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  1. Jove Bernardes

    É por acreditar que a linguagem seja fundada em relações de confiança e respeito, especialmente confiança como a que alimento pelo autor, que não duvidaria da historinha do primeiro parágrafo. Saber que era potoca por outra fonte, aí, sim, abalaria gravemente a confiança, mas até lá eu engoliria minha desconfiança, talvez checasse aqui e ali, mas confiaria. Foi sorte a minha continuar a ler.

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  2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Caro Sérgio, tão terrível quanto a "paranóica delirante" - talvez + - é o patrulhamento ideológico, na maioria das vezes protagonizado por pessoas q não estão nem aí para qualquer causa identitária, racismo, preconceito, homofobia, injustiça social etc. Na verdade, muitas vezes tratam-se de ações performáticas, q vislumbram unicamente a autoafirmação fundada na mentira de um "politicamente correto". Tipo assim, como um ESG individual. Estou esgotado com tanta hipocrisia e demagogia. Segue...

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, meu caro, vinho, cigarros - tenho feito 5O% dos meus com fumo de um plantador que conheço, paranaense - roupas, comidas, farmácias e sei lá que mais. Não fico policiando os outros, mas não me furto a defender que tomemos posição. É algo a se pensar, creio.

  3. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Este "movimento" está muito presente nos meios acadêmicos, e pasme, muito na área de "humanas" (por enquanto, daqui a pouco será humanes). Nestes espaços vistos como província da esquerda progressista, o nível de agressividade dos hiper-identitários está num nível insuportável. O q estes extremistas ditos de esquerda não entendem é q este discurso deles também é doutrinante e acaba alimentando o outro discurso extremo, q é o da direita. Está aí o DNA daquilo q por enquanto está na Flórida...

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  4. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Mas ele deixou as sementes do ódio por aqui, e uma certa esquerda sem noção vai tratar de adubar, regar e fazer prosperar com seus paranóicos ismos. Assim que der vou para o país dos Zés. É... vou para Nova Zelândia.

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  5. Nilton Silva

    Do limão, melhor fazer uma caipirinha. Será que o pessoal do agro vai achar que o nome da bebida discrimina os caipiras?

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  6. Marcos Benassi

    Eita, caríssimo, ser rigoroso dá trabalho pacaramba. Eu também tenho uns pudores, tipo com "a coisa tá preta": não sei daonde deriva, mas o som da expressão já me basta pra conter o uso. Quando, após a eleição, fiquei sabendo que os Tabajara sobrevivem e urnas em suas localidades deram O% de votos ao Bozo, penitenciei-me e abdiquei da excelente expressão Cassetóide - como antes havia feito com "programa de índio". Assim como não comprar carne da JBS ou produto da Ypê: custa mais, mas é bom.

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Ei Benassi, inclui aí alguns vinhos e cigarrinhos de palha.

  7. Luiz Fernando Fleck

    Sempre gosto das palavras e da coluna. Boa está do limão. Eu não uso está expressão porque sempre achei que o limão vale por si mesmo

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  8. Alexandre Pereira

    Em fim, racionalidade? Espero. Palavras não possuem significado pétreo, mudam como muda a sociedade, mudam com a forma que são usadas, mudam com o grau de relação entre as pessoas que as utilizam. Ofender, podemos fazer até com elogios. Deixem que as pessoas se entendam e parem de tentar controlá-las. Mas também podemos voltar a falar latim, grego, árabe, persa, swahili etc, só vai ser difícil se entender.

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    1. Alexandre Pereira

      Muito bem lembrado Marcos. Mas linguagens técnicas tem uma razão ser: dar precisão ao tratamento de problemas específicos (ok, nada que justifique votos de 8 h do juridiquês, normalmente para justificar algo moralmente duvidoso ou de cunho narcisista). O uso de termos advindos do passado tem que ser analisado com base nos tempos atuais, na relação entre interlocutores, na intenção do uso, do contrário, novalíngua, e ficaremos a mercê do estado, um péssimo negócio.

    2. Marcos Benassi

      Bem, Alexandre, como forma de "controle", a linguagem sempre está disponível: basta ver como algaravias específicas são usadas pra segregar, com maior ou menor sucesso. O juridiquês é um clássico; o corporativês, contemporâneo e ridículo, só não é clássico por falta de idade, mas merece. Como forma de cuidado com o outro, acho que vale, sem paranóia ou mistificação. Ah, dessas línguas todas, só o latim já elvis, o resto tá em pleno uso.

  9. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Caro Sérgio seu artigo é muito bom e beira o Hilário, quando as redes difundem estórias sem pé nem cabeça onde a formação lógico formal é deixada em um décimo plano.

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    1. Leão Machado Neto

      Concordo , muito bom texto.