio Tre estatal italiana, fez um comentário muito sensato e muito favorável à posição do Lula. O que importa é: se Lula usar do prestígio internacional imenso que tem, para avançar na direção da Paz, quem sabe não se termine o morticínio e a destruição? Alguém tem de fazê-lo, além do Papa.

Perfeito Telma. Não vemos o governo brasileiro defender os ucranianos. A paz de Lula é a vitória parcial de Putin. Slava Ukraini!

Não há ressentimento maior que o antiamericanismo automático, apesar do alinhamento da extrema direira ao Ditador "consevador e cristão" russo.

E isso não impede que o país siga aberto aos refugiados, e contribuindo com as ações humanitárias na região.

André, conforme aponta o Celso, houve sim um progresso na posição de Lula, que talvez reflita algo da visão de Celso Amorim: há um ano atrás ele dificilmente condenaria a invasão em si - a visão, predominante de forma avassaladora na esquerda, era de que a culpa era da vítima...

Verdade, Fernando - preocupa que hoje, passado um ano da invasão, haja ainda quem pense segundo o press release de putin: ele é a vítima verdadeira, o estu prador a contragosto, que foi obrigado a isso pela vítima...

A infantilidade de quem proclama essa ser uma luta das democracias ocidentais preocupa muito. Preocupa muito que exista tanta gente que não sabe raciocinar com o próprio cérebro e compra qualquer propaganda ridícula.

Boa, Paulo Cury.

Os EUA só entraram na segunda guerra depois de atacados por um dos lados do conflito. O Brasil também! Alguém acusa os EUA de terem ficado em cima do muro?

Síndrome do cachorro  vira lata. Acorde para a transformação mundial

Voltou como um cachorrinho da Rússia. A diplomacia brasileira tem lado. A recusa de se levantar para o 1 min de silêncio pelas vítimas ucranianas foi lamentável. O Bradil não tem condições de liderar uma proposta de paz.

Peão da Rússia que adorou a neutralidade brasileira.

A neutralidade brasileira favorece os regimes autoritários/iliberais. Lula fez uma opção contra a democracia, só não vê quem não quer.

Graça, a proposta ainda é embrionária: juntar um grupo de países, que tenham um mínimo de imparcialidade e com o Brasil estudar e formalizar propostas de paz que contempla ambos os lados em conflito. Basicamente é isso, o resto vem depois

Subscrevo, Vanderlei.

Em 1965 ajudamos os EUA a invadir a República Dominicana para restabelecer um governo golpista, que fora derrubado por um movimento, que restabelecia o presidente deposto, Juán Boch. Ajudamos a depor Allende no Chile. Apoiamos o controle internacional sobre Suez. Ou seja, estivemos durante muito tempo agarrados à calda ocidental.

Sim, Marcos. Realpolitik livre de qualquer aspecto moral.

Entendi, Guilherme. A população lá é majoritariamente russa, mas é mista. Além de outras minorias. Eu queria apenas salientar que historicamente há motivos de sobra para os ucranianos não gostarem dos russos. Como já escrevi, não vejo solução ideal para esta região. Creio que ninguém enxerga além de Lula. Isto tudo não me faz esquecer as barbaridades cometidas pelos ucranianos durante a seg guerra mundial. Mas não foi contra os russos. Contra judeus e ciganos. Não há virgens na zona

Peter, creio que não tenha entendido que estou falando sobre o lado não ucraniano da Ucrânia, onde metade da população é russa, ou seja, Donbas. Quanto a opinião dos ucranianos sobre essa região é difícil saber, eles estão sob lei marcial desde o início da guerra.

André. Este é o patamar do "estadista" Lula.

Guilherme. Verdade absolutamente correta, mas não se esqueça que isto vem de longe. Não existe uma família ucraniana que não tenha tido algum membro morto de fome pelos russos. Quase dois milhões de vítimas. O ódio vem de longe. Eu vejo da seguinte forma: melhor uma Ucrânia democrática nos moldes da UE do que viver sob Putin. Não há solução ideal.

Peter, Lula acha que, colocando todos sentado à mesa e tomando cerveja de modo descontraído, vai resolver os graves problemas daquela região. Prevalece a antiga mentalidade do sindicalista do passado. Nada de novo no front.

Nada aconteceu enquanto a Ucrânia estava alinhada com a Rússia. Em 2014, quando o governo ucraniano foi deposto, a região de Donbas se declarou independente da Ucrânia e o exército ucraniano bombardeou a região. Foi declarado armistício após um ano de combates, o que na prática, a guerra de 2014 ainda não terminou.

