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  1. José Cardoso

    É uma boa medida que as mudanças na legislação fiscal sejam negociadas em comum pelos principais países da América Latina. Colômbia e México poderiam aumentar um pouco as despesas públicas, enquanto o Brasil, com uma carga tributária bem maior que os vizinhos em percentual do PIB, deveria diminuir a sua. A virtude está no meio.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      O problema não é o tamanho da carga mas a sua distribuição. Do jeito que está pobres e classe média pagam a conta e ricos engordam cada vez mais seu patrimônio. Mas como fazer isso com um congresso de direita?

  2. Dalton Matzenbacher Chicon

    Maravilha. Mas tem que combinar com os governantes (quase todos) corruptos.

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  3. fauzi salmem

    Um artigo elogiável, por constatar a forma de concentrar riquezas, que se dá através de medidas políticas que favorecem aos ricaços em prejuízo dos pobres, e por conter sugestões de forma direta e indireta. Taxar as grandes fortunas é, não só ético, como também uma necessidade de retirar deles o excesso que acumularam em nome de leis abusivas e teratologicamente permissivas. Essa liberdade de lucrar ilimitadamente é o mote da defesa deles dessa pior face da democracia.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Prefiro taxar renda, patrimônio e heranças. A baixa taxação das heranças e sem progressividade contribui para a perpetuação da desigualdade. Uma taxação mais modesta e até mesmo transitória das grandes fortunas poderia contribuir para superar o atual momento de aperto . O problema é como fazer isso combinado congresso de direita.

    2. Dalton Matzenbacher Chicon

      Se não taxar a renda, de qualquer origem que seja, e o acúmulo sistemático de reserva de capital nas pessoas jurídicas, de nada adianta. Fortunas de pessoas físicas, se taxadas, deixam de existir e se incorporam ao capital das pessoas jurídicas. Fica fácil escapar do fisco.