Ronaldo Lemos > Suprema Corte dos EUA pode mudar a Internet Voltar
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Especificamente no caso Gonzalez vs. Google, basta a Alphabet informar como é o algoritmo de sugestões de vÃdeo e mostrar que as sugestões não tiveram influência na tragédia, o que provavelmente tiveram. O que é necessário é transparência das bigtechs e responsabilizar o usuário ou a empresa conforme o caso.
Eita, carÃssimo, faltou nos dar uma fagulha alternativa para a discussão: também aqui no Brasil a questão de seleção automatizada de conteúdos, e de sua "tunelização" de interesses, mantém-se problemática debaixo de nosso marco regulatório, não? A questão que subjaz é a manutenção a todo custo da atenção do usuário, que traz ganhos financeiros à plataforma. Será que, por exemplo, seria suficiente uma análise automatizada por IA que contivesse as recomendações de conteúdo ilegal/brutalizante?
O modelo de negócio das grandes plataformas tem permitido lucratividade suficiente para um esforço de auto regulação muito mais efetivo, o dispositivo legal que reserva a punibilidade das plataformas somente para os casos de descumprimento de ordem judicial é um salvo conduto de que nenhum outro ente econômico dispõe. Com grandes poderes, vem (devem vir) grandes responsabilidades. Já estão no mercado algumas I.A. excêntricas para lembrar da nossa responsabilidade...
Do jeito que está não pode ficar. As redes parecem a casa da mãe Joana, onde prolifera desinformação e malucos diversos se acham doutores em tudo. Limitar a ação dos algoritimos já seria um bom começo.
Tem q regular mesmo. Hoje é terra sem lei e os bozos deitam e rolam na fake news. O modelo da Unidade Europeia é uma referência Se nao fosse o STF os nazi faci tinham ganho as eleições no Brasil Tomara q lah EUA a Suprema corte americana ponha um freio na máxima "tudo por dinheiro" ou monetizacao Liberdade expressao é outra coisa
Um ocidental desavisado ou informado pelo o que reza os vÃdeos do Youtube, ao tomar banho em tal rio "sagrado", terá as piores doenças possÃveis, tais como: amebÃase, cólera, leptospirose, diarreia, disenteria bacteriana entre outras. Neste caso, o desorientado e infortunado cidadão estrangeiro, vai procurar reparo de quem? Do Youtube ou do sistema de saúde do Narendra Modi?
A questão é complexa e deve ter regramento das Nações de acordo com as regras sociais de convivência dos seus povos. Jeitos, maneiras e crendice. Querem um exemplo? No Youtube, esta cheio de vÃdeos dizendo que o Ganges na Ãndia é um rio sagrado! Tá, mas isso é uma crendice popular indiana. Na verdade, é o rio mais imundo e poluÃdo do planeta. Lá se joga cadáveres ainda queimando nas piras... esgotos a céu aberto e onde as pessoas fazem suas necessidades in natura ao tomarem banho...
Nem sempre as plataformas sociais foram o universo gore atual. Por exemplo, na época do Habbo Hotel, voltado ao público juvenil, era impossÃvel escrever palavrões ou insultos para os outros usuários: automaticamente, a rede transformava badwords no termo "bobba". Inclusive, não adiantava usar caracteres como pontos ou sinais para driblar: só letras eram levadas em conta. Isso no ano 2000! Depois é que as redes deliberadamente escolheram fomentar o ódio, gerando engajamento e renda publicitária.
As plataformas transformaram o "sonho utópico de comunidades globais", em cracolândias que disseminam brutalidades de todos os nÃveis. É fundamental e urgente uma legislação independente da fiscalização que as próprias cracolândias farão, com a criação permanente de um grupo formados por profissionais das áreas tecnológica e jurÃdica, em rodÃzios periódicos. A falácia da noção descabida "liberdade de expressão", somada a monetização acelerada das cracolândias, impuseram as condições atuais.
Infelizmente onde há dinheiro, há grandes chances de promiscuidade moral e ética.
