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José Cardoso
É uma boa medida que as mudanças na legislação fiscal sejam negociadas em comum pelos principais países da América Latina. Colômbia e México poderiam aumentar um pouco as despesas públicas, enquanto o Brasil, com uma carga tributária bem maior que os vizinhos em percentual do PIB, deveria diminuir a sua. A virtude está no meio.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
O problema não é o tamanho da carga mas a sua distribuição. Do jeito que está pobres e classe média pagam a conta e ricos engordam cada vez mais seu patrimônio. Mas como fazer isso com um congresso de direita?
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Dalton Matzenbacher Chicon
Maravilha. Mas tem que combinar com os governantes (quase todos) corruptos.
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fauzi salmem
Um artigo elogiável, por constatar a forma de concentrar riquezas, que se dá através de medidas políticas que favorecem aos ricaços em prejuízo dos pobres, e por conter sugestões de forma direta e indireta. Taxar as grandes fortunas é, não só ético, como também uma necessidade de retirar deles o excesso que acumularam em nome de leis abusivas e teratologicamente permissivas. Essa liberdade de lucrar ilimitadamente é o mote da defesa deles dessa pior face da democracia.
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
Prefiro taxar renda, patrimônio e heranças. A baixa taxação das heranças e sem progressividade contribui para a perpetuação da desigualdade. Uma taxação mais modesta e até mesmo transitória das grandes fortunas poderia contribuir para superar o atual momento de aperto . O problema é como fazer isso combinado congresso de direita.
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Dalton Matzenbacher Chicon
Se não taxar a renda, de qualquer origem que seja, e o acúmulo sistemático de reserva de capital nas pessoas jurídicas, de nada adianta. Fortunas de pessoas físicas, se taxadas, deixam de existir e se incorporam ao capital das pessoas jurídicas. Fica fácil escapar do fisco.
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