Ilustrada > 'The Dark Side of the Moon', do Pink Floyd, faz 50 anos e continua a reverberar Voltar
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Sei que é uma discussão sem fim, mas para mim, a voz do PF se chama David Gilmour. Foi com sua voz firme e suave que cresci ouvindo essa banda que marcou gerações.
O que é mais impressiomante de tudo: um sucesso comercial. Hoje isso seria absurdo. As pessoas querem ouvir música como quem come McDonalds. Quem ainda ouve um album inteiro?
The great gig in the sky, com a voz etérea da cantora, talvez seja a maior obra do rock de todos os tempos.
"The Dark Side" é definitivo, absoluto, incomparável e inexplicável. Obra prima - só.
Talvez, nunca no Ocidente, tenhamos conhecido geração tão criativa e brilhante. Fruto da fraqueza burguesa, frente ao socialismo real soviético, tão ameaçador. Viriam, depois, as hostes neoliberais. Era fundamental demolir as estruturas que proporcionaram tantas mudanças e mentes tão revolucionárias. O disco "The Dark Side of the Moon" sintetiza parte dessa odisseia, interrompida por uma burguesia ciente de que o Estado do Bem Estar e sua pungente educação demoliriam as estruturas de dominação.
No meu funeral, quero que toquem o lado A inteiro desse álbum. Mais faixas do álbum anterior, Echoes, especialmente a homônima. Para mim, o melhor deles está aÃ.
Os anos finais da década de 1960, e o inÃcio dos anos 1970, respondem positivamente ao esforço educacional empreendido pelo Wellfare State, pelo Estado do Bem Estar Social. Após a garantia das burguesias durante a Guerra Fria que se produziria a melhor educação e saúde possÃvel para os trabalhadores através do Estado explodiu uma juventude com alto nÃvel intelectual, capaz de ouvir as canções de Miles Davis e Pink Floid e ler os livros de Marcuse e Sartre.
Cinquenta anos depois continua ótimo para se ouvir fumando um baseado...
The Dark side.. não é algo que se consegue exprimir por palavras que tentam se encaixar em uma narrativa única. Esse álbum pode ser o que o ouvinte quiser. Inclusive a interpretação fugaz e jornalÃstica que o colunista quis passar. Para mim (e para milhões) é um álbum mágico e revolucionário.
Concordo plenamente, Bruno. Mágico e revolucionário. Se é pra definir em apenas duas palavras, creio que não há melhores. No máximo, pode haver alguns empates.
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