Esse editorial é extremamente tendencioso, qualquer elogio ao bolsonarismo ,que tanto mal nos fez, mostra a insanidade que vive uma parte da imprensa marrom.

O editorial "Sem causa" apresenta o plausível raciocínio de que as recentes invasões promovidas pelo MST deram um discurso fácil para bolsonaristas atacarem o grupo. Todavia o artigo reconhece de modo claro o fato de elas terem sido criminosas, e o cerne de toda essa questão é justamente a natureza ilegal e violenta dos atos em foco. Ademais, tais barbáries despertam dúvidas sobre o real nível da mansidão tratada no texto como característica hoje significativa dos supostos desprovidos de terras.

Os leitores da folha, ávidos por justificar qualquer despautério da esquerda, chegam a comparar os atos de 8 de janeiro com a invasão das terras, ressalvando, eu claro, que a segunda é virtuosa. O fato eu que, queiram ou não os petistas, a cada passo se está pavimentando o retorno do bolsonarismo em toda a sua glória. E essa é a essência da advertência do editorial.

O MST queria que a empresa cumprisse um acordo firmado com eles. Segundo: o MST não "invade" terras, eles ocupam terras que pela lei deveriam ser destinadas à reforma agrária.

Caminharam sobre as sedes dos três poderes e as vandalizaram. Isso não irritou tanto a folha e nem atribuíram de imediato relação com Bolsonaro. Mas uma invasão de terras é tratada como o fim do mundo e culpa do Presidente Lula.

A Folha deveria investigar melhor a questão agrária do país, particularmente este conflito Suzano-MST. A coisa é bem mais complexa do que o editorial raso sugere.

Entre invasão de latifúndios feudais por uma massa de pobres coitados e invasão ao capitólio brasileiro com destruição do patrimônio público e tentativa de golpe por uma massa de ricos do bem, fico com aquele.

O presidente quer ver novos investimentos no Brasil, ora com insegurança jurídica esses investimentos se reduzirão. Estaria o MST boicotando o governo federal? Estão fazendo propaganda para o volta Bolsonaro?

alguns brasileiros são tudo farinha do mesmo saco. oportunistas, os que estavam nas portas dos quarteis e agora os que estão nas porteiras de propriedades produtivas...haja tornozeleiras. investigue quem está financiando todos.