Educação > Governo Lula descarta revogar reforma do ensino médio, mas quer rever falhas Voltar
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somente quem desconhece os reais propósitos dessa reforma podem defende-la , a desigualdade no fim do Ensino Médio é bizarra , onde os oriundos de escolas publicas começaram a crescer em participação nas universidades publicas , o projeto do governo em parar esse ascenso foi bem sucedido ! um reducionismo bizarro , professores contratados sem nenhuma habilitação e afinidade com o curriculo , absolutamente por incapacidade do estado gestar esses professores.
Parece que uma das minhas ideias foi adotada pelo governo! "Para os alunos, uma pequena ajuda de custo. Aquele dinheiro recebido na entrega de uma farmácia pode ser pago pelo Estado para o aluno permanecer em sala de aula e não seja tão pressionado pela famÃlia."
Espero que Filosofia e Sociologia, retiradas da reforma, retornem ao currÃculo, ou do contrário estaremos novamente apostando e financiando o embrutecimento.
Eu fico impressionada com a falta de fontes e de dados numa matéria que trata de um assunto tão relevante. Será que a opinião de uma única mãe e de um Professor são suficientes para conduzir essa discussão? E, por que não ouvir, também, pessoas que são favoráveis à reforma? Esse jornal, que eu assino desde 1993, já esteve melhor!
Para os alunos, uma pequena ajuda de custo. Aquele dinheiro recebido na entrega de uma farmácia pode ser pago pelo Estado para que o aluno permaneça em sala de aula e não seja tão pressionado pela famÃlia. Nada disso é novo, consta dos ideais de Paulo Freire, Anisio Teixeira, Darci Ribeiro e outros grandes educadores brasileiros. Muita dessas medidas estão em curso nos paÃses desenvolvidos, e mesmo não tão ricos. É uma vergonha não termos uma escola de tempo integral de qualidade!
Outro aspecto são os espaços escolares. Devem ser amplos e conter todas as estruturas educacionais que proporcionem aos alunos o despertar de suas potencialidades. Teatro, piscina, quadra poliesportiva, boas salas de aula, acesso a música e a arte, em geral. Vários profissionais de educação, inspetores, merendeiras, agentes, enfim pessoal focado no interesse da educação e dos alunos.
Enfim, educar é caro! Querem estruturar uma educação de boa qualidade? A receita é simples e há escolas públicas que cumprem bem este papel, como o Colégio Pedro II. Primeiro, paguem bons salários aos professores, e demais profissionais de educação. Deem aos professores o acesso á formação e à uma carreira. Garantam aos professores o trabalho em apenas uma unidade de ensino e em tempo integral.
A Reforma foi implantada, sem o devido debate polÃtico, em tempos de pandemia a três panc adas, para atender interesses escusos. Baseou-se numa radiografia equivocada, pois acreditou-se que a evasão escolar ocorre por conta da pouca atratividade escolar. Deixou-se para trás uma constatação simples, a de que a evasão ocorre pela necessidade das famÃlias pobres incorporarem seus filhos adolescentes ao mercado de trabalho. A pressão sobre os jovens, em suas famÃlias, para que trabalhem é enorme.
A reforma foi para economizar verbas na educação, principalmente na valorização dos professores e estrutura das escolas. A maiorida dos estados nem paga o piso mÃnimo. Até a merenda escolar está minguando. Educação não se faz só com novas leis e currÃculos, é preciso uma grande mudança e priorização do magistério desde a educação básica.
Fim das burocratizações do trabalho do professor, 500 relatórios,200 chamadas, fim das apds uma aberra-ç-ão ainda mais em época de co-v-id, fim da aprovação automática transformou as escolas em grandes creches, ensino médio deve até mudar, mas sem tirar uma hora aula de matérias essenciais.
Aqui em São Paulo implantaram isso até na EJA, está horrÃvel, falta aos alunos conhecimentos básicos, no entanto essas aulas foram reduzidas a uma por semana de cada disciplina para incluir essas aulas de itinerários. Os alunos estão odiando e nós, especialistas, não estamos conseguindo trabalhar com o que estudamos há anos, sinto muito pela educação dos nossos jovens e adultos, essa Reforma tinha sim que ser regovada, para ontem.
Essa reforma foi muito mal concebida. Excesso de optativas e disciplinas novas, com ementas vagas e conteúdos que pertencem a disciplinas da BNCC. Os intinerarios seria a parte mais válida, desde de que houvesse ampliação da carga horária da BNCC, na área em que o aluno escolheu. Não acho que a formentação do ensino técnico seja ruim per si, mas da forma como está os alunos de muitas escolhas públicas que desejam ir às universidades terão dificuldades; para os professores as coisas n vão bem TB.
Só sei de uma coisa: as escolas cÃvico-militares precisam ser revogadas imediatamente. Aberração!
Tudo se resume numa frase: o brasileiro médio despreza o conhecimento!
Lula entregou o MEC para um grupo afinado com a atual reforma 'temerária", não vão mudar nada, são parte da estratégia de tirar a formação cientÃfica dos pobres, defendem a formação de uma força de trabalho adestrada para ser mão de obra barata e reduzir o "custo Brazil", apostam numa reinserção ainda mais subordinada do paÃs ao grande capital multinacional financeirizado!
Ensino médio deveria formar para a vida e ao mesmo tempo proporcionar um curso técnico ou técnicas para trabalho. Tiraram sociologia, filosofia, reduziram história e geografia, tudo de caso pensado: um povo analfa é garantia certa de comportamento de manada no curral.
O problema não é só tirar a carga horária dessas disciplinas, é o que a substitui. Basicamente boa parte das novas disciplinas são fragmentos dos conteúdos trabalhado nestas últimas, o que as tornam dispensáveis. Os intinerarios são mais aceitaveis, desde de que implique ampliação da carga horária das disciplinas da área escolhida. Na Bahia, p ex, entraram 10 disciplinas novas, chamadas estações dos saberes, para o 1p ano integral, e foram retiradas disciplinas como redação e sociologia.
Eu sou professor efetivo da rede estadual paulista à 10 anos, numa escola de periferia noturna, e em um colégio centenário particular. Em 2019, a escola estadual que trabalho teve 14 alunos aprovados em vestibulares de universidades públicas, uma honra para todos os envolvidos. Desde a reforma, as escolas noturnas não conseguem cumprir o currÃculo do novo ensino médio, não possuem professores para os itinerários, e não possuem as disciplinas tradicionais no 3º ano do EM...
O número de aprovados desapareceu. A escola, destruÃda. Professores que trabalharam por décadas na escola, realocados, para darem espaço aos professores de itinerários que nunca chegaram. Na escola particular, os itinerários são online, e o tradicional segue o mesmo. Resultado: quem paga escola, terá mais chances de ser aprovado em vestibulares, e quem depende de escola estadual, terá que se virar. Nada mais clássico do que isso nesse paÃs.
A reforma do EM, tem um caráter excludente, para os (as) s filhos e filhas dos trabalhadores(as), pois, retira da grade as Disciplinas de Filosofia e Sociologia e separa os estudantes. A desigualdades sociais no Brasil, são gigantes, a Escola, agrega, as oportunidades e permite aos mais vulneráveis a convivência, positiva.
Já passou da hora é de realizar uma boa reforma universitária. Nossos cursos de graduação seguem um modelo da década de sessenta e são engessados por uma pletora de conselhos profissionais e normativas do MEC que pouco ajudam.
Reforma que reforma o ensino no PaÃs seja Pequeno, Médio ou Grande é péssimo, não educa ninguém, governo inútil
dá para perceber que uma boa educação formal lhe fez falta!
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