Opinião > Entre a fome e a obesidade Voltar
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DifÃcil evitar obesidade quando a publicidade se alia aos setores do agronegócio, visando vender seus produtos ultraindustrializados. Pior fica se o governador eleito está se lixando para a obesidade crescente da população, afinal, ele pensa: todos ganham com ela, ganha a indústria, ganha a propaganda, ganham os médicos com sua cirurgias bariátricas e diabetes, ganham até mesmo os obesos iludidos estarem bem de saúde=gordos. E professores/as gordos?
Hors-concours deve ser dado o ex-prefeito, ex-governador sempre lobista João Doria, pelo projeto Farinata. Vexame internacional! E com a economia amarrada nos juros escorchantes, a fome ainda continua. Os neoliberais que deram o golpe na Dilma deixaram tudo muito bem preparado para continuar dominando o dinheiro público, mais da metade do orçamento é usado para pagamento dos serviços da dÃvida pública.
Pugnar pelo retorno da conab, como era no passado, implica no reviver esquemas de corrupção em que os apaniguados vendiam seus produtos, de baixa qualidade, por preços exorbitantes, para o governo. É o que ocorre com merenda escolar, com licitações viciadas, produtos à base de massa, etc....
Prezada Bruna, quero contribuir com um relato observacional: convivo há 2O anos com uma pequena comunidade Caiçara do litoral sul do Rio. Nessas duas décadas, com a feliz chegada da eletricidade, vieram junto a TV e o celular, objeto de desejo de crianças e adultos. Muito curioso como a exposição à massa informacional deslocada do seu contexto original gerou mudanças drásticas na alimentação. Macarrão, biscoitos recheados e sucos prontos tomaram o lugar da comida tradicional. Todo mundo engordou
Até isto agora .
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