João Pereira Coutinho > Submissão da arte à ideologia lembra períodos sombrios do século 20 Voltar
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Como já disse várias vezes, quando o Coutinho aborda polÃtica e economia é um desastre, mas quando fala sobre filosofia, arte e afins, é ótimo. Concordo com 99% do artigo (o 1% é para não dar mole)! A partir de um indeterminado ponto, os traços fascistóides do "politicamente correto" se tornam evidentes. Uma obra de arte também é um retrato do tempo em que ela foi realizada, "revisá-la", adequando-a à sensibilidade de alguns, é distorcer o passado, com graves consequências para o futuro.
Tentar que a revisão de textos antigos, escritos sobre determinado contexto histórico, corrija a realidade com inserção nos valores atuais, é construir um passado que mascara quem somos, nossa história nos mostra se estamos no caminho. O passado é imperfeito como o presente.
Foi o governo que censurou os livros? Ou estamos diante de uma falsa polêmica?
Não, pois nem se pode falar em censura. Quem quiser pode comprar os direitos e publicar o texto original.
Censura privada não é algo polêmico?
Excelente artigo. A suscetibilidade (e ignorância do tribalismo identitário (wokish) cria também censores no debate público, como o que podemos observar na FSP (bastante diferente do Estadão, e.g). Alguns jornalistas acreditam que defender certa militância é estar do lado da ciência (sic), quando na verdade cerceiam o debate (e o debatedor) a partir de pseudo teorias, ou seja, submetem o conhecimento e a liberdade à ideologia.
(e ignorância)
A linguagem da arte vem primeiro.
Boa intenção têm onde texto, mas a arte sacra é pura propaganda da igreja católica. Dando um salto, Maiakóvski, mesmo tendo tido profunda decepção com a revolução, foi um grande propagandista da revolução bolchevique
Releia o último parágrafo: "Se você consegue usá-la (a Arte) com sucesso para fins sociais, religiosos ou outros, é porque você fez arte primeiro". Isto responde a sua questão...
....boa intenção têm o texto....
Se o escritor é muito correto, cortou muita coisa.
Perfeito. A arte vem primeiro.
Bravo!
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