Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Nelson Franco Jobim

    José Luis Borges não disse que não via graça nenhuma nos poemas de Gabriela Mistral?

    Responda
  2. José Eduardo de Oliveira

    os chilenos têm de cancelar são ditadores, genocidas e políticos corruptos e gente que não tem o que fazer. Irão cancelar Inés Suarez também, Pedro Valdívia. A História, o passado histórico não deve ser cancelado e sim o mau presente

    Responda
  3. Wil Prado

    Conheço e li livros de grandes autores chilenos contemporâneos e em nenhum deles percebi essa bobagem de cancelamento. Mistral e Neruda são considerados monstros sagradas e ponto final. Silvia vai na onda de conservadores que criaram artificialmente essa disputa e, pousando de analista isenta, nitidamente toma partido de Mistral.

    Responda
    1. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

      Ótimo comentário Wil ! O identitarismo, a outra face da direita, atua para referendar o regime do capital, Neruda é a antítese da colonização cultural inspirada pelas "artimanhas da razão imperialista" .

  4. elcio matos

    Se fossemos cancelar todas obras e personagens do passado que hoje são politicamente incorretos e errados, a primeira coisa a ser cancelada deveria ser a Bíblia.

    Responda
  5. Neli de Faria

    O povo de hoje, como não viveu no passado, quer cancelar tudo. Em fins dos anos sessenta e início dos setenta, tinha uma música de Sérgio Porto que era interessante , mas, seria censurada hoje.Gente que não pensa e não sabe que o passado não pode ser alterado diretamente do presente. O que Neruda fez, e se fez, hoje é reprovável, mas, lá, ainda mais no estrangeiro, Chile, seria à época? Não sei! Desconheço a história cotidiana chilena.

    Responda
  6. José Cardoso

    O Neruda foi de uma época em que machismo e marxismo eram mais que uma rima.

    Responda
  7. Alexandre Pereira

    Ora, queimar livros. Nova prática? Vamos imolar autores na fogueira de suas obras? Quem escaparia? Deveriam separar essas colunas como um aviso: espaço destinado para narrativas alienadas, por necessidade de alinhamento com a esquizofrenia cultural, como a hora do Brasil de Vargas, que acaba por desabonar causas nobres. Estarrecedor esse tipo de discurso identitário, pior ainda ao tentar passar a idéia de que o consenso da minoria é o que deve prevalecer. Democracia? Pois é.

    Responda
    1. Alexandre Pereira

      Lio texto Pedro, até mesmo as entrelinhas. Acho que deveria fazer o mesmo.

    2. Pedro Luís de Godoy Machado

      Você não vão leu o texto direito, Alexandre. A autora apenas descreve os fatos, sem dar uma opinião direta, até usando o condicional para falar dos erros do Neruda. E ela ainda ressalta a extraordinária qualidade das obras de água os autores. Respire fundo algumas vezes, concentre-se e use o raciocínio para ler.

  8. ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER

    Se fosse emparedado, para fazer minha escolha entre os dois; fico com Violeta Parra!

    Responda
  9. BENEDITA DE RIBEIRO

    Alteração de termos em obras literárias, cancelamento de artistas ... sei não. Já já a obra de Picasso vai virar uma bela fogueira.

    Responda
  10. Marcelo Carneiro da Rocha

    É Sylvia o texto saiu bem ruinzinho - não houve nem divisão no cancelamento - mas a gente sabe que voce faz melhor do que isso, na próxima tente imaginar outro onde os dois descritos gostassem de se ver comparados inteligentemente.

    Responda
  11. marilza abrahão

    O Ser Humano e suas contradições… Quando o aceitaremos como síntese?

    Responda
  12. Luis Nascentes

    Texto ruim hein! Tratar partidários por bandos, errar a data do estupro, contrapor contrários à Neruda com exaltadores de Gabriela que são a mesma coisa. Por fim, não diz a que veio, pois ela parece ser contra o cancelamento do estuprador abandonador de filha doente e a favor da lésbica cristã mas o propósito inicial do texto seria ser contra o cancelamento. Não passaria nem como redação do Enem por falta de coerência, veracidade e objetividade. O que ela quis escrever? Qual seu ponto de vista?

    Responda
    1. Christian Feitosa

      Também não percebi conexões no texto. As ideias foram jogadas sem alinhamento...

  13. Flavio Camilo

    "Se todos os rios são doces de onde vem o sal do mar? E o outono, ele existe mesmo ou é uma estação clandestina?" Neruda. Tão estranho quanto cancelar a obra pelas ações do ser humano autor é cancelar o autor ser humano pela força da obra. Mas essa do fantasma de Neruda em 74 foi muito boa rs.

    Responda
  14. Angela Mosna

    Como Neruda poderia servir como diplomata em 74 ,se ele morreu em 73 ???? Sra. Historiadora : revise os textos que lhe são entregues para assinar ,ou troque seus ghost writers.

    Responda
    1. Barbara Maidel

      Essa parte do artigo ficou um pouco confusa, o correto é: Neruda teria estuprado uma camareira nos anos 30, o que foi revelado em um texto que ele escreveu e publicado em suas memórias póstumas, em 74.

  15. Neli de Faria

    O que Neruda fez é reprovável, mas, não se pode analisar o passado com o Olhar do Presente. Inadmissível a falta de inteligência das pessoas de hoje, repiso-me, apedrejar o passado, com o olhar do presente. O passado já passou, não dá para retornar ao passado e alterá-lo. Se tivesse essa competência, o presente não seria o mesmo. Gostava de Neruda, continuo a gostar.

    Responda
    1. Neli de Faria

      Senhora Ana: vivi a década de setenta.Era jovem! Lembro quando Neruda ganhou o Nobel. Determinadas condutas à época, não eram reputadas como Tipos penais. Então, não se pode julgar aquele período com o Olhar de hoje. Até porque não se pode modificar o passado direto do presente. A admiração que tive por Neruda continua.E, Mil Novecentos e Setenta e Sete, na Faculdade de Direito do Largo , a imortal Ruth Escobar declamou lindamente o Poema Vinte.

    2. Neli de Faria

      Senhora Ana! Talvez não me tenha feito entender:por isso, repiso-me, não sei o que ocorreu ou assédio ou o que ele fez. Até há pouco tempo, um beijo forçado não era considerado grave.Se tiver uma Máquina e puder voltar ao passado, poderia enquadrar o malfeitor. Se a senhora puder voltar ao passado, modifica a História, e dê o Prêmio Nobel para o Jorge Amado, quiçá Saramago. Se puder retornar no início dos anos setenta, me avise lá para eu me casar,e aprender a costurar e cozinhar.

    3. Anna Rodrigues

      Quando o estupro foi aceitável? Estamos falando da década de 70.

  16. paulo werner

    Dois bandos? Gostaria que a historiadora dissesse quando símbolos viveram a estabilidade semântica supostamente violentada pelo “bando” feminista. Deveríamos invejar os chilenos! Tivéssemos sua vivacidade e atividade política, Osvalds e Lobatos estariam em seus lugares, assim como a revolta de 32 e o golpe de 64. Mas parece que a historicidade dos símbolos anda incomodando até mesmo historiadores….

    Responda