Preparado era o ídolo do comentarista prestando solidariedade a Putin logo após a invasão.

Já os teve e nada aconteceu. O contrário é também verdadeiro.

Com relação à parte 100% ucraniana, você está correto e concordo que sejam respeitados seus direitos de soberania. Observando o movimento das tropas russas, o que está em questão são territórios que, ou nunca foram ucranianos, no sentido de nação, ou onde a população russa beirava a maioria. O que será feito dos residentes russos se a Ucrânia retomar esses territórios?

Guilherme. Completando. Lula soltou está pérola (ipsis litteris) à imprensa após a sua reunião com o chanceler alemão.

Eu creio que ele estava se referindo exatamente a isso. Os outros detalhes que vc menciona, estão corretos. O grande ódio vem da época da grande fome artificial. Não é um assunto que Lula conheça além dos palpites de sempre.

Concordo que saber um pouco de História é importante. A Crimeia historicamente nunca foi ligada à Ucrânia. Na região de Donbas, segundo censo realizado em 1989, dois anos antes da independência da Ucrânia, 45% dos habitantes eram russos. Veja o mapa atual da invasão . Quanto ao um não quer, dois não brigam, creio que ele não estava se referindo à Rússia e à Ucrânia. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Ôôô, que bom vê-lo por aqui: como beneficiário do teu excelente "macho-alfafa", só tenho a agradecer! Hahahahah! (Aliás, te contei que meu amado - de verdade - ex-cunhado foi diretor da Embrapa na África, né? Ele bozofrenizou forte, mas continuo amando o sujeito e tô com uma saudade imensa. Agora, de herança da Era Bozozóica, ficam essas incongruências pra gente dar conta...)

Hoje de manhã, instada por um ouvinte, a comentarista do programa "Prima pagina" da Radio Tre estatal italiana, fez um comentário muito sensato e muito favorável à posição do Lula. O que importa é: se Lula usar do prestígio internacional imenso que tem, para avançar na direção da Paz, quem sabe não se termine o morticínio e a destruição? Alguém tem de fazê-lo, além do Papa.

A esse, prezado Guilherme, adicione-se o novo complexo de Bozólatra: o Bozólatra num güenta ver o seu Luizinácio, em meio segundo, ser mais relevante do que o Bozo em 36anos de vida pÚbica. Amarram latas no rabo e ficam rodando em volta do estrupício, pagando 15doletas por cada 1OOm de corrida...

Putin ignorou Macron e Erdogan; agora vai ouvir Lula!? Me engana que eu gosto.

A mesma argumentação que parte considerável da esquerda repete ad nauseam há um ano: putin é o estu prador a contragosto: a vítima o obrigou a isso...

A invasão da Ucrânia prova que a OTAN é mais necessária mais do que nunca. Não foi a OTAN quem invadiu a Ucrânia, mas a Rússia. Não vamos espancar os fatos com narrativas distorcidas.

A neutralidade brasileira favorece o invasor russo - você não notou isto?

Hahahah, o despeito é uma Vvvaaca braba, que escoiceia. Hahahahah!

Quem sabe o Ernesto Araújo desse conta do recado.

Se o garçom era poliglota, porque a recíproca não é verdadeira...

Leia no JB (jornal do Brasil): Um ano depois: EUA dobram sua aposta, mas Rússia já ganhou o que queria (por José Luís Fiori).

Aos que me supõem bolsonarista apenas por que critico o papel deplorável de Lula na invasão da Ucrânia, saibam: o mundo não é binário. Bolsonaro era apologista do Kremlin assim como a esquerda jurássica lulista. Eu, ao contrário, sou democrata convicto, não importa onde. Slava Ukraini!

E ainda o gabinete do Carliixo tinha lançado a fake news de que o Bozo foi lá beijar o Putin e evitou a guerra. Só para três dias depois a Rússia invadir a Ucrânia e o Bozo prestar solidariedade a Putin

Arrã. "Patético"... O Bozo lamber saco do cabra, ao vivo, em cores, com os pelinhos, foi heróico, pelo visto. Aliás, ele não tá lá juntinho do Pateta?

Talvez se chamássemos o Ernesto Araújo o Putin e o Zelenski sentariam à mesa e abririam mão das suas exigências, não acha?