Demétrio Magnoli > Escarpas da morte Voltar

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  1. José Cardoso

    A melhor análise sobre o ocorrido. Como a prefeitura é eleita pelo povo local, e a ocupação do solo é um processo de décadas, abrangendo vários prefeitos, conclui-se que a responsabilidade é do povo local que não sabe auto governar-se.

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  2. Nilton Silva

    Perfeita análise do problema e de quebra ainda apontou uma solução. Parabéns ao colunista.

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  3. mara eroles

    Primeiro atender o básico, o agora. Que se faça um cadastro sério das vítimas que perderam tudo e após receberem as novas moradias que recebam também um fogão uma geladeira e colchões suficientes conforme número de moradores. É o básico para se viver. Auxílio de alimentos e psicólogos atuantes bem capacitados.

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  4. Marcos Benassi

    Uia, Demétrio, prezado, essa foi fina e classuda: ótima e competente análise, coisa de quem conhece.

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  5. Vito Algirdas Sukys

    No Brasil precisamos ter instituições sobre a mudança climática nos níveis de governo federal, estadual e municipal. Discutirmos as condições necessárias e suficientes para evitar as consequências do câmbio climático. Essas questões não trazem votos para os políticos então a sociedade civil deve se empenhar em criar as instituições de mudança climática no Estado brasileiro. Alternativas ao combustível fóssil como carro elétrico, energia solar, eólica não podem ficar nas mãos de políticos apenas

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    1. Marcos Benassi

      Hahahahah, meu caro, tamo precisando de gatos, do Deng ou de qualquer outro: a rataiada continua a roer! Dia desses vírgula um climatologista estimou em 25 bilhões a necessidade de pessoal e equipamentos para a adequada previsão climática. Fiquei pensando: essa grana, era capaz de resolver metade de todo o nosso problema costeiro, se bem empregada...

    2. Vito Algirdas Sukys

      Estimado Marcos, a previsão probalibilística pode ser bem executada por meus colegas de faculdade que trabalham no INPE. A vida humana não tem preço. Podemos equipar todos os estados brasileiros com modernos computadores meteorológicos e fazer previsões probabilísticas de sucesso para eventos extremos. Isso até ajudaria a aviação civil por melhores condições. Como disse Deng Xiaoping não importa se o político é de direita ou de esquerda (ele falou da cor do gato), desde que resolva o problema.

    3. Marcos Benassi

      Vito, meu caro, são duas as dimensões de cuidado, uma delas a tratada pelo Demétrio no artigo. A outra, como você destacou no comentário abaixo, é de previsão probabilística: há como se fazer isso de modo muito melhor do que fazemos atualmente. É preciso investimento na pesquisa, na captação de dados e na capacidade computacional. O conjunto da obra poderá mitigar os riscos aos quais estamos sujeitos.

  6. Vito Algirdas Sukys

    O modelo determinista de Laplace dizia que se conhecêssemos as condições iniciais poderíamos predizer o futuro exatamente. Porém os fenômenos aleatórios como o clima nos impedem de realizar esse sonho. O meteorologista Edward Lorenz usou um computador primitivo e viu que o clima se desenrolava de forma distinta. Os satélites coletam dados sobre o tempo até duas ou três casas decimais não detectam diferenças maiores. Ele descobriu o efeito borboleta. Max Born disse que o acaso é mais influente.

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  7. Diógenes Moraes

    Concordo plenamente, mas é um erro afirmar que a tragédia é somente política e a chuva não tem nada a ver com isso. O volume de água que caiu sobre São Sebastião naquele dia foi sem precedentes. Estima-se que equivaleria a 3 vezes a vazão de Foz do Iguaçu por segundo. As mudanças climáticas estão aí e vieram para ficar.

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  8. Alexandre Pereira

    Bom texto, boa análise. Difícil é é que as autoridades façam o óbvio, infelizmente.

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