Joel Pinheiro da Fonseca > Não matem as redes para abolir as fake news Voltar
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Para que usemos armas temos que passar por avaliações e certificações, para dirigirmos carros também. Essas duas atividades tem um alcance amplo e permite o cometimento de crimes. Uma transmissão via internet tem um alcance extraordinariamente maior que essas duas atividades e um potencial de cometimento de crime também mais amplo. Porque a sociedade deveria se abster de certificar, avaliar, punir e banir (se for o caso) criminosos digitais?
Não há solução fácil. Como alguém disse abaixo: se vamos levar a sério conter as notÃcias falsas, é preciso censurar a BÃblia. Tá cheio de mentiras evidentes como o sol parar de se mover por algum tempo, além de propaganda genocida contra cidades inteiras, e pregação homofóbica. Liberdade religiosa é quase sinônimo de liberdade para mentir, e isso é cláusula pétrea da nossa constituição.
No entanto, esse direito absurdo e retrógrado permitido às ideologias religiosas por serem uma herança maldita, não precisam se estender aos novos problemas.
Se depender do velho e repetido argumento liberal, repetido mais ainda pelo Joel, viveremos num eterno velho oeste não regulamentado. As redes sociais representam indivÃduos, que precisam responder pelo que dizem quando extrapolam direitos alheios como em qualquer situação, e por isso não consigo entender esses malabares linguÃsticos que só passam pano na suposta liberdade de ignorância verbalizada hoje chama de expressão.
Não tenho dúvida. As redes profundas estão sendo treinadas para diferenciar fatos daquilo que é lixo. Serão eficientes e eficazes. Mera questão de tempo, poder computacional, melhores arquiteturas e algoritmos de aprendizado. A sociedade está preparada? Não sei. Ademais, vale magoar e dizer que o atual método de sustentação da polÃtica de juros é ciência e não construção econômica questionável? Aconselho ler Kuhn (choques paradigmáticos) e Freire-Maia (verdade da ciência e outras verdades).
As redes sociais nasceram como afirmação da esfera da horizontalidade, da democratização da informação etc. Tornaram-se a grande ferramenta do negacionismo climático, dos anti-vax, da terra plana, do QAnon, da manipulação dos desejos, em suma, o paraÃso das Cambridge Analytica e congêneres. Quanto menos delas, melhor.
"equipar as pessoas para pensar por conta própria." - só que isso vai demorar décadas, e só depois de implantada uma Educação (E maiúsculo) à Escandinávia, para todos os brasileiros sem qualquer exceção.
É o caso clássico de se querer matar o mensageiro por conta da mensagem. O problema não são as redes, somos nós, seres humanos ressentidos e infantilizados. Mas economia não é ciência exata.
Vejam essa passagem: "negacionismo de ciências médicas deve ser deletado, mas e negacionismo de ciência econômica?". Não existem formas de fazer experimentos de "ciência econômica" como em FÃsica e QuÃmica. Existem coisas rudimentares e questionáveis. Para ele neoliberal é cientista e quem confronta é negacionista! Isso é colunista da folha. Kill me now. Economia é no máximo uma ciência histórica; o fato de usar equações empÃricas não a torna ciência exata.
Como pode o colunista ignorar algoritmos vetoriais que direcionam conteúdos semelhantes para cada um e que engajam milhões em acreditar em mentiras deslavadas? A proposta: que as pessoas se informem e saibam elas próprias a distinguir mentira e verdade. Qto tempo isso levaria aqui ou nos EUA? 100-200 anos? Isso ignorando que as coisas podem mudar no pais e no mundo, como por exemplo, uma guerra destrutiva! Colunista da folha. KIll me now.
a rede tem inteligencia artificial para filtrar o que é fato e dados, o que é narratival falsa e falsidade de dados e deve ser cobrada por isto. Deixar para a justiça resolver é como fazer autópsia, pois a informação é compartilhada na velocidade da luz por milhões. Curiosa a falta de inteligencia do juniorzinho, pois a maior vitima da rede é o sistema de informaçao formal que é desenvolvido no contexto de reponsabilidade sobre a informação, então tem uma competiçao desequilibrada
As redes sociais não pode ser considerada "terra de ninguém" e transformar a sociedade num "caos". Deve haver leis para combater o ódio, a desinformação e as mentiras (fake-news).
Só governo sem governo é que mata a vaca para acabar com os carrapatos. É como querer acabar com as chuvas para eliminar deslizamentos. Desinteligência sem limites!
Tem sim. Está o cérebro central em Orlando.
Essas empresas lucram absurdos e deveriam pagar impostos e como se tornaram importantes veÃculos de informação deveriam passar por um processo de concessão assim como as redes de rádio e TV. No entanto se tornaram "terra de ninguém". É necessário sim regulamentação do que se é dito/postado nas redes. Então que seja feito um grande debate envolvendo pessoas de notório saber para buscarmos um conjunto de regras mÃnimas necessárias para se evitar a propagação de mentiras ,etc.
