Folhinha > Mônica faz 60 anos com comportamento e aparência modificados pelo tempo Voltar
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Mônica e sua turma foram a inspiração que me levou a ler. Assim como Machado de Assis me direcionou na arte da redação e do bom escrever. Meu sonho é que os jovens de hoje saÃam das redes sociais regadas a linguagens monissilábicas e descubram o valor da verdadeira leitura.
É uma história de garra e sucesso. Parabéns ao MaurÃcio e à turma da Mônica. Quanto ao politicamente correto, nada mais é do que fascismo com boas maneiras. Espero que não sucumba a isso.
Responsabilidade cultural é ceder à censura. Bonitinho, mas é se render aos fascistas de plantão. O perfume politicamente correto das torres de marfim é o sacrifÃcio do suor alheio cujo cheiro essa gente não tolera, já dizia Orwell. Simplesmente busca por poder travestido de bom mocismo, AKA hipocrisia. Mas pode acreditar que é por uma boa causa camarada, ainda é um pais livre.
Fascismo até onde vi significa cultuar o conflito e sempre ter alguém para chamar de inimigo e tentar destruir. Bem o oposto do que o Mauricio tenta ao limitar algumas expressões nos quadrinhos atuais, pois com o crescimento do negócio aumentou o senso de responsabilidade cultural, de servir como um paradigma do que é considerado civilizado. O único erro foi o Mauricio chamar essa atitude pelo nome depreciativo que lhe foi colocado por extremistas da da alt-right há 3 décadas.
Não sou candidato a nada e este papo de politicamente correto é pura bobagem pois fora das intenções o que resta são sons que compõem palavras que em si não possuem sentido algum , chama favela de comunidade não muda nada por lá.
Mônica fez 60 anos, e eu também. Agora, não podemos mais bater nos meninos. Estamos aqui, as duas, tomando um chá. E eu digo à Mônica que, sim, pretendo continuar a bater nos meninos. Não mais com um coelho, é claro: bateria neles usando a força da Justiça e das minhas palavras. E eles se quedariam intimidados e temerosos. Os tempos são outros, cambada de meliantes! Fico em silêncio. E Mônica me olha amorosamente e com um olhar generoso. E pergunta: você aceita mais chá?
Pelo visto são 60 anos de ressentimento. Melhoras!
Tia Marcella, que pauta ótema! O MaurÃcio de Souza é uma figura Ãmpar, talentosÃssimo, um portento. Garotada, eu gosto muito mais da Mafalda, que nunca mudou seu estilo, mas respeito o pai, o seu MaurÃcio. Nunca esqueçam de ler Mafalda, e Robert Crumb e Moebius, o Jean Giraud - e o LuÃs Gê, a Laerte, o Angeli, o pessoal da Circo: será grande avanço pra sua Alma.
Uma diferença fundamental é que Mafalda é quase puramente polÃtica e Mônica se esquiva da polÃtica. Mafalda é personagem adulta em forma de criança, não muito diferente de Calvin e Charlie Brown. Os dois não falam coisas que outras crianças de sua idade diriam espontaneamente. Servem para expressar preocupações filosóficas de seus autores. Mônica e a turma já são cem por cento crianças e isso faz parte do encanto deles.
Mônica não vai mais ser baixinha, gorduça, dentuça? Eu li direito?
Vai. Só não pode falar. :$
Já deixou, colega. Ou melhor: ela continua sendo, mas os meninos não usam mais esses termos como ofensa.
Lá nos anos 1960, lia a Folha de São Paulo, na banca da lotérica que minha irmã trabalhava, Pavão de Ouro. Aos domingos, tinha a Turma da Mônica. Nunca me esqueci, nem da sigla, Cisca: companhia dos inconformados com a sujeira do Cascão. Uma sequência de aventuras da Turma tentando dar um banho no Cascão...! Ele, sempre vencia! Anos mais tarde assinei a Revista da Turma para minha irmã Clemeci, o covid a levou no dia 31 de dezembro de 2020 que amava a Turma .Gratidão, MaurÃcio!
MaurÃcio de Sousa é um Ãcone dos desenhos por saber onde quer chegar e se moldar ao seu tempo. Por isso não tenho dúvidas que daqui a 40 anos estaremos (assim eu espero) comemorando os 100 anos da Mônica...
MaurÃcio não se esqueça tb da turma da Mônica depois dos 60 anos. Sou neófito desta nova geração e cresci lendo os gibis da Monica (lembro-me do primeiro exemplar, em 1970, que mudou o foco das minhas preferências dos quadrinhos). Turma da Mônica da Terceira Idade. Vai ser top.
Não pode passar batido como o MaurÃcio de Sousa se refere ao politicamente correto como uma espécie de órgão sensor: Teve de mudar tal coisa porque o SNI dos tempos atuais exige. E este jornal é um fiel signatário dessa agenda censora em nome de pessoas que nem sequer reivindicam tais baboseiras (as minorias brasileiras que formam maiorias estão nas igrejas evangélicas mais do que em grupelhos de militância identitária que querem ditar o que podemos dizer, escrever e pensar).
Senhores, os protestantes não se resumem à Universal et caterva. Menos preconceito faz bem.
Só os fiéis das igrejas evangélicas são gados. O gado do politicamente correto não é. Curioso.
O gado das igrejas continua sendo levado para onde seus pastores interesseiros bem querem. A maioria não tem opinião prórpria. Não lêem nada além de redes sociais e biblias. O politicamente correto surgiu para dar freio aos preconceitos, bullyings, violências fÃsicas e psicológicas e outras maldades. Também tenta corrigir injustiças históricas. Não foi criado por ninguem. É apenas sinal de humanidade, civilidade e caráter.
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