E o lixo violento de Hollywood? Bil Maher toca nesta ferida que desde os anos 80 molda vingadores e sobrevivencialistas que atiram na cabeça de zumbis. A origem individualista e psicopata das últimas 3 gerações está intimamente ligada à esta estufa de dementes.
O que se espera de uma plataforma que só visa lucro como o YouTube onde para isso, hospeda vÃdeos com pessoas soltando balões, rachas de carros, atos de extrema violência e até videos que dizem que sucos, como o de cenoura, curam câncer?
A própria empresa de busca, já li uma reportagem, que supostamente ludibria os anunciantes, deixando quem paga mais ou faz pagamento extra, ser direcionado no lugar da empresa que paga só pelos anúncios comuns, quando é pesquisado por nome ou produto. DesprezÃveis a que paga e a que engana o anunciante talvez ético que só quer marketing.
Do que percebi no texto, é fundamental e urgente a necessidade de regulação da Internet. O ponto está em como. Concordo com a eventual extensão da responsabilidade solidária à s plataformas, uma vez provado o dano causado pela manutenção do conteúdo, porquanto isso decorre do risco assumido pelo tipo de atividade assumido. RaciocÃnio em contrário me parece irrazoável, pois não?
Já passou da hora. Pessoas criminosas que usa a internet para discurso de ódio e violência não pode permanecer impunes.
Prefiro mil vezes um conteúdo retirado do ar por moderadores para análise, do que como está a internet hoje, parece terra de ngm, ela se transformou numa arma letal que mata e destrói o tecido social, trazendo mais prejuizos à humanidade do que os supostos benefÃcios da liberdade de expressão à custa do sangue e da honra dos inocentes!!!
Prefiro mil vezes um conteúdo retirado do ar por moderadores para análise, do que como está a internet hoje, parecexterra de ngm, ela se transformou numa arma letal que destrói o tecido social, trazendo mais prejuizos à humanidade do que os supostos benefÃcios da liberdade de expressão à custa do sangue e da honra dos inocentes!!!
Bolsonaristas já se posicionaram contra,MBL também.
Claro que eles são contra. Esses aih são a favor do caos social para se darem bem. O problema também são os mercadores evangélicos da feh eleitos no Congresso Esses atrapalham bastante a qualidade do processo.
Está uma terra de ninguém. Precisa ser regulada urgentemente. A liberdade de expressão NUNCA deve ser confundida com má fé!
Vem aà a inteligência artificial , tornando necessária a regulação da internet . Como nos somos regidos por leis , a internet precisa da sua própria lei .
Acho ótimo! Filtro interno e externo. Editor e judiciário. Será o fim do chorume virtual. O hábito psÃquico humano de se atrair pela mentira, fofoca e aberrações, farão que se percam clics, mas surgirá uma ferramenta melhor para a humanidade e para os algoritmos das IA.
Sim é necessário e urgente! Que está lei surja realmente, seja clara e divulgada e não venha atender apenas a interesses polÃticos __ o que é muito perigoso e para onde tudo caminha no Brasil. Que não seja para tolher a liberdade de expressão sadia e necessária, mas os excessos e perigos existentes na rede.
Sou favorável a regulação dos conteúdos, acho a internet um ambiente dúbio, é de extrema importância, mas também de extremo perigo, as vezes me parece um território sem lei, anarquista. A própria folha não censura comentários a meu ver inofensivos? Então não é difÃcil controlar o que é postado. Há muito tempo ouvir que uma apresentadora de rádio foi condenada a indenizar um ouvinte, por ela ter feito propaganda de um produto não qualificado, achei pertinente, cada um deve zelar pelo seu nome.
A internet possibilitou a publicação sem a mediação do editor. Isso resultou em uma enchente de mentira, difamação e fanatismo. Não é viável a publicação amadora. O editor é indispensável.
A internet é que está mudando as cortes de todos os paÃses. Daqui pra frente vai ser uma mudança permanente.
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