O mundo em que "podemos ensinar as pessoas a pensar por elas próprias" nunca existiu e as cracolândias digitais provam esse fato. Existem na construção dos algoritmos e do que muitas vezes é denominado, erroneamente, inteligência artificial sofisticados dispositivos de persuasão, dissimulação e manipulação independente do viés ideológico. Não estamos lidando com uma tecnologia neutra. São raros aqueles(as) que possuem, ou melhor, que tem tempo, para adquirir conhecimento empoderadores.
Continuo: Assim como existe aqueles(as) com uma visão ideológica destrutiva, patológica e inimigas do avanço do conhecimento em todas as áreas da sociedade. E são esses grupos que estão ganhando. É fundamental, urgente e prioridade máxima, combater esses grupos. Por isso torcemos para uma regularização vigoroso, sem acomodar os argumentos mentirosos providos da defesa da frágil noção "liberdade de expressão" fortemente defendida por quem não defende os princÃpios civilizatório.
Não se preocupe, Joel, você poderá continuar escrevendo e publicando suas bobagens.
Meu filho, dá para viver sem redes sabia…
Depois de 50 anos tentando combater fake news com polÃcia e pura coerção, talvez, o mundo perceba que o caminho poderia ter sido outro. Não é isso que estamos assistindo com à s polÃticas antidrogas adotadas há 50 anos? Educação e Formação polÃtica eram acessórios no Cardápio dessas ações, hoje o mundo repensa. Eh, Brasil doido!!!!!!
Joel e a fake news que economia é ciência...
O problema não é a pessoa expressar sua opinião. O problema são os robôs que enviam milhares de mentiras, personalizadas pelos algoritmos, para as pessoas. Não tem nada a ver com debate de opiniões.
Não é debate dispensável, esse, Joel, é de ser muito bem realizado. E cada vez mais relevante, na medida em que o conteúdo falso e francamente mentiroso estará cada vez mais presente. Todavia, creio que a discussão deva se concentrar naquilo que é produzido profissionalmente, nos subterrâneos pelaÃ: conteúdos forjados com alguma verossimilhança, pra serem palatáveis, espalhados pra causar confusão. Que métodos usar para seu controle? Como reduzir sua difusão? Como punir quem os produz?
Esse é um bom método, caro Marcelo. Outro: analisar metadados da bagulheira feique, que podem estar Ãntegros e dar pistas pra identificar autoria. Outro ainda: determinar os caminhos de compartilhamento da porcaria. Em associação, ou não, com métodos restritivos de autenticação nas redes, reduzindo anonimatos criminosos. Enfim, técnica forense, resumindo.
Predictable: follow the money!
O final do artigo aponta uma solução - que as pessoas aprendam a pensar por si próprias - para uma questão que ele (deliberadamente?) omite, e que é o problema real: a difusão em escala industrial de mentiras para cuja detecção muitos não estão preparados. Aqui, mecanismos de prevenção e a educação do discernimento não se excluem, têm de andar juntos.
Se forem morrer pra acabar as mentiras, que morram... O benefÃcio que trazem não compensa
Fake news mata. Na pandemia da covid muita pessoas morreram por acreditarem nas mentiras divulgadas diariamente.
Não se trata de proibir conteúdo nem de responsabilizar pelo conteúdo de terceiro. A discussão não é essa. A discussão é a forma como as big techs recomendam vÃdeos extremistas ou de fake news aos usuários, ampliando a visibilidade desses conteúdos. Sem a recomendação das plataformas (que elas não explicam em que baseiam), esses conteúdos não teriam o alcance que possuem.
Mentiras não devem ser ecoadas. Do jeito que está não dá mais. Chega de fakenews!
Ninguém pode exercer a profissão de médico, engenheiro, músico ou professor sem formação pra isso. O mesmo vale para os formadores de opinião! Umberto Eco matou a charada: a Internet deu voz à milhões de imbecÃs. Ainda bem que não deu também bisturis, régua e compasso...
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Falar assim pode, censor da FSP????
Em nome de notÃcias falsa, querem castrar o direito de cidadão comum se expressar.As redes sociais é o único meio que as pessoas do baixo clero tem para questionar os charlatães que se julga donos da verdade.
Quem é você para ficar dando ordens? Fonseca!
As redes não tem contribuição real ao debate público porque só reproduzem conteúdos que coincidem com o perfil de cada usuário. E quanto mais sensacionalista o conteúdo melhor para as redes, que impulsam muito mais conteúdos polêmicos e inflamados. Disseminar mentiras sobre vacinas causam mortes, disseminar mentiras sobre eleições causam o que vimos em janeiro. Não podemos deixar que as redes façam oq queiram só para enriquecer o Zuckeberg sem nenhuma responsabilidade sobre o que é difundido.
O desde sempre o povo conviveu com as mentiras, só não podia se expressar. Se não querem que as mentiras chegue ao povo, tirem a BÃblia de circulação...
Vai lá e lute com o troglodita Tiranossauro Rex xandi, Lula e Jurassic ParcK limitada, antes que você seja degolado.
Falar isso pode, censor da FSP?????
Se for essa rede que o Joel mencionou, é melhor que matem. A internet possui informações e fontes das mais diversas possÃveis. Se a pessoa não sabe procurar e se informa através do que recebe nas redes, não sabe usar a internet. Um ponto a se discutir é: se os detentores das redes não se responsabilizam pelo conteúdo, por que pode monetizar o conteúdo? Deviam ser obrigados a repassar tudo para os autores, e monetizar propagandas só das páginas "autorais" para os provedores.
O que está havendo com este rapaz? Parece que não está conseguindo concatenar as suas ideias. Voltou a confundir crÃtica ao pensamento económico dogmático no Brasil com "negacionismo da ciência econômica". Está embaralhando proliferação das fake news e do fanatismo nas redes com debate saudável e liberdade de expressão. Caro Joel, na boa, dê uma parada, vá para uma praia ou montanha deserta, sem internet, faça uma profunda reflexão e espero que consiga ajustar as coordenadas do seu pensamento.
Pra um articulista que usa esse espaço pra dizer que há uma “verdade inquestionável” atacada por “negacionistas” no debate econômico, ignorar que fake News é um conceito que exige prática sistemática e escala (portanto, não tem nada q ver com opinião) nem surpreende. Leiamos Joel como sintoma de nossa pobreza….sob esse prisma, fica sempre mais divertido….até vale a pena…..Pondé então, uma iguaria notável…..
E eu que pensava que quem domina o debate público hoje era o algoritmo das redes, criando bolhas de discussão. Debater com quem concorda com você ao meu ver não é debate público.
Soa hipócrita o colunista defender o debate público, ao mesmo tempo q chama de negacionistas aqueles q discordam das suas idéias econômicas, q considera como indiscutÃvel ciência. E pensar q mesmo entre os liberais/neoliberais/ultraliberais existe tanta discordância e tantas escolas de pensamento. E pensar q o respeitado (pelos liberais) Mises, da Escola AustrÃaca (lembra Kuhn?), desprezava dados empÃricos, achava q bom era o achismo, um anti-Kahneman.
Qto há de ignorância e qto de ma fé no artigo? É óbvio q “ciência econômica” sequer é ciência, em comparação com a medicina. Sendo filósofo, será q nunca leu Popper ou Kuhn? Sendo economista, nunca leu Kahneman ou Thaler? Economia tem escolas de pensamento, sem paradigmas de consenso. Para Kuhn, não é ciência. Já Popper diria q muitas hipóteses econômicas não são falsificáveis, logo não são cientÃficas. Joel ainda não entendeu q é adepto de uma seita, a da mão invisÃvel. Sai fantasma!
Parabéns! Concordo contigo. Entretanto para o Joel existem duas matemáticas: a exata e a financeira, onde a soma de dois mais dois sempre dá mais que cinco.
Hahahahah, Vade Retro! Hahahahah! Como (ex) cientista, só posso agradecer pela paciência de argumentar acerca desse rombo nas proposições.
Concordo plenamente. Este é o segundo artigo que ele escreve afirmando a economia como uma ciência.
Argumento falho. Fake News não podem ser consideradas como debate público. O que ocorreria com esse jornal, se publicasse uma mentira?
Eu também tenho dúvidas sérias sobre as opiniões do missivista. Na CNN ele compara o Roberto Campos Neto com Alexandre de Moraes. Nesse artigo, ele chama indiretamente o André Lara Resende de negacionista. Mas a questão mais séria é o desconhecimento total da influência das redes no Brexit, eleições de Trump e Bolsonaro. E até meu de 15 anos sabe muito bem o que fez a Cambridge Analytica.
Prezado Gilberto, o que eu acho é que a CNN é uma Sênior Pan. E a Folha está a cada dia mais parecida com o InfoMoney. Nesse meio só sobrevive gente alinhada, cujo bolso fala mais alto que a consciência.
Exatamente!!! Será que esse Joel não tem conhecimento ou age de má-fé?! Triste isso...
*Até meu filho de 15 anos de idade
Este comentarista está sempre mal intencionado em suas colocações. Neste caso de hoje ele usa do lusco-fusco para detonar o controle das redes, algo que já está pacificado em todo o mundo. Ou alguém acha que há confusão entre discutir se em 2016 houve golpe ou não e se em 08 de janeiro houve uma convocação geral nas midias sociais chamando para o golpe e a destruição dos 3 poderes? E não estou nem citando os exemplisda mamadeira de piroca ou o kit gay. Seja honesto, Joel!
Esse jornalista é tão mediocre que tenho pena dele, somente um veiculo como a folha e a JP poderiam dar emprego para tamanha mediocridade, afinal ele fala as asneiras que esses veiculos desejam